Turistando em Montevideo.

Montevideo foi fundado em 1726 pelos espanhóis sediados em Buenos Aires, numa resposta à instalação portuguesa em Colonia del Sacramento, numa tentativa (bem sucedida) de isolar a cidade e impedir o avanço no território. Apesar de todos os avanços e recuos de portugueses e espanhóis na zona, foi ligado ao império Brasileiro que os territórios oficialmente ficaram ligados e foi deles que a República Oriental do Uruguai, cuja cidade de Montevideo se tornou capital, se tornou independente.  O centro da cidade é dessa época e gira à volta da Plaza de la Independencia. Durante o séc XX a cidade estendeu-se para este, e uma zona de praias, mas moderna, com mais vida, nos bairros de Punta Carretas ou Pocitos é a cara da cidade, principalmente no Verão. Um passeio pela cidade não pode ainda perder o colorido Bairro Reus (Ou bairro dos Judeus), difícil de achar, apanhei um autocarro, fartei-me de andar, de perguntar a este a àquele mas valeu a pena. É mesmo no meio da cidade real, longe de todos os pontos turísticos, onde efectivamente moram uruguaios, mas valeu a pena o desvio.

Read more

Montevideo, dicas e roteiro na capital uruguaia.

Se me tentarem convencer que D. Sebastião estava prestes a fazer uma entrada triunfal em Montevideo eu vou acreditar. Oh tempo péssimo que apanhei na cidade, um nevoeiro sem fim e uma chuva miudinha que com contribuíram em nada para me deixar de queixo caído pela cidade. Estive por lá cerca de 24 horas e tendo em conta as restrições climatéricas e temporais acho que até acabei por ficar com uma boa ideia da cidade. Como chegar? Podem chegar à cidade de três formas principais: de barco a partir de Buenos Aires (se não saírem em Colonia como eu o barco segue até Montevideo). de autocarro a partir de várias cidades do país (como eu vim a partir de Colonia), o terminal de autocarros fica por baixo do Nuovocentro Shopping (assinalado no mapa) e daí partem vários autocarros até ao centro ou à zona das praias. De avião, o aeroporto (como me fui embora) internacional fica a uns 30 minutos de carro do centro da cidade. Como se locomover?  O centro da cidade é fácil de percorrer a pé, mas ir até à zona nova da cidade, junto às praias não será tão fácil assim. Os transportes públicos levavam-vos até lá e não são muito caros. Como tinha pouco tempo a perder optei por comprar um tour que em meio dia me mostrou os principais pontos da cidade e levou até às zonas de praias mais distantes, e depois fazer a pé o que queria ver no centro. A praça da Independência é o centro do centro e de lá saem uma séries de ruas pedonais com cafés, restaurantes, lojinhas que atravessam o centro e vos lemvam até ao Mercado del Puerto (óptimo local para comer peixe fresco). Para o outro lado fica a Avenida 8 de Julio e se a vossa ideia de AMérica Latina passa por outlets e compras ao preço da chuva, é para lá que deve ir. O que comer? Carne, muita carne, churrasco, parrillada, e o chivito, a famosa sandes uruguaia (com carne, pois claro) normalmente acompanhada com maionese e batatas fritas. Agora a sério, a carne é mesmo incrível!

Read more

Entre Haia e Roterdão.

Começar o dia em Roterdão. Dar um saltinho até Haia. Acabar o dia em Roterdão.Domingo perfeito! 1. Erasmusbrug 2. Crazy Rotterdam 3. A ride at Binnenhof 4. Primavera em Den Haag 5. A dona de todos os flashes 6. Um brinde a mais fim-de-semana prolongados.

Read more

Entre o Porto e Roterdão, fica Antuérpia.

Vim passar o fim-de-semana prolongado a Roterdão, voei hoje cedo para Bruxelas e de caminho parei a tarde em Antuérpia, uma agradável surpresa.O principal problema de estar apenas umas horas na Bélgica? Não há barriga para comer todas as iguarias locais, ficaram a faltar a moules, os chocolates, a cerveja… snif… tenho de regressar. 1. Up in the air 2. Antwerpen Centraal 3. Nhammy take I 4. Grote Markt 5. Nhammy take II 6. Rubenshuis

Read more

Colonia del Sacramento, portuguesa com certeza.


