O centro histórico de Antuérpia.
Como já contei, estive apenas uma tarde em Antuérpia, pelo que conhecer exaustivamente a cidade não seria possível. No entanto, com o tempo disponível, acho que deu para ficar com uma ideia simpática da cidade. O percurso que fiz, e que vos sugiro, começa na estação central, foi o mais prático para mim e provavelmente também será para 90% dos turistas que acabam por chegar ao mesmo local. Quem está na frente da estação vai ver à esquerda uma rua larga, bastante comercial, e é por aí que começamos a dirigir-nos ao centro da cidade. É fácil ir seguindo o fluxo de pessoas, e um pouco mais à frente a rua vai passar a ser pedonal. É um pouco depois disso que surge à esquerda a primeira atracção do passeio e uma das mais importantes da cidade. A casa da pintor flamengo Rubens – visitei por dentro e portanto haverá post sobre ela já nos próximos dias.
Continuando o nosso caminho chegamos à zona histórica mais antiga e típica, que têm na mente com aquelas casinhas mesmo típicas flamengas. Essa zona desenvolve-se à volta de duas praças – a Groenplaats e o Grote Markt – da Catedral e da Câmara de Antuérpia. É o melhor sítio para pararem e relaxar. Comerem alguma das muitas especialidade belgas, eu ataquei as batatas fritas. Sentarem-se numa das imensas esplanadas que há na zona e curtir a cidade. Aquela é a minha ideia da Bélgica, que já tinha experimentado em Bruxelas, Gent e Bruges, e que desconhecia existir em Antuérpia – não sei porquê estava convencida que era uma cidade industrial sem interesse nenhum, grande engano, nunca deixem de visitar o que quer que seja por achar que não vai ter nada de interessante, ser surpreendido é ainda melhor -.
Depois desta paragem mais demorada, o último ponto que estava no meu roteiro era a marginal junto ao rio, o rio nesta zona é bem largo, a paisagem é bonita e há alguns pontos de observação óptimos para tirar fotografias. De brinde há ainda nesta zona um castelinho simpático, o Het Steen, uma fortaleza medieval, e o edifício mais antigo da cidade.
Terminado o passeio por aqui, era já tempo de regressar para a zona da estação, tentando escolher umas ruas diferentes para não deixar escapar nada, aproveitar para comer uma gaufre pelo caminho e chegar ao fim do dia a tempo de apanhar o comboio para Roterdão, que me iria acolher estes dias.