A antiga cidade de Loourenço Marques transformou-se na atual Maputo após a indepêndência de Moçambique, mas ainda hoje conserva (com baixo grau de manutenção) o património da época colonial. Com uma localização imbatível nas margens do Rio Maputo e uma longa linha costeira no Índico, a capital moçambicana foi uma agradável surpresa. Com apontamentos que fazem lembrar Lisboa mas umas cores de pôr-do-sol que só se podem encontrar em África. Aqui fica a minha lista de cinco coisas a não perder em Maputo.
1. Pôr-do-Sol no Hotel Cardoso
Foi o nosso primeiro programa na cidade, depois de 24h entre aviões e aeroportos e após um sestinha reparadora no hotel, decidimos apanhar um táxi até ao Hotel Cardoso onde nos tinham recomendado uma bebida ao pôr-do-sol. O conselho não desiludiu e foi o melhor cartão de boas-vindas de África, as cores do céu não se assemelham a nenhumas outras e o espaço, num edifício clássico na cidade é bastante agradável. Ficam as cores da fotografia, que explicam melhor a experiência do que quaisquer palavras.

2. Ficar alojado no Hotel Polana
“A grande Dama de África!, já foi considerado um dos melhores hotéis da região pela experiência de glamour que proporcionava aos seus hóspedes. De arquitetura colonial da década de 20 do século passado, era um ponto incontornável na cidade de Lourenço Marques nas décadas seguintes. Com a independência de Moçambique e a guerra civil que se seguiu a decadência tomou conta do espaço. Recentemente o grupo Serena comprou o espaço que tem sido gradualmente requalificado e onde podem voltar a ter uma experiência diferenciada e sentir que estão numa pequena viagem no tempo. A decoração das áreas internas do hotel, o seu bar e zonas de esplanada com vista para a piscina, o seu elevador de época e os corredores que se mantem com o estilo do século passado, bem como a área de spa, foram as minhas zonas favoritas do hotel. Mas deixo-vos com as fotografias e a sugestão de que numa visita a Maputo passem pelo menos uma noite por lá.







3. Provar a lagosta grelhada e o camarão tigre
Impossível ir a Moçambique e não pensar numa bela parrilhada de marisco com muita coisa a que normalmente não temos acesso por cá. O marisco em África é de águas quentes e portanto não exatamente igual ao que podemos encontrar em Portugal, mas também muito mais abundante e por isso a preços mais acessíveis. Não é barato comer bem em Maputo, mas é possível comer muito bem. Durante os dias em que estivemos por lá fizemos algumas refeições fora e tenho três sugestões para dar.
O primeiro restaurante era simples, e foi também o mais económico dos três (20 euros por pessoa). Mas as lulas e os camarões king que comemos estavam super bem confecionados. É uma ótima opção para a hora de almoço já que podem conjugar com uma visita ao centro da cidade. Estou a falar do restaurante da Estação de Caminhos de Ferro da cidade. Um dos pontos que não podem perder na Baixa de Maputo.
A segunda sugestão é o Zambi, vão encontrar referencia a este restaurante na Marginal de Maputo em vários reviews de onde comer na cidade. Nós fomos testar logo na primeira noite e gostamos bastante. Provamos lagosta numa parrilhada que incluía outros mariscos e vinha acompanhado com umas batatinhas ótimas, boas opções de vinhos e, surpresa ou não, um pão maravilhoso. O preço por pessoa ficou a rondar os 40 euros por pessoa.
A última sugestão, que foi por sinal o último jantar da nossa viagem, e sem dúvida o melhor, foi no restaurante Ocean, na região de Polana e a uma curta caminhada do Polana Serena Hotel. Comemos uma parrilhada de marisco que incluía lagosta, camarão tigre, camarão king, lagostins, ostras… tudo bons mariscos nobres em quantidade. Acompanhado de vinho branco português. A fartura era imensa e foi uma mariscada digna desse nome. O ambiente do restaurante era descontraído e com bom gosto, um serviço diferenciado. Uma experiência a repetir. O preço por pessoa ficou nos 60 euros.




4. Fazer um passeio a pé pela Baixa da cidade
Não podem passar por Maputo sem ter um cheirinho do que foi Lourenço Marques, a baixa da capital moçambicada mantém muitos dos edifícios coloniais. O estado de corservação dos mesmo não é o melhor, mas é possível perceber a influência portuguesa na arquitectura e imaginar as avenidas novas de Lisboa em algumas das suas zonas residenciais. Comecem o passeio pela visita à Catedral na Praça da Independência, comecem a descer até ao rio, passando pela Casa de Ferro e pelo jardim Tunduru, até chegar à Fortaleza de Maputo que podem visitar pelo interior. De seguida sigam para a vossa direita e visitam o Mercado Central e por fim a Estação de Caminhos de Ferro. Será um bom passeio pela baixa que vai mostrar os principais ícones da cidade.









5. Atravessar a nova ponte sobre o Rio Maputo
Um dos poucos elementos na infraestrutura da cidade que surgiu nos últimos anos foi a ponte que liga Maputo a Catembe, a região a sul do rio. Mas transformou a imagem da cidade e a sua imponencia faz-se sentir. Vale a pena atravessar a ponte, não só para apreciar as vistas para Maputo, mas também para aproveitar a zona de praias e o Parque Nacional de Maputo que se espraia daqui até à África do Sul.
A cerca de hora e meia de viagem vão encontrar as praias da Ponta do Ouro, onde passamos duas noites para relaxar, aproveitar o sol e o mar. A estrada atravessa o parque nacional e tem um tapete novinho em folha pelo que a viagem se faz lindamente e vale a pena.



(+) Outra opção de alojamento em Maputo – GuestHouse 1109
Se procuram uma opção de alojamento mais em conta mas com os requisitos mínimos de limpeza e localização, esta guesthouse é uma ótima opção. Ficamos lá alojados em duas noites que estivemos “em trânsito” na cidade e a relação qualidade-preço foi ótima. Quartos simples mas confortáveis e limpos, uma casinha que foi remodelada e conta ainda com uma pequena piscina e uma área comum de lazer e pequeno-almoço. Staff muito atencioso.
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