Museu de Arte Pré-Colombina.

Este Museu foi mesmo uma agradável surpresa. Logo no meu primeiro dia em Santiago, chovia sem parar há horas, e mais ou menos em desespero resolvi visitar o museu, assim mesmo naquela de ter apenas onde me abrigar, que eu na verdade nem costumo ser especialmente fã desta espécie de arte mais ‘antiga’ (não sei bem que adjectivo usar que não queria ser chata com estas coisas, ahah). Mas saí de lá verdadeiramente surpreendida e a dar por bem gasto o tempo e o dinheiro que gastei por lá. O museu é relativamente pequeno, sem aquela sensação de “era só isto?”, e bem organizado. Apresenta-se como sendo “dedicado à promoção e valorização do que foi a América antes de Colombo”, e a colecção é apresentada pelas diferentes áreas culturais em duas exposições permanentes: América pre-colombina na arte (dividida por regiões como a Mesoamérica, Caribe, Amazonas, Andes) e Chile antes do Chile. Para além de tudo, fica bem localizado, quase na Plaza de Armas, tem wi-fi gratuito, uma lojinha e uma cafeteria bem simpática e agradável no piso de entrada. Vão passar por lá entre 1h ou 2h, talvez, mas vale bem a pena, gastem um bocadinho da vossa viagem por lá.

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O centro de Santiago.

O São Pedro não colaborou muito com os meus dias na capital Chilena, choveu todos os dias menos o último (em que aproveitei para subir o Cerro San Cristobal) e a qualidade – ou falta dela – das fotografias mostra isso mesmo. Não só as que tenho estão bastante cinzentonas como também tenho poucas, porque evitava andar com a máquina de fora, e à chuva. Apesar de tudo ainda podem ver algumas fotos da Plaza de Armas, que proporciona um contraste interessante entre os edifícios coloniais e os novos prédios que começam a surgir, do Mercado Central e do seu marisco sempre fresco ou de algumas zonas residenciais mais recatadas mas igualmente encantadoras.

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Palácio Presidencial de La Moneda.

O edifício que é hoje o Palácio Presidencial na capital chilena, foi mandado construir entre 1786 e 1812, pela Coroa Espanhola, para abrigar a Casa da Moeda, daí o nome que se mantém até hoje. Apenas em 1845, este edifício colonial, dos poucos que sobreviveu a todos os terramotos que abalaram Santiago desde então (graças à sua construção, algumas paredes chegam a ter 1 metro de espessura), se transformou em sede de governo e residência oficial do presidente do Chile, já independente. La Moneda foi, desde essa época e até hoje, palco da história e da política chilena. Um dos marcos mais importantes na história recente do Chile terá sido o golpe de estado de 1973, que derrubou o governo de esquerda eleito e levou ao suicídio do seu presidente Salvador Allende. No dia 11 de Setembro desse ano o edifício foi bombardeado durante algumas horas e ficou parcialmente destruído. O golpe militar levou ao poder, durante mais de 16 anos, o ditador Augusto Pinochet. A praça da Constituição, fachada Norte, tem um pequeno jardim e a estátua do Presidente Salvador Allende. A praça da Liberdade, fachada Sul virada à Alameda, tem recentemente um centro cultural interior, com lojinhas de artesanato local, exposições temporárias, uma cafetaria, e wi-fi free.

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Roteiro básico no centro de Santiago.

A minha base na América do Sul, foi Santiago do Chile. Foi a razão que me levou àquele lado do mundo (a minha irmã foi para lá fazer Erasmus), e foi de onde parti e cheguei para todos os passeios que ainda vou contar por aqui. Entre muitas idas e vindas, acabei por passar quase uma semana por lá, o que seria completamente desnecessário para conhecer turisticamente a cidade mas foi de bom tamanho para conhecer melhor, visitar museus com calma, ir um pouco mais além do roteiro tradicional, viver um pouco mais a cidade, experimentar restaurantes, e perceber a dinâmica do dia-a-dia da cidade.Ao longo dos próximos posts virão mais detalhes sobre a cidade, posts sobre museus e dicas práticas para se locomoverem por lá, mas para começar deixo-vos com o roteiro turístico básico para um dia a pé pelo centro da capital chilena.O passeio proposto começa e acaba no famoso palácio presidencial La Moneda, que possui agora um centro cultural no subsolo, onde podem entrar livremente.

