Uma pessoa está a milhares de quilómetros de casa…

…vai ao site oficial da CNE tentar saber os resultados oficiais das eleições autárquicas na sua freguesia. Entra, lê informação a dizer que já só falta apurar uma freguesia em todo o país. Procura a sua. Pimbas, é a única que falta.
Somos menos de 5000 eleitores, a abstenção foi o que se sabe, e ainda não conseguiram dar conta da coisa? Que diabos estará a acontecer?
Amanhã ainda descubro que o meu próximo presidente da Junta de Freguesia é o George W. Bush!

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Vá votar!

Pela primeira vez desde que tal me é permitido que não vou votar! 

Aguardei ansiosamente o dia em que fui às urnas pela primeira vez, menos de um mês depois de ter feito dezoito anos. Daí para cá votei em presidenciais, em legislativas, em autárquicas, em europeias e até num referendo. É o nosso direito – e principalmente dever – mais fundamental e nunca deixei de o exercer… Até hoje. Quando marquei esta viagem de um mês  para Bratislava não havia ainda data para as eleições, mas a verdade é que não me lembrei disso, desde início de Maio que tinha estes planos. Assim que me apercebi do “problema” que tinha em mãos tentei procurar e informar-me sobre as condições para votar antecipadamente. Uma vez que vinha a estudo/trabalho alguma das condições  havia de contemplar a minha situação. Pois, haver até havia. Duas. Mas nenhuma delas em que os prazos se adaptassem à minha viagem. Quem fez a legislação parte do princípio que o eleitor apesar de estar ausente no dia da eleição, está presente nos dez dias anteriores. Ou seja, como saí de Portugal há 15 dias não pude exercer o meu direito ao voto. São umas eleições muito importantes para o meu concelho e penso que também o serão nos vossos. Eu estou profundamente desiludida por não poder contribuir para a escolha dos novos órgãos autárquicos do meu concelho.  Vocês que estão em casa, levantem esse rabo do sofá e não percam a vossa oportunidade!

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Nos telhados de Paris.

Durante este dias que passei em Paris resolvi fazer uma outra visita já há algum tempo prometida mas por um motivo ou por outro (não me lembro de nenhum) sempre adiada. Conhecer a vista da cidade do último piso do Printemps e das galerias la Fayette.
No Printemps a visita foi mais ou menos adiada de novo, porque começou a chover quando lá chegamos, ou seja, ficamo-nos pelo café e nada de varanda. Mas finalmente o Sol abriu e pudemos disfrutar da vista sobre a cidade quando estavamos já no topo das Galerias la Fayette.
As imagens falam por si. read more

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Planos para um fim-de-semana em cheio.

Impossível vir morar um mês para o centro da Europa e não pensar nas inúmeras possibilidades de viagem que esta localização geográfica abre. E pronto, eu que não resisto a um belo passeio, pesquisei bastante e montei o itinerário perfeito para o fim-de-semana que se aproxima.
Pelo que, amanhã de manhã, pego no saco e até terça-feira podem encontrar-me por aqui.

Ljubljana (Eslovénia)
Bled (Eslovénia)
Zagreb (Croácia)
Então, o que acharam? Só falta o São Pedro ajudar para conseguir um cenário perfeito. read more

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Saudade é… #3

…não passar, pela primeira vez, um domingo eleitoral em casa. Estar muito revoltada por não ter tido a possibilidade de votar antecipadamente – hello idiotas que fizeram a legislação, a malta que está fora a trabalho no domingo de eleições não está fora a trabalho SÓ nesse dia, normalmente é um período de tempo mais ou menos alargado! – e ir passando as noites a ver debates na televisão online. Obrigada RTPinformação pelas transmissões online em directo. Mais ninguém pensa em nós. read more

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Encontro com o futuro.

Num dos dias que passei em Paris fui passear até à zona da Défense. Há bastantes anos que não ia para aqueles lados e gostei da visita. A cidade moderna construída à volta da estátua La Défense transporta-nos quase que para o futuro. Com as suas obras de arte modernas espanhadas ao longo da alameda, é possível tirar algumas fotografias bem giras.
O grande arco da Défense encontra-se mesmo no enfiamento do outro arco, o do Triunfo, e apesar dos 5 km que os separam vêem-se perfeitamente. read more

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Balanço da minha primeira semana em Bratislava.

Apesar de já ter saído de casa há mais tempo, cheguei a Bratislava, de armas e bagagens, há apenas uma semana. Se por um lado o tempo passou a correr, e nunca diria que uma semana já foi, por outro lado parece que já cá estou há meses e já conheço e mexo-me facilmente para todo o lado.
Viver na Eslováquia não é fácil. Para começar, fora dos circuitos turísticos e da universidade ninguém fala inglês. Comprar um bilhete de comboio ou ir ao supermercado pode ser uma aventura!
No geral a vida é mais barata do que em Portugal.
Toda a vida deles se desenrola duas horas mais cedo que em Portugal, às sete da manhã o dia já está a render, mas às dez da noite tudo dorme.
Tendo em conta que no meu quarto, na residência, não há cortinas, persianas, portadas ou algo que corte a entrada da luz – apenas um  pequeno estore branquinho que quando corrido dá uma certa privacidade da varanda do vizinho, porque da luz nenhuma – até nem está a ser muito difícil adaptar-me a essa realidade.
No entanto neste tempo que passou já conheci mais duas cidades Eslovacas, Trnava e Trencin, passei um dia em Viena (mesmo aqui ao lado) e já conheço “como a palma da minha mão” o centro de Bratislava.
Já tenho os meus planos de trabalho e já comecei as experiências no laboratório, já conheço os colegas novos e já sei onde encontrar as melhores cantinas.
Já estou enturmada na residência, já houve uma noite de pizzas and beers, e há planos de “festinhas” futuras.
Já fui ao ballet, ver o Romeu e Julieta, e tenho planos de ir à Ópera.
Foi uma boa semana, venha a próxima! read more

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