Adeus 2015!

Este ano passou num ápice, provavelmente porque foi intenso demais! Hoje é o último dia, mesmo propício a balanços… As viagens do ano foram muitas e boas, começaram um pouco tarde (o princípio do ano foi calmo!) mas levaram-me a:– Santiago de Compostela, na Páscoa – Segóvia, Madrid e Toledo, no início de Maio– Astúrias e Cantábria, fim de Maio– Lourdes e Pirinéus Franceses, nos feriados de Junho– Benidorm e Costa Blanca, em Julho– América do Sul (Chile, Argentina e Uruguai), com um cheirinho dos EUA, em Agosto– Galiza, em Setembro– Basileia, Alsácia e Luxemburgo, no feriado de Dezembro.De resto, este foi ainda o ano em que comecei a escrever a minha tese, acabei a bolsa de doutoramento, arranjei um part-time, comecei a trabalhar ‘à séria’, deixei de morar na Invicta e voltei a casa :)Foi um ano bem cheio, e o vosso?

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Então, e esses Natais?

Por cá foram boas, mas agitados. Começaram como sempre, no sítio de sempre, com a família e os amigos do costume. Houve prendas, muita comida, momentos bem passados. O Pai Natal até foi simpático, apesar de me ter continuado a mandar andar a pé o enxoval para a casa nova continua a crescer… O fim de semana festivo rendeu ainda um dia passado na capital em modo express. O motivo da deslocação foi uma festa de aniversário, mas ainda rendeu um passeio pela baixa e um café com a Agnes, que gostei muito de conhecer.Agora vêm aí uns diazinhos de descanso e 2016, juntamente com o meu aniversário!1. D. José I ao Sol 2. Museu do Design e da Moda 3. Pastel de bacalhau com queijo da serra

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Merry Christmas everyone!

Ontem o dia foi tão atarefado que nem tive tempo de passar por cá. Espero que tenham tido um óptimo natal, que tenham enfardado comida para quinze dias e que o pai natal tenha sido generoso! Continuem a comer que eu vou só ali buscar mais uma rabanada…

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Querido mudei a casa… #3

A minha obra está finalmente a chegar aos ‘finalmentes’… Últimas pinturas, últimos retoques, e alguns móveis já começaram a entrar. Aqui fica um cheirinho do que vão ser os contrastes do meu closet.Ai, mal posso esperar para encher as prateleiras com a roupa, as carteiras e os sapatos que se vão amontoando neste momento pelo quarto na casa dos meus pais, cada vez que abro o armário tenho a sensação que vai saltar tudo de lá de dentro.Primeiras impressões?

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Logística de uma viagem ao deserto ou como sobreviver no Atacama – Parte #1

Logo nos primeiros dias em que estivemos o Chile, arrancámos para três dias no Deserto do Atacama. Esta foi provavelmente a viagem mais planeada de sempre, li umas dezenas largas de posts e dicas de como preparar a mala para o deserto mais árido do muito e a conclusão era sempre a mesma, mais vale prevenir do que remediar. As condições não podiam ser mais extremas e nunca se sabe como o corpo vai reagir e o que vai mesmo fazer (ou não) falta.Deixo-vos aqui as dicas que gostei de ter lido antes de viajar, algumas foram muito úteis, ouras não se aplicaram tanto na nossa viagem. Mas tenham sempre em conta que San Pedro de Atacama fica no meio do deserto, a cerca de 100 km da cidade (e hospital) mais próximo. Tem uma pequena farmácia e um centro de saúde, mas já diz o ditado que mulher prevenida vale por duas.

Esta vai ser sem dúvida a mala mais esquizofrénica de toda a vossa existência. Aquele pensamento, ah não levo isto que não deve fazer falta só é válido para uns sapatos de salto e um vestido de festa, porque mesmo que arranjem uma festinha chique onde ir, o caminho em terra batida para lá chegar vai dar cabo de toda a toilette.
Tirando isso precisam meter na mala de tudo um pouco:
– Chinelos, sapatilhas e botas
– Collants, calças e calções
– Tops de alças, camisolas e kispo
– Biquini, toalha, chapéu, gorro, cachecol e luvas
– Primeira camada térmica (meias, calças e camisola)
Claro que eu não precisei de tudo isto, até porque só estive por lá três dias, no Inverno, e as temperaturas variaram entre os 24ºC depois de almoço em San Pedro até -4ºC no campo geotermal de madrugada. Mas a verdade é que podem precisar de qualquer uma destas coisas
A sugestão é que vão vestidos por camadas, porque ao longo do dia e dependendo da altitude dos passeios a temperatura pode variar bastante, desde uns -15ºC a altitudes mais elevadas no Inverno até uns 35ºC a altitudes mais baixas no Verão.
Como podem ver pelas fotos, tomei banho nas lagoas de água salgada, vesti-me de forma quase normal para alguns dos passeios e na última madrugada, em que visitamos o campo geotermal as calças e camisola térmica que comprei na Decathlon foram as minhas melhores amigas, chegou a nevar por lá, não arrisquem.  read more