As bienvenidas ao Uruguai não podiam ter corrido melhor, não graças ao São Pedro que ‘atrapalhou’ quase toda a viagem, mas graças à fofura da vila de Colonia del Sacramento.
Como podem ver no mapa abaixo, o barco deixou-me no terminal da Buquebus e uma curta caminhada pela rua Manuel Lobo trouxe-me ao centro histórico, onde a Plaza Mayor, a Catedral, a famosa Calle de los Suspiros e o Museo Portugues mantém viva a história da primeira colónia portuguesa em território Uruguaio.

Colonia foi fundada em 1680 por Manuel Lobo, a mando da Coroa Portuguesa, pelo sua posição estratégica na Foz do Rio de la Plata. Situada no meio do território comandado pela Espanha, e em concorrência comercial directa com Buenos Aires, foi atacada várias vezes pelos Espanhóis, vários tratados foram assinados que previram a devolução à Coroa Espanhola, mas nenhum foi concretizado, e Colonia saiu oficialmente da jurisdição portuguesa apenas aquando da independência do Brasil em 1822. Apesar disso, os Espanhóis passaram também muitos anos por lá, entre conquistas e reconquistas, e a sua influência é também notória.
Colónia, tal como toda a República oriental do Uruguai, tornaram-se independentes em 1828.
Depois de uma manhã pelas ruas coloniais da vila, já encantada pelo Uruguai, hora de fazer-me de novo ao caminho, desta vez em vez do barco voltei até ao Terminal de Autocarros para seguir em direcção à capital, Montevideo.
Não é posível comprar estes bilhetes online e com antecedência, como os do barco, mas chegando ao Terminal, vão deparar-se logo com os guichets de três companhias que fazem o trajecto e têm afixados os horários dos autocarros (directos ou não). Existem vários por hora, com preços semelhantes, escolhem o horário mais adequado e sigam viagem…
Não me perguntem se a paisagem pelo caminho era bonita, porque o autocarro era óptimo, com uma poltrona quase semi-cama, ia quase vazio, continuava a chover lá fora… Que dormi todas as três horas até Montevideo! read more

Read more

Puerto Madero e o Rio de la Plata ou do outro lado o Uruguai.

A antiga zona portuária da cidade de Buenos Aires, próxima ao centro da cidade foi renovada nos últimos anos e apresenta hoje uma avenida enorme onde passear junto ao Rio de la Plata, a famosa Puente de la Mujer (ao fundo na primeira foto, estava frio e a ameaçar chover, não me apeteceu aproximar muito, sorry), uma série de novos cafés e restaurantes, todos bem carinhos e com ar bastante fancy. Para além desta zona mais recreativa, é aqui que se situa também o terminal de navios da Buquebus que cruzam o Río de la Plata até ao Uruguai (Colonia del Sacramento ou Montevideo). Foi daqui que me despedi da cidade, na manhã do terceiro dia, ainda noite e apanhei o barco para Colonia. O terminal de navios parece um pequeno aeroporto internacional, todo renovado também, tem os locais próprios para fazer check in, despachar bagagem, passar pela imigração e alfândega e uma zona de espera junto das diferentes gates – que são aí umas quatro! – com lojinha de souvenirs e cafézinho para entreter. O processo é mais simples (menos gente, menos alternativas) mas em tudo idêntico a um embarque de avião. Os barcos que fazem a travessia BA – Colonia, são enoooormes. Levam carros, autocarros, camiões, mercadorias, tudo o que possam imaginar e também passageiros, em primeira ou segunda classe. A segunda classe é bem confortável, as poltronas são óptimas, tem cafetaria e até uma lojinha dutty free. Há muito poucos lugares disponíveis à janela, como podem ver na fotografia abaixo, e nenhum lugar exterior onde tirar umas fotos, o que me desiludiu bastante, portanto se querem tentar ver alguma coisa para fora, façam fila desde cedo para garantirem o vosso lugar. Se isso não for lá muito importante, escolham uma outra poltrona qualquer e tirem um cochilo, o barco abanou taaanto que foi a única coisa que eu fiz, nem à lojinha tentei ir, com medo de cair com os abanos. Já que ninguém parecia muito preocupada com a situação, aproveitei e relaxei… Uma hora depois estávamos a chegar a Colonia del Sacramento, a primeira colónia portuguesa na região, e valeu bem a pena a travessia. Mais informações sobre os horários dos barcos e os preços disponíveis, aqui.

Read more