-Roteiro
A ideia de viajar para a Índia sem o apoio de uma agência de viagens nacional começou a ganhar força quando reparamos que os preços caiam quase para metade. Depois de semanas de pesquisa na internet, de ler todos os reviews e mais alguns decidimos avançar por conta própria e apenas com o suporte ‘no terreno’ de uma agência de viagens Indiana.
Comprámos os bilhetes de avião na Internet, à Lufthansa, e começamos a negociar os percursos e os passeios com a agência A1 – Tour and Travels, India (A1toursindia@gmail.com). Acabamos por fechar um roteiro que incluía o Triângulo Dourado – passeio clássico entre Delhi, Jaipur e Agra – de carro, e uma extensão de uma noite (viagem de avião) a Varanasi.
Dia 1 – Lisboa – Delhi (voo)
Dia 2 – Delhi – Jaipur
Dia 3 – Jaipur
Dia 4 – Jaipur – Agra
Dia 5 – Agra – Delhi
Dia 6 – Delhi – Varanasi (voo)
Dia 7 – Varanasi – Delhi (voo)
Dia 8 – Delhi
Dia 9 – Delhi – Lisboa (voo)
As viagens por estrada na Índia são uma verdadeira aventura e extremamente cansativas, vão preparados para demorar sete horas para fazer uns míseros 250 km, por isso se hoje fosse a refazer este roteiro teria passado todo o quinto dia em Agra e no sexto dia apanhava o avião de Agra para Varanasi. De resto penso que foi bem optimizado e aproveitamos ao máximo.
– Alojamento e alimentação
Não arriscámos em nada, escolhemos a cadeia sueca Radisson como hotel em todos os destinos onde pernoitamos. Hotéis bastante bons e com padrão ‘europeu’.
Definitivamente evitámos tudo o que fosse comida ‘de rua’, as condições eram péssimas e não dava para arriscar. Comemos em alguns restaurantes Indianos, sempre em locais recomendados. – frutas e saladas interditas -.
A culinária é bastante alternativa, de peixe nem passamos perto e de carne apenas frango e cordeiro, os legumes abundam, o arroz também e tudo pica quanto baste.
O pão (naan) de alho é uma maravilha que salva qualquer refeição.
Chamuças indianas, as nossas são melhores.
MacEgg, um hamburguer alternativo.
-Segurança
Perguntaram-me então e é seguro andar sozinho na Índia? Penso que não. A verdade é que nunca me senti insegura ou em perigo em lado nenhum, mas a verdade também é que a agência Indiana tinha à nossa espera no aeroporto um motorista e um acompanhante que só nos largavam sozinhos no hotel ou com um guia à entrada dos locais que íamos visitar. (Coisa que nós não solicitamos directamente, mas eles estavam sempre lá!) Só nos deixaram andar sozinhos às compras num centro comercial claramente classe alta e nos mercados veio sempre alguém acompanhar-nos, praticamente nunca estivemos sozinhos. Ou seja, acho que apesar de não sentirmos os problemas eles existem, a maneira como nos supervisionavam a todo o instante não era comum (andei muito mais à vontade no Cairo em 2010, por exemplo), o que nos leva a concluir que o perigo deve ser bem real.
– Peculiaridades culturais
O conceito de caixote do lixo ainda está muito longe de chegar à Índia, vão preparados para o pior que conseguem imaginar.
A convivência com os animais é demasiado próxima, estejam atentos porque podem olhar para o lado e ter uma vaca a 20 cm de vós, ou então um cão, ou uma cabra, ou um camelo, ou um macaco, enfim… a fauna é variada.
Aquele livro de código que todos temos que decorar um dia, se quisermos passar no exame e obter a carta de condução… Fiquei na dúvida se lá nem há regras ou se só não as cumprem. (Andei em contra-mão!!)
Casa de banho, pois… tendo em conta algumas coisas que vi, se calhar não têm!
Os indianos, principalmente as indianas e as suas roupas e enfeites, terão um post à parte.
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