Bratislava, roteiro e dicas práticas.

Aqui está o post mais útil do mundo da blogosfera sobre tudo o que precisam saber para dar um saltinho a Bratislava e voltar (caso estejam por perto). Como chegar à cidade: – De avião: Bratislava tem um pequeno aeroporto, principalmente servido por companhias low cost, a cerca de 10 km do centro da cidade. É um óptimo ponto de chegada para visitar a região, para malta que não nada em dinheiro (os outros vão para Viena). O aeroporto é servido por duas linhas de autocarro, o 96 e o 61. Fixem-se no 61, caso tenham como destino o centro da cidade – o 96 atravessa o rio e vai para a zona de Petrzalka. O destino final da linha 61 é a estação dos comboios (Hvlaná Stanica), apanhem este bus e saiam na paragem anterior – Námestie Franza Liszta – (normalmente há um painel de informação dentro do autocarro, se não tiver e sairem na última também não é grave – ver secção como chegar de comboio). Dali atravessam a passagem superior para peões e apanham do outro lado da rua, paragem SAV, a linha 83 ou 84 até Hodzovo Námestie, em frente ao Palácio Presidencial. A outra opção de aeroporto de acesso à cidade é Viena, desta vez para carteiras mais recheadas já que as companhias não low cost usam este aeroporto como base na região. É igualmente fácil chegar daqui até ao centro de Bratislava, apenas um pouco mais demorado. Existem imensos autocarros que saem do aeroporto de Viena directos ao centro de Bratislava, dificilmente terão de esperar mais do que 1h para apanhar o seguinte. As paragens de autocarros ficam mesmo à saída do terminal, vão esbarrar com elas, e para Bratislava partem todos da linha 4. Há duas companhias que fazem o percurso, a Blaguss (promete uma viagem de cerca de 45 minutos e pára debaixo da Ponte SNP (Novy Most) – junto ao rio e bem na entrada do centro histórico) e a Slovak Lines (em cerca de uma hora estarão na estação de autocarros de Bratislava – ver secção como chegar de autocarro). Ambas praticam preços semelhantes, por volta de 7 euros uma viagem simples e de 12 para ida/volta. – De comboio: Bratislava está ligada por comboio às principais cidades dos países envolventes. Já relatei (aqui) a viagem que fiz de comboio até à Polónia, mas podem ir até Berlim, Praga, Budapeste, onde quiserem. O percurso entre Viena e Bratislava dura cerca de 1h hora e há praticamente um comboio por hora para cada lado a todas as horas do dia, sai de Viena da Hauptbahnhof e se fizerem o percurso Viena-Bratislava-Viena no mesmo dia o bilhete de cerca de 15 euros ainda vos permite fazer duas viagens nos autocarros de Bratislava, óptimo para ir e voltar para o centro da cidade. Chegados lá só têm de apanhar a linha 93 até Hodzovo Námestie ou descer a rua até à paragem SAV e apanhar o 83 ou 84 tal como sugerido na secção anterior. – De autocarro: A estação de autocarro, de onde chegam a maioria dos autocarros que vêm de fora da cidade fica não muito longe do centro da cidade, se apanharem o trolley 208 ou 206 podem sair na mesma Námesti Hodzovo já referida nas secções anteriores. – De barco: O rio Danúbio passa bem no centro da cidade de Bratislava, tornando a chegada por rio (há diariamente várias companhias a fazer o percurso Viena – Bratislava – Budapeste, umas numa base de transporte de ligação entre cidades outras mais ao estilo cruzeiro) bastante atractiva. Existem também passeios de barco pelo Danúbio nas imediações da cidade que partem da mesma zona, por exemplo para o Castelo de Dévin. Roteiro base: Aqui fica uma sugestão de roteiro que pode ser feito num dia, ou em meio, depende da velocidade das vossas pernas e da calma com que visitarem ou não as várias igrejas e pequenos museus que vão encontrar ao longo do percurso. Começa pelo Palácio Presidencial da Hodzovo Námestie e segue até à Hurbanovo Námestie, de lá viram à direita até à zona de Kapucinska onde têm a primeira vista sobre a colina do castelo e onde podem atravessar a estrada para começar a subida até ao topo. Chegados ao cimo é possível visitar o castelo e tirar belas fotografias do Danúbio e das suas margens, é possível avistar a Áustria. Descendo pelo lado contrário até à base da Novy Most (ponte nova, subi ao topo da ponte à noite e rendeu algumas das fotos que podem ver aqui), podem passar em seguida pela Catedral de St. Martim, pelo jardim da Hviezdoslavovo Námestie – onde se encontra também a ópera antiga -, e voltar até junto ao rio. Depois de uma pequena caminhada ao longo do Danúbio voltam a ‘entrar’ na cidade até à Blue Church, uma igreja pequena mas original que justifica o pequeno desvio até lá. De regresso ao centro da cidade podem visitar o Palácio Primacial e a Câmara na praça por trás da praça principal (Hlavné Námestie) e terminar o dia sentados numa esplanada da animada rua que termina na Porta de São Miguel. Podem ver alguns deste locais aqui e aqui.
Passeios de meio dia a partir de Bratislava: – Dévin (aqui) – SchlossHof (aqui) – Red Stone Castle (aqui)