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Querido Pai Natal… #5

Chegou a hora dos pedidos à séria, ou melhor, à grande. Daqui até ao Natal ainda há dois sorteios do Euromilhões, portanto vê lá se jogas e caso te saia, pronto, ‘tás a ver… Era mesmo isto que eu queria, e não só queria como estou mesmo a precisar. Agora sou uma pessoa trabalhadora, que deixou para trás a cidade e os transportes públicos e trabalha onde o diabo perdeu as botas, ou seja, precisa (com urgência!) dum carro para se deslocar sem ser à boleia! Este com cor de rebuçado é mesmo a minha cara, não corro o risco de o perder no estacionamento, mas pronto, também pode ser em branco, ou preto, ou cinza… Quanto ao telefonezinho, comparado com a viatura é quase um brinde, mas a bateria do pobre do meu iPhone (que já faz 4 anos!) está a dar as últimas, deixa-me ficar mal a todo o momento, o que me está a irritar mais que muito. Portanto pode ser o 6S prateado, com a frente branquinha. Lindo, lindo! E pronto, era só (!!) isto.  

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Uma manhã em South Beach.

E foi no meio de todas as aventuras relatadas que surgiu uma manhã em South Beach, Miami. O táxi deixou-nos no início da Ocean Drive e a primeira paragem foi (tinha de ser!) a praia. Não faltavam as barraquinhas da Baywatch e as areias brancas e as palmeiras que aparecem como palco de fundo ao Horatio. Tudinho como nos filmes, um calor de ananases e água óptima. Deu para molhar os pés e seguir caminho, ao longo do Art Déco District, parar para comer uma panqueca e terminar na Lincoln Mall Avenue.        

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Querido Pai Natal… #4

      Agora estás tu, do alto do céu empoleirado no trenó puxado por renas a rir como um perdido e a perguntar, mas tu nem tens tempo para te coçar quanto mais para ler. Já pensaste mas é em acabar de escrever a tese? Pois, eu sei que está difícil, mas pronto, também não são muitos e depois só há época de prendas no próximo ano, e pelo caminho há um longo ano que terá sempre uma outra viagem ou uns dias de praia onde posso não fazer nenhum e ler um livro. E também nem tempo para andar a passear na fnac tenho tido, por isso nem sei se há por aí mais algum livro interessante para juntar à lista. Ficam mesmo só estes dois e um guia que me está mesmo, mesmo a fazer falta. Tinha-me dado jeito no Verão, na semana que passou e vai ser muito útil de futuro que ainda me falta muita França para conhecer. Tenho que pôr o francês a tinir (ou então não, ficámo-nos pelas boas intenções).        

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Stop-over forçado em Miami. Chatices e dicas!

