Economia para totós.

Já eu diria que a outra alternativa a que temos sido sujeitos nos últimos anos é pagar metade da dívida com vaca e meia e esperar que a metade da segunda vaca continue a dar leite para nos alimentarmos.

Read more

O pôr-do-Sol mais bonito da viagem.

Depois dos mergulhos na laguna Cejar o passeio prometia um pôr-do-Sol, acompanhado de Pisco Sour, nas margens da laguna Tebinquiche. Chegamos lá ainda com dia claro e pudemos aproveitar para passear pelo Salar enquanto o Freddy preparava o melhor Pisco Sour da viagem (tal como os ovos mexidos da amanhã, passou ao lado de uma grande carreira como chefe de cozinha). E o pôr-do-sol chegou e chegou com tudo. As fotos não mostram metade das cores que se viam no céu. A temperatura caiu e por cima das roupas que ainda há pouco tinham sido usadas para ir a banhos, os justos voltaram a saber bem. Tiramos dezenas de fotos, curtimos a paisagem sem pressas, ou ao ritmo do sol. As fotos não mostram metade do que vimos lá, mas metia-me outras 48h num avião só para voltar a este pôr-do-sol!

Read more

Notas soltas sobre as primeiras semanas do ano.

– A rotina casa-trabalho-casa torna-se ainda mais entediante quando o tempo está uma treta, tem chovido mais que muito, regressa Sol de Inverno, quero voltar às esplanadas!– Ando numa busca muito mais efectiva por uma viatura nova, já que o Pai Natal não se chegou à frente, acho que vou mesmo ter que me chegar eu.– Ah, a campanha eleitoral, nem sei bem ao que dar mais ênfase… Se ao que me tenho rido com o Tino (#tinoàpresidência), ao hino do Paulo Morais, à malta que acha credível discutir a licenciatura de alguém que é doutorado pela Sorbonne, ou ao tom de avô (#sófaltamosgatinhos) que o Marcelo adoptou.– O Benfica é um bom tema de início de ano, não que esteja a fazer a melhor campanha de sempre, mas tendo em conta as últimas semanas da concorrência… ahahah, ainda vamos ganhar qualquer coisinha mesmo sem querer.– A obra da casa nova acabou, já comecei a pendurar candeeiros, espelhos e afins, estou em processo de compra de móveis, mas falta o mais dramático, desempacotar tudo de novo. Se calhar inauguramos para a Páscoa. Deixo-vos as fotos de alguns detalhes. E o vosso recomeço, que tal?

Read more

A banhos no deserto, Laguna Cejar.

O terceiro tour da viagem ao Deserto era dos dos mais aguardados, foi bem divertido, é verdade, mas começou com uma pequena desilusão.A primeira paragem do passeio eram as lagunas Cejar, conhecidas pelo seu elevado teor de sal, e onde é possível tomar banho e flutuar. Confesso que estava a imaginar-me a passar umas horas a tomar banhos de Sol no Salar com uns intervalos para banhos numa lagoa mais ou menos ao estilo Mar Morto, mas na verdade a coisa não é bem assim.O sítio é muito giro, mas a salinidade da água não é assim não elevada, ninguém se afoga, mas também não obriga a flutuar na horizontal, não é preciso fazer esforço nenhum para estar dentro e água na vertical, e até dá bastante jeito, porque à superfície a água é bem fria, uns 17 graus, mas no fundo estava a cerca de 30, ao menos aquecíamos os pés.As duas cores que conseguem ver nas fotos tem apenas a ver com a profundidade da lagoa, a zona mais clara tinham água sensivelmente até aos joelhos porque havia umas rochas de sal que acabavam de repente e perdia-se completamente o pé (nem sei que profundidade tinham) para a zona mais escura.Infelizmente o tempo também não estava óptimo, e apesar dos vinte e poucos graus que permitiam estar em biquíni e a banhos, corria um ventinho bastante desagradável para tomar banhos de Sol. Portanto ninguém se esticou muito por ali e ainda deu para passear por entre outras lagoas e conhecer os Ojos de Salar, duas outras lagoas no meio do Salar, que são como dois buracos no meio do nada, bem profundos e aqui de água completamente doce. Quando o passeio é feito no Verão, e com um calor de ananáses, há quem opte por tomar um segundo banho aqui, e tirar o sal da Laguna Cejar do corpo. Dicas para este passeio: O bilhete de entrada na Laguna Cejar é bem carote mas dá acesso a uma espécie de balneários onde podem trocar de roupa e tomar uma mangueirada de água fria, vai custar (e muito!) estar ali à espera, ao vento e ao frio pela água gelada, mas não deixem de tomar banho e tirar as roupas molhadas, para além do desconforto que vai ser o sal quando começar a secar no corpo, dá comichão e seca imenso a pele, acreditem em mim, não vai tardar muito a começarem a ter frio e a sentirem-se felizes por não estar mais com ‘roupa de praia’. Este foi o passeio em que a mudança de temperaturas foi mais brusca, começamos de biquíni e acabamos de kispo (na segunda parte do passeio que vem no próximo post).