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Trencin, no centro da Eslováquia.

Trencin é um vila no centro da Eslováquia, a cerca de duas horas de comboio da capital. Conhecida pelo seu castelo medieval que se empoleira no topo da colina adjacente e que se destaca de qualquer ponto da cidade.
É possível apanhar um comboio directo até lá e passar uma horas agradáveis a explorar este recanto. Preparem-se para a subida até ao castelo, tem um declive impressionante e o meu pulmão não estava preparado para tal desafio, mas a vista de lá de cima era óptima e a visita guiada ao interior do castelo valeu a pena, apesar de ser guiada em… eslovaco.
Sendo que esse é mesmo o único problema da cidade, não encontrei uma alma que falasse inglês e até conseguir almoçar por lá foi um desafio, felizmente pizza é uma palavra mais ou menos internacional. read more

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A libertação de Auschwitz.

Faz hoje 70 anos que o exército soviético libertou um dos mais letais campos de concentração da Alemanha Nazi, e o mundo confirmou a veracidade dos diversos relatos de assassínio e terror que chegavam ao ocidente.
Hoje voltamos a lembrar a data, para ajudar a nunca esquecer.

Visitei o campo de concentração na Páscoa de 2005, e tenho poucas palavras para descrever o horror que aquelas paredes, aqueles campos nos contavam. As câmaras de gás não são fáceis de visitar, mas foi o museu que ‘humanizava’, que dava rosto a cada uma das pessoas que foram escravizadas e assassinadas, expondo os seus pertences, as malas, os sapatos, as roupas, os cabelos, uma das coisas que mais me marcou. Bem como a paz e o silêncio que reinavam no campo, incrivelmente bem cuidado. Uma perfeição que arrepiava. read more

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TV Tower.

Algures no monte, bem lá no alto, e com uma vista incrível para a cidade de Bratislava fica a torre da Televisão. Já tinha olhado para ela algumas vezes mas sem fixar o olhar mais de 2 segundos, até que nos meus últimos dias por lá uma colega sugeriu irmos lá lanchar, já que alberga um restaurante e um café bem no topo e podia ter uma ‘última vista’ (quase literal) para a cidade. E assim fizemos.A floresta em volta possui vários caminhos e trails para fazer caminhadas, corridas e actividades várias ligadas ao montanhismo e sobre as quais eu não percebo nada, mas muito apreciadas pelos Eslovacos que vão à montanha como nós vamos à praia. Há dois teleféricos que sobem a montanha mas nós optámos pelo meio de transporte mais tradicional, o autocarro, já que era o único que parte do centro da cidade (o 203 em direcção a Koliba, o nome da floresta e também o da paragem).Chegados lá ainda tivemos uma caminhada de cerca de 15 minutos até chegar à torre onde o lanche e o pôr-do-Sol nos aguardava. A Torre tem forma de garrafa (como podem ler com mais detalhe em cima) como homenagem à região vinícola dos Pequenos Cárpatos, a região montanhosa que começa junto a Bratislava.

Vista 360 graus.

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Pelas margens do Danúbio.

