Month: February 2017
Cá estamos em mais um início de semana que sabe mesmo a sexta, já que amanhã é feriado e há planos para hoje à noite e tudo a que uns dias de férias têm direito. Entretanto, até às 17h há que trabalhar.
Já devem ter reparado que estamos com um