Cinque Terre.

Para além da visita rápida a cidade, Milão serviu principalmente de base para explorar alguns outros recantos do norte de Itália. E o primeiro deles não foi um recanto, mas sim cinco. Monterosso, Vernazza, Corniglia, Manarola e Riomaggiore.Acho que as imagens vão dispensar muitas palavras, são as terrinhas mais encantadoras de sempre. Valeu bem a pena a viagem de três horas de comboio para cada um dos lados para poder passar o dia por aqui.

O Parque Natural das Cinque Terre oferece a possibilidade de comprar, por doze euros, um bilhete diário que dá acesso ao comboio que faz a ligação entre todas as terre e ainda ter acesso aos trilhos que as unem – neste momento a Via dellAmore está fechada para obras porque houve algumas derrocadas no caminho.

Nós aventuramo-nos a fazer a ligação entre Monterosso e Vernazza mas fica já aqui o aviso de que foi mesmo uma ventura para a qual não íamos minimamente preparadas. O trilho é bem difícil, íngreme, irregular, e perigoso e requer umas boas sapatilhas de montanha e uma preparação física aceitável. Foram mais de duas horas a caminhar debaixo de Sol forte (levem muita água) e vestidas para a praia nós não estávamos em nada a contar com aquilo.
Conseguimos terminar, mas ao fim da primeira meia hora, sempre a subir vi a minha vida a andar para trás, felizmente acabamos por chegar a uma zona de planalto menos exigente fisicamente, mas perigosa principalmente para quem tem vertigens, algumas zonas de trilhos são bem estreitas e na beira do precipício.
Ou seja, vão bem preparados com sapatilhas/botas de montanha, levem água e algo doce na mochila, evitem a hora de maior calor e levem a máquina fotográfica, porque as vistas vão compensar todo o sacrifício.
Depois da aventura que é completar um destes trilhos há apenas mais duas coisas para fazer, subir e descer ladeiras para explorar as terre – o que nós fizemos em Vernazza, Manarola e Riomaggiore – intercalar os passeios com um mergulho nas águas quentes do Mediterrâneo – Monterosso, Vernazza e Manarola – e acabar o dia de papo para o ar na praia em Monterosso, de onde o comboio partiria de novo até Milão. read more

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Um fim de tarde no centro de Milao.

Soltem os fogos, finalmente vão começar os posts sobre a minha loooonga aventura (que ainda dura) por essa Europa fora.Fui colocando alguns instamomentos por aqui, mas posts que é bom ainda não havia nada. Mas é desta…Estávamos num distante dia do final de Agosto (aquele em que se bem se lembrem nem calor decente fez…) e eu partia com duas malas gigantes em direcção a Milão, a primeira paragem da viagem.Aterramos por volta da hora de almoço, mais as complicações das malas, o autocarro até a cidade, instalámo-nos e tal, se ó as cinco da tarde estávamos na rua prontas a explorar.Uma vez que perto das seis tínhamos marcada uma visita ao Cenacolo Vinciano, o famoso refeitório onde é possível ver a Última Ceia de Leonardo Da Vinci, o passeio foi feito em versão express e apenas aos ícones mais importantes da cidade. (Não houve tempo para ver montras nem para comprinhas… snif, snif, vou ter de voltar…)O passeio facilmente se arrastou até se transformar em jantar, uma bela pizza com vista para o castelo Sforzesco, e rendeu também algumas fotografias by night.

Galerias Vitorio Emanuelle.

 by night…

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mnaa – Museu Nacional de Arte Antiga.

Para terminar com a ronda de posts ‘Vá para fora cá dentro’ sobre os dias que passei na zona de Lisboa este ano, ficam as imagens do Museu Nacional de Arte Antiga. Uma visita que queria fazer há muito e que estava na lista de prioridades para as actividades da viagem.Já diz o ditado que ‘Santos da casa não fazem milagres’ e uma pessoa corre meio mundo para ver coisas incríveis e depois adia sempre tudo o que fica dentro de portas. Mas desta vez não escapou e pude ver todas aquelas obras que nos perseguem uma vida nos livros de história… Tenho a certeza que vão reconhecê-las. Espero incentivar-vos a tirarem um bocadinho do vosso tempo e fazerem, também, uma visita ao museu…

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Mosteiro da Batalha.

…ou Mosteiro de Santa Maria da Vitória, foi mandado construir por D. João I em agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota.A sua construção durou dois séculos (sete reinados) e só ficou concluída no ano de 1517, pelo que o estilo manuelino está presente em todo o edifício. As capelas imperfeitas,  cujo planeamento começou anos mais tarde e nunca foram concluídas são um exemplo único do gótico português.Estão aqui sepultados os reis D. Joao I e a rainha D. Filipa de Lencastre e ainda toda a sua descendência, a famosa Ínclita Geração.É, desde 2007, património mundial da UNESCO.

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O ponto mais ocidental da Europa.

Cabo da Roca, concelho de Sintra.Descrito por Camões, nos Lusíadas, como o local ‘onde a Terra se acaba e o Mar começa’.Apesar da vista fantástica que nos rodeia, é um marco mais simbólico do que outra coisa, mas é sempre impressionante imaginar um mapa-mundo e saber exactamente onde estamos sem precisar da ajuda do GPS 🙂 – Há palermices piores…

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Domingo de manhã no Palácio de Queluz.

Mandado construir por D. Pedro de Bragança – filho de D. Joao V e irmão do rei D. Jose – para instalar a Casa do Infantado (titulo pertencente ao segundo filho do Rei) passou para a casa real quando D. Pedro se tornou rei por casamento com a sua sobrinha e herdeira ao trono, D. Maria I.A sua construção começou em 1747 e e um dos últimos grandes edifícios da Europa construídos em estilo rococó.Em1794 o Palácio tornou-se a residência oficial da família real portuguesa e foi la que nasceu o futuro rei de Portugal e imperador do Brasil, D. pedro IV (I do Brasil), já de regresso a Portugal e depois da Guerra civil que entregou finalmente o trono a sua filha D. Maria II, D. Pedro viria a falecer (1834) no mesmo quarto do palácio onde nasceu (1798).Visitamos o palácio num agradável domingo de manha e ainda posso informar-vos que se forem habitantes do concelho de Sintra não pagam nada para entrar aos domingos (se não forem a coisa já não se faz assim tao barata…).Aproveitem a visita ao interior do palácio e se o tempo estiver convidativo aproveitem o passeio nos jardins e a cafeteria que fica perto do Canal de Azulejos construído no Rio Jamor que atravessa os jardins do palácio.

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Dois dias ao redor do estuário do Sado.

Setúbal, era a única capital de distrito de Portugal continental onde nunca tinha posto os pés. Não é mais. Aproveitamos os dias passados na zona de Lisboa, este Agosto, e fomos dois dias até à região. Passando por Alcácer do Sal, pela Comporta, por Tróia, por Setúbal, pelo Portinho da Arrábida, atravessando a Serra, e por Sesimbra. Sem esquecer o ponto alto da viagem, o passeio de barco no Estuário do Sado para ver os golfinhos foi bem sucedido! Há fotos!

Alcácer do Sal.

 Comporta e Tróia.

 Setúbal.

 Em busca dos golfinhos do Sado.

 Arrábida.

 Sesimbra.

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