Read more

Água no Deserto, as lagunas altiplânicas.

Uma das maiores surpresas nesta visita ao Deserto foi, sem dúvida, a diversidade de cores e paisagens, combinadas com a abundância de água. Um contra-senso naquele que é o deserto mais árido do mundo. É verdade que ao que consta chove por lá cerca de 5 dias por ano, mas há várias outras fontes de água, que não ‘humedecem’ muito o ambiente, mas que tornam alguns locais únicos.Um desses locais é bem no alto, a quase 4000 metros e no meio dos vulcões, em plena cordilheira dos Andes, as lagoas de Miscanti e Miñiques. Aqui faz mesmo muito frio, e o cume das montanhas está sempre gelado, e é o degelo dessa água que originou as lagoas e permitiu o crescimento das plantas que a rodeiam. O passeio vale muito a pena, ainda tivemos um bónus de ver um grupo de vicuñas a dirigir-se ao lago para beber e pelo caminho paramos em mais um pueblo no meio do deserto, Socaire. Dicas para este passeio: Vão muito bem agasalhados com várias camadas de roupa, sendo a primeira térmica, conforme forem subindo a temperatura vai cair a sério e também apanhamos um ventinho bem cortante a ajudar à festa. Vão abastecidos de água para irem hidratando pelo caminho, é um passeio bem alto e devem ter todos os cuidados para evitar o soroche. Vão estar literalmente no meio do nada, a mais de uma hora de qualquer vestígio de civilização, vão prevenidos também com qualquer coisa para enganar a fome.

Read more

Salar de Atacama e reserva de Flamingos.

A visita ao Salar de Atacama e à sua reserva de Flamingos é a primeira parte do passeio que fizemos na manhã do segundo dia no Atacama.O passeio começa bem cedo, ainda de noite, e começa por caminhar para Sul em direcção ao Salar de Atacama, a primeira paragem é na aldeia de Toconao, onde para uns minutos para explorar a pracinha principal com a sua igreja e torre do campanário que foi classificada património nacional em 1951. De seguida o passeio entre pelo Salar de Atacama até chegar à Laguna Chaxa, onde irão poder fazer um caminhada na Reserva de Flamingos e desfrutar de um pequeno-almoço preparado no local.Nós fizemos este passeio com a agência ViveAtacama e o nosso motorista Freddy preparou os melhores ovos mexidos do Chile, que juntamente com um chá de coca para ganhar resistência para a segunda parte do passeio, foi o melhor pequeno-almoço que tomei durante as férias. A vista ajudou, mas estava tudo óptimo!

Dicas para o passeio: Levem uma almofadinha portátil e podem acabar de dormir durante a viagem, a primeira hora vai ser ainda de noite não adianta tentar ver a paisagem. A altitude nesta fase ainda não é muita, mas como será de manhã cedo o kispo vai fazer-vos bastante jeito. Metam qualquer coisinha à boca antes de sair do hotel, o pequeno-almoço será pelo menos umas duas horas depois de começar o passeio.

Read more

Valle de la Luna y Valle de la Muerte

O primeiro passeio que fizemos, logo na tarde do primeiro dia no Atacama, foi até ao Valle de la Luna e Valle de la Muerte. É considerado um dos passeios mais simples e de ambientação à altitude uma vez que fica a poucos quilómetros de San Pedro.É aliás dos mais fáceis de fazer por conta própria, podem lá chegar facilmente de bicicleta ou numa caminhada um pouco mais longa.O passeio incluí três etapas principais:– Valle de la Muerte, passeio pelos desfiladeiros e pelas cavernas formadas pelo interior da rocha pela força do vento. É bem interessante fazer a caminhada no interior da rocha mas se forem por conta própria não se aventurem muito longe sozinhos, ou então colem-se como quem não quer a coisa a um grupo que esteja a começar o percurso, é que aquilo é labiríntico (mesmo!)Este passeio também não é óptimo para quem tem pouca mobilidade, dentro da rocha é preciso andar um pouco aninhado algumas vezes e trepar/descer algumas rochas um pouco mais complicadas, haverá sempre alguém para dar um ajuda, mas tenham isso em atenção.

– Valle de la Luna, vista panorâmica do vale e possibilidade de parar par tirar fotos com as ‘Três Marias’ formação rochosa que actualmente já só possui duas Marias porque a turistada deu cabo da terceira, já não é possível aproximarem-se muito e na famosa Piedra del Coyote, não entrem já em pânico só de olhar para a foto. É verdade que quase tive de arrastar a minha irmã até lá e quilo mete um bocado de respeito… mas é a foto obrigatória do passeio e apesar de ser muito (muito!) alto a pedra onde se sentam é bem larga e mesmo por baixo não está logo ali o precipício, só começa um pouco mais à frente, a ilusão da foto é bem pior. Se não conseguem chegar à ponta de pé, vão de gatas, mas vão, e tirem a foto que podem imprimir em poster na parede da sala! read more

Read more