Isto sim, foi uma verdadeira aventura!Esta paragem estratégica de quase 24 horas em Miami não estava nos planos. Quer dizer, se o guião se cumprisse sem falhas, não iria acontecer. Mas o guião era tão pouco viável que perder o voo de ligação em Miami era algo que já tinha pensado várias vezes que ia acontecer, ahahah. Os deuses uniram-se para me ajudar.Mas como não há bela sem senão, a provação para poder molhar os pés nas águas quentes de South Beach não foi pequena.Tudo começou com o facto de já termos saído atrasados de Madrid, não muito tempo, mas o suficiente para atrasar meia hora a chegada a Miami, o que fez passar o nosso tempo para apanhar o voo para Santiago de 2h para hora e meia. Para ajudar à festa fomos informados à chegada que afinal as nossas malinhas não seguiam felizes da vida até Santiago e que era necessário ir levantá-las e despachar de novo. What? É desta que vai tudo ao charco.Mas não, o problema mesmo foi passar a imigração, eram quilómetros de fila, várias filas, procedimentos manuais, procedimentos automáticos, acho que fomos controlados umas três vezes antes de finalmente entrar nos Estados Unidos. A mala foi o menos importante, porque quando chegamos até ela (que estava largada no meio da sala de recolha de bagagem, há muito que os tapetes tinham malas de outros voos a circular) já o nosso avião seguinte estava a descolar!Pelo que vim a perceber mais tarde, aquele aeroporto é sempre um caos, e informaram-me também que esta recolha de malas inesperada acontece sempre para os voos da Iberia e da British Airways que chegam lá, por isso se quiserem evitar surpresas destas aconselho a fazerem escalas de no mínimo umas 3h, para garantir que tudo vai correr mais ou menos bem. Pois muito bem, que bonito, estamos na América, e agora?Três horas de fila no balcão da American Airlines para conseguir novos cartões de embarque para o dia seguinte!! Eu já estava mal disposta, que sou pessoa que enjoa com facilidade e a falta de descanso e abanicos de aviões não ajudam nada à festa, mas aquela espera, desesperou-me, mal podia esperar por ver uma cama.Era quase meia noite quando finalmente tinhamos na mão bilhetes para o dia seguinte às 17h e um novo desafio pela frente… Arranjar um hotel. Existe um hotel dentro do próprio aeroporto, mas estava completamente cheio, tal como quase todos os hotéis mais ou menos em conta, nos arredores do aeroporto.Para ajudar à busca de hotel o aeroporto disponibiliza, no piso inferior, junto à saída onde podem apanhar os táxis ou transfers, uns ecrãns interactivos onde podem consultar uma lista de hotéis e fazer directamente de lá as chamadas a pedir reserva. Ao fim de umas 15 tentativas, e já a ter palpitações, o Holiday Inn Miami Airport não estava sold out como todos os outros! Aleluia senhores, e mandou um transfer para nos levar até à melhor cama do mundo, fofinha, king size, para finalmente descansar, por cerca de 120 dólares.Em princípio todos os hotéis que estão listados tem um transfer regular que passa a buscar e levar as pessoas ao aeroporto sempre que necessário. Depois de confirmar a reserva em cerca de 10 minutos estava uma carrinha a apanhar-nos e 10 minutos de pois estávamos no hotel. Foi um sufoco só, isto tudo carregadas de malas e acordadas há quase 20 horas, depois de quilómetros de filas e horas no ar, mas valeu tudo a pena, só por causa disto:No dia seguinte de manhã acordamos cedo para conseguir aproveitar o lado bom da chatice e saltamos da cama quase directas para um táxi, destino South Beach.A zona onde fica o aeroporto internacional ainda é um pouco distante das praias, Miami Beach e South Beach e de Miami Downtown. É possível fazer o percurso de autocarro mas leva mais de uma hora devido às paragens. Se tiverem pouco tempo a melhor opção será apanhar um táxi que por 35 dólares e entre 20 min a meia hora nos deixou numa das pontas da Ocean Drive em South Beach.Depois de uma manhã de passeio voltamos ao hotel. Como o check-out estava já feito e era impossível voltar ao quarto para tomar um banho depois de uma manhã debaixo de 35 graus e meio sujas de areia, ainda demos um mergulho na piscina do hotel e mudamos para a roupa de aeroporto, que nos ia permitir aterrar no Inverno Chileno.Voltamos com tempo para o aeroporto a fim de evitar mais surpresas. Já tínhamos tido um cheirinho de Miami, estava de bom tamanho, melhor regressar ao plano inicial das férias!Voltando às coisas práticas, a companhia aérea responsabilizou-se pela emissão de um novo bilhete, aliás nem perguntaram duas vezes porque é que tínhamos perdido o avião, emitiram um cartão de embarque novo sem problema nenhum. Mas à partida não nos deram nenhuma alternativa de alojamento, transporte e refeições, alegadamente porque o problema não tinha sido deles mas sim da imigração.Ao comprar o bilhete no site da edreams, comprei também o seguro que eles disponibilizavam da Europe Assistance, que não altura me custou quarenta e tal euros. A companhia foi alertada imediatamente e deram instruções para guardar as facturas, à chegada a Portugal entrando em contacto com eles, pediram alguns dados, que enviasse os recibos originais e poucos dias depois tinha na minha conta o dinheiro que paguei pelo hotel e pelas refeições. Foi tudo bastante simples e não implicaram com nada, nem com o facto de eu não ter nenhuma ‘prova’ em como a culpa de ter perdido o voo não tinha sido minha.

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