De lá, deêm um espreitadela à Praça da Constituição, aquele quadradinho verde atrás do local indicado como Palácio de La Moneda (não sei bem porque não apareceu no mapa) onde está uma estátua de Salvador Allende e daí comecem a dirigir-se para o centro da cidade, sugiro aqui a calle Ahumada, mas o conjunto de ruas que vos podem levar até à Plaza de Armas são todas bastante movimentadas, cheias de cafés, restauantes e lojas variadas, onde podem sentir a vida da capital. Na praça têm a Caterdal para visitar, o ponto de turismo e o Museu de Arte pré-Colombina. read more

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San Pedro de Atacama, a ´cidade´.

E com os passeios relatados nos últimos posts terminou a nossa estadia no deserto do Atacama. Apesar de incríveis, as fotos que vos mostrou não representam metade do que os olhos viram por lá, em termos de beleza natural foi provavelmente um das coisas mais lindas que já vi. A variedade de cores, de climas, de ambientes, tudo absolutamente maravilhoso. Espero ter, no futuro, oportunidade de voltar.Para finalizar, deixo-vos algumas fotografias que fiz durante o tempo que estivemos por lá em San Pedro de Atacama, a pequena cidade-base do deserto, que tem pouco mais do que duas ruas empedradas (Caracoles e Toconao) e uma pracinha com a igreja e o mercado de artesanato.A única coisa que lá não falta são agências de turismo, restaurantes e cafés, hotéis e hostels, e sempre muitos turistas.Espero que tenham gostado deste passeio virtual pelo deserto.

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Pueblo de Machuca.

No regresso do campo geotermal, e já a terminar os nossos passeios pelo Deserto paramos na pequena aldeia de Machuca, conhecida pela presença assídua de lamas. Não demos muita sorte, apesar de chover apenas 5 dias por ano, conseguimos apanhar um dia de chuva/neve e lamas nem vê-las, aparentemente não se dão lá muito bem com a humidade e fugiram todas.A neve trouxe esse pequeno problema, mas permitiu explorar a pequena aldeia num cenário bem giro, e provar as espetadas de lama, típicas da região. Bem boas!   As vicuñas não são tão sensíveis ao clima. 

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Campo geotermal.

No último dia no Atacama acordamos quase no dia anterior, às quatro da manhã já estávamos a saltar da cama para nos prepararmos para subida até ao campo geotermal de Geysers del Tatio.O pico de actividade dos géisers é ao nascer do dia, e com quase duas horas de caminho, não havia tempo a perder.Este não é certamente o passeio mais bonito em termos de paisagens, é bastante mais deserto, naquela ideia mais clássica que temos de deserto em que não há absolutamente nada, mas também não há propriamente dunas de areia branca.Mas a proximidade aos vulcões activos da Cordilheira dos Andes proporciona uma actividade geotermal única, com diferentes tipos de géisers e fumarolas, piscinas de água quente onde podem tomar banho relaxados com temperaturas negativas cá fora.O passeio inclui ainda um pequeno-almoço que não podia chegar em melhor hora, nada como uma chávena de chá de coca quentinho para aquecer as mãos quase roxas devido ao frio.

Não percam por nada o banho nas piscinas naturais de água quente, fui a única do meu grupo que se aventurou e não me arrependi nada! Não há sensação melhor do que aquela água quentinha (cerca de 38 graus) com – 5ºC cá fora. Eu sei que vai parecer impossível serem capazes de tirar a roupa, mas não é, elevem já tudo optimizado e verão que aqueles dois ou três minutos que demoram a trocar de roupa não são tão terríveis como parecem à partida. Existem uma cabines no local onde podem trocar de roupa.
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