O rio Danúbio, o famoso Danúbio Azul, atravessa bem ao meio a cidade e Bratislava (o centro histórico numa margem e o bairro de Petrzalka do outro) e domina a imagem da cidade. A zona mais próxima do centro da cidade já conhecia de outras viagens que tinha feito à cidade mas desta vez fui um bocadinho mais além, e talvez porque o tempo ajudou e apanhei uns dias maravilhosos descobri uma nova zona de lazer, com óptimos relvados, esplanadas, cafés e restaurantes. As várias pontes que existem ao longo da margem, bem como a requalificação das áreas envolventes permitem longas caminhadas, passeios ou, para os mais atletas claramente não para mim, usufruir de uma pista de atletismo com vista privilegiada. Os meus passeios restringiram-se aos primeiros dois quilómetros – desde o start até ao 2 azul – e mesmo assim já renderam óptimas fotografias. Recomendo o passeio. As fotografias seguintes estão por ordem se começarem o passeio pelo start, onde fica a zona mais recente ajardinada cheia de esplanadas quando o tempo ajuda. A zona do 1 azul é a que fica mais próxima do centro da cidade e termina com na Novy Most (a ponte com o UFO no topo que aparece na fotografia panorâmica). Para lá da ponte é uma zona mais afastada do centro da cidade, com menos movimento mas onde podem ver um pôr-do-Sol incrível.

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Finding statues: the challenge.

Um dos cartões de visita da cidade é a estátua ‘Man at Work’ que atrai centenas de turistas, diariamente, para uma fotografia sentados em cima da cabeça do pobre homem ou em qualquer outra posição mais original. Mas para além desta, existem várias outras estátuas espalhadas pela cidade que sempre atraem a atenção dos turísticas e arrancam algumas gargalhadas aos locais (que comtemplam divertidos as figuras que fazemos por uma boa foto). Se passarem por lá, aqui vos deixo o desafio, encontrar todas as estátuas que vos mostro aqui.  O mais famoso ‘Man at Work’. O nadador. Sininho e artistas de circo. Artistas de circo e o paparazzo. Soldado das tropas de Napoleão.

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Almost leaving Bratislava…

Viena foi a última deslocação que fiz a partir de Bratislava, durante o tempo que lá passei, mas antes de embarcar para Paris e para os relatos dos dias que passei por França em Outubro do mês passado resolvi rever as fotos da Eslováquia e descobri que, no meio de tanta viagem ao estrangeiro, não falei por aqui em muitas coisas simpáticas que vi por lá. Nada que me faça dizer, levantem esse rabo e vão conhecer a Eslováquia, mas algumas coisas que podem visitar caso já lá estejam, tal como eu. Portanto antes de abandonar de vez aquela cidadezinha onde não se passava nada mas a cerveja era barata (e estava em termos geográficos tão estrategicamente posicionada, o que a tornava quase perfeita) virão mais uma série de posts em modo ‘Remember Slovakia’.

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Lange Nacht der Museen.

O dia escolhido para ir a Viena não foi ao calhas, foi bem no dia, ou na noite dos museus. Várias cidades da europa há já alguns anos que fazem actividades semelhantes, também conhecidas como ‘noite dos museus’ ou noite branca’ e já algum tempo que tinha vontade de participar numa delas. Não consigo imaginar melhor ocasião que a Lange nacht der museen e as suas dezenas de quadros do Klimt espalhados pela cidade. O único problema deste evento é a velocidade a que é preciso fazer tudo isto. Os museus abrem às 18h e estariam abertos até tarde da noite, mas às 23h eu tinha um comboio de volta a Bratislava para apanhar.Conclusão: tive que resistir à tentação de me enfiar de novo no Belvedere (que visitei da primeira vez que estive em Viena) e passar 1h em frente a’O Beijo e escolher museus que ainda não conhecia para visitar. O balanço final da noite foi a exposição temporária do Miró no Museu Albertina, os frescos do Klimt no Kunsthistorisches Museum e a colecção permanente do Leopold Museum (com mais Klimt!)Adorei a experiência, para além das visitas propriamente ditas, o ambiente pela cidade estava fantástico, espero voltar um dia com mais tempo para desfrutar tranquilamente. Os bilhetes para o evento foram vendidos ao longo de todo o dia em banquinhas deste género espalhadas pela cidade e custavam 13 euros o bilhete inteiro ou 11 euros com desconto de estudante. Para além do acesso gratuito a dezenas de museus aderentes espalhados por toda a cidade, bem como a visitas temáticas variadas organizadas pelos próprios museus, permitia ainda viajar de forma gratuita nos transportes públicos e nas linhas especialmente criadas para a ocasião. (mais informação aqui) 

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