Month: July 2014
Stop-over em Munique, reportagem fotográfica.
Algures entre as 7h e as 9h30 da manhã, domingo de Páscoa. Conclusão: tudo fechado. nem um transeunte para contar a história. Só uns malucos que se abalaram do aeroporto, em escala para chegar a casa, para ‘esticar as pernas na cidade’.
-Isartor -Viktualienmarket -Marienplatz -Odeonsplatz -Residenz -Asamkirche -Karlsplatz -Random
Eu sei que prometi alguma coisa para o ‘amanhã da quarta-feira passada’…
Stop-over em Munique – logística e roteiro.
É difícil explicar a alguém que é possível fazer o roteiro básico de uma cidade em apenas 3 horas, mas o facto é que depois de muitas viagens, com um bom ritmo, um plano bem estudado, e uma cidade cujas atracções sejam bem centrais, tudo é possível.
No regresso da nosso viagem à Índia faríamos uma escala de 7 horas em Munique, chegando às 5h da manhã e partindo de novo às 12h, num domingo de Páscoa. Pode parecer um horário péssimo e mesmo a convidar a uma soneca num qualquer banco do aeroporto, mas a verdade é que eu nunca digo que não a uma viagem atribulada e corrida. Daí que encarámos aquilo que foi mais ou menos ‘ir tomar o pequeno-almoço ao centro da cidade’.
Já tinha estado em Munique há uns anos, o que ajudou a saber exactamente onde queria ir e o que queria rever. Deixo-vos aqui um plano detalhado desta aventura expresso, para que quando tiverem uma oportunidade parecida não se arrependam por ter ficado a ver as montras do dutty free no aeroporto. – Comboio Aeroporto <> centro da cidade
Há duas linhas de comboio (S-Bahn) que ligam o aeroporto de Munique ao centro da cidade, a S-1 e a S-8, e demoram cerca de 45 minutos (depende da estação em que saírem). No aeroporto é muito fácil encontrar a estação do S-Bahn uma vez que as indicações são óptimas, mas podem levar já uma ideia consultando este mapa aqui. Os bilhetes podem ser comprados nas máquinas da estação indentificadas com o símbolo da rede de transportes da região de Munique (MVV) e existem duas versões:
– o bilhete de uma pessoa (11,70 euros)
– e o bilhete de grupo, até 5 pessoas (21,30)
O preço é um bocado puxado, principalmente para o bilhete simples de quem quer apenas ir até ao centro da cidade e voltar, mas permite fazer viagens ilimitadas durante um dia e se for partilhado pode ser muito boa opção. As condições mais detalhadas podem ser consultadas aqui. -Percurso no centro da cidade
Este é um roteiro básico de reconhecimento que fizemos em menos de três horas, claro que não é o ideal e implica não visitar nenhum destes locais por dentro mas apenas ir andando pelas ruas para absorver o movimento da cidade (no nosso caso o não movimento – também é interessante (!) – já que era a manhã do domingo de Páscoa).
Se não forem umas lesminhas prometo que vão ter ainda uns 20 minutos relaxados numa esplanada para beber uma cerveja da Baviera. Se tiverem mais umas horinhas, algo que se pareça com um dia inteiro aproveitem para disfrutar melhor do Viktualenmarkt, para entrar no Residenz ou para subir ao topo da Rathaus na Marienplatz. Se sobrar algum tempo apanhem o metro até ao Englisher Garten, aproveitem para beber lá a cerveja prometida e imaginem que estão em pleno OktoberFest. Roteiro fotográfico amanhã.
Acho que este ano vou antes dedicar-me ao… andebol? voleibol? atletismo?

Só certas pessoas é que não desgrudam.
Índia, as pessoas.
Para terminar em beleza a série de posts sobre a Índia, cerca de 3 meses depois de ter chegado (shame on me), aqui ficam algumas das fotos incríveis que tirámos. As pessoas.
Vale a pena só ficar sentado em algum lado a vê-las passar, principalmente às mulheres nos seus sarees e kurtas coloridas. É uma imagem tão contrastante com a pobreza e a sujeira que nos rodeia. A diferença cultural na forma de vestir, de se enfeitarem, é fascinante. Dava vontade de tirar fotografias a todas as pessoas que passavam na rua. Felizmente também ninguém se ofendia, até se aproximavam e ‘posavam’ para as fotografias, e o que eles gostavam de tirar fotos também connosco. Acho que ainda somos mais exóticos para eles (o guia disse-nos que algumas daquelas pessoas que nos abordavam e tentavam tirar fotografias muito provavelmente nunca tinham visto um Europeu branco, incrível!).
Índia, dicas e roteiro.
-Roteiro
A ideia de viajar para a Índia sem o apoio de uma agência de viagens nacional começou a ganhar força quando reparamos que os preços caiam quase para metade. Depois de semanas de pesquisa na internet, de ler todos os reviews e mais alguns decidimos avançar por conta própria e apenas com o suporte ‘no terreno’ de uma agência de viagens Indiana.
Comprámos os bilhetes de avião na Internet, à Lufthansa, e começamos a negociar os percursos e os passeios com a agência A1 – Tour and Travels, India (A1toursindia@gmail.com). Acabamos por fechar um roteiro que incluía o Triângulo Dourado – passeio clássico entre Delhi, Jaipur e Agra – de carro, e uma extensão de uma noite (viagem de avião) a Varanasi.
Mesquita ‘Jama Masjid’
A construção da mesquita mais imponente e famosa da Índia foi ordenada pelo imperador mongol Shah Jahan, o mesmo que mandou construir o Taj Mahal, e foi concluída no ano de 1656.
Possui uma área enorme de pátios interiores que podem acomodar até 25000 fiéis e o edifício principal apresenta três cúpulas e dois minaretes de 41 metros de altura. Construída numa pequena colina bem no meio de Old Delhi, a sua figura destaca-se na imagem da cidade. Somos nós, lindas. Bem em frente à mesquita fica o Red Fort, que não tivemos oportunidade de ver de perto.