Um deserto florido.

Ao que parece o fenómeno está relacionado com um El niño mais forte do que o habitual que provocou chuvas não habituais naquele que é supostamente o deserto mais árido do mundo (ao que li só no mês de Março choveu tanto como nos últimos 14 anos). É verdade que o tempo no Chile anda meio louco, já que até em Santiago, onde segundo os Santiaguinos chove cinco dias por ano, eu apanhei duas semanas de chuva e pelo que me constou tem chovido regularmente de lá para cá. O São Pedro chileno está louco, mas sempre proporciona imagens bonitas, como esta, de um deserto florido. Outubro 2015 (algures na internet) Agosto 2015 (tirada por mim)

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Vamos pôr o Sequeira no lugar certo!

O Museu Nacional de Arte Antiga (mnaa) lançou, juntamente com o Público, uma campanha de angariação de fundos para a compra de um quadro.Assim à partida o nome do quadro e do autor não me diziam grande coisa, A Adoração dos Magos de Domingos Sequeira, mas achei a ideia interessante.Depois vi o quadro e achei incrível. Eu não percebo praticamente nada de arte, gosto apenas de ver, mas a Luz deste quadro é mesmo impressionante.De seguida fui ler um pouco mais sobre a obra, de 1828, e ao que parece é mesmo considerada uma obra-prima por quem entende do assunto e a oportunidade para trazê-la para o acervo do mnaa, museu que visitei pela primeira vez no ano passado (podem ler o relato aqui!) e que gostei bastante, é única.Hoje li o editorial do Público sobre o tema e decidi.

Um dos slogans da campanha é ‘Já alguma vez pensou em patrocinar uma barba?’, eu resolvi patrocinar 25 pixéis de cabelo de um Rei Mago (o que está de branco na frente do menino).
Se quiserem patrocinar um pixel porque “Acreditamos que sem a cultura não nos resta nada” vão à página sequeira.publico.pt e estão lá todos os detalhes.

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Guadalest, escondida nas montanhas.

A segunda visita na região da Costa Blanca, afastou-nos um pouco mais da costa e levou-nos até às montanhas.Esta vila, empoleirada no cimo de uma montanha tem o início da sua história na ocupação muçulmana da península ibérica, e apenas no século XIII foi conquistada pelos cristãos do Reino de Aragão.A sua atracção mais importante é o Castelo de San Jose. Esta fortaleza, do século XI, foi erigida sobre a pedra na parte mais alta da vila e teve um papel muito importante durante a Idade Média devido à sua localização estratégica. A sua destruição parcial foi provocada pelos terramotos de 1644 e 1748 e pelos ataques que sofreu durante a guerra da Sucessão em 1708.A vista privilegiada do castelo permite contemplar as águas verdes da albufeira do rio Guadalest, como fomos no Verão a albufeira não estava completamente cheia, mas a vista já era bonita. Experimentem no início da primavera e com certeza não irão arrepender-se.

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Villajoyosa, a vila que é mesmo uma alegria.

O primeiro passeio fora de Benidorm foi até Villajoyosa. A poucos quilómetros, dá para chegar facilmente de carro ou de tram até lá. O Tram fica a uma caminhada curta da praia e da outra atração da cidade, a fábrica/museu da chocolateria Valor.
A povoação neste local existe desde a idade do Bronze, mas foi no século XIV que esta vila piscatória recebeu o nome actual, que em valenciano significa Vila Alegre, graças às cores das suas casas que ao que consta foram assim pintadas para que os pescadores pudessem identificar as suas casas quando estavam no mar.
Foi um local estratégico muito importante na defesa desta região da Costa Espanhola e adquiriu o título de cidade em 1911.
Outra das atrações é a fábrica de chocolate da Marca Valor, que completou 125 anos em 2004, quando foi visitada pelos Reis de Espanha, e que é uma das marcas mais conhecidas no país. É possível visitar a fábrica e um pequeno museu acoplado onde podem perceber como se produz o chocolate e conhecer melhor a história da marca e terminar na loja onde se podem empanturrar de amostras de chocolate e levar quilos para casa.
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de barco até à ilha.

Um dos passeios mais populares em Benidorm é o passeio de barco até à ilha com o mesmo nome que fica bem em frente às praias e que permite caminhadas e trilhos numa espécie de montanha árida, para observar as aves e conviver com a natureza, bem como um percurso de barco com fundo transparente para ver os peixinhos, ou algum tempo para tomar banho numa enseada natural rochosa da ilha.O passeio é bastante agradável e com as temperaturas que se faziam sentir, um mergulho no mar e uma cervejinha gelada no único café da ilha foram uma alternativa muito mais interessante que as caminhadas e a observação das aves.

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Eu sempre disse que o desporto só faz mal à saúde.

Tive a infeliz bela ideia de começar a aproveitar as aulas de hidroginástica.Ah e tal, estou de volta a casa, as piscinas são novas, tem aulas giras, vamos lá interagir com as pessoas, criar novos hábitos, blablabla…Balanço da primeira aula: Saí da piscina de noite com o cabelo molhado, estou com uma constipação de caixão à cova!

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As praias de Benidorm.

Benidorm é sem dúvida praia! Praia, calor, água quente, a maior concentração de camas por metro quadrado de Espanha, um sem fim de bares, cafés e restaurantes.Tudo o que à partida parecia ser péssimo (pelo menos no meu conceito de férias) torno-se um bocadinho menos mau porque a praia é realmente óptima.Praias grandes e porreiras, estreitas mas compridas. Nunca ficas a 1 km da água e há sempre lugar para pousar a toalha, apesar das multidões que se movem por lá. Água óptima, óptima óptima, mas que ainda refresca e não é sopa.O único senão que encontrei foi que o mar é imensamente salgado e as praias têm lava-pés mas não chuveiros, o que para uma pessoa como eu que odeia a salitre colada ao corpo não é nada bom, mas há sempre quem não se importe. Bem, há também outro “pequeno problema”, podia estar um bocadinho menos de calor! Não ousem ir para a praia sem guarda-sol, para mim que estou mais habituada a ver corta-ventos (hello costa norte de Portugal!) é um pouco estranho!Tirando isso, se embarcarem numa viagem destas, passem o dia a gibóiar na água, too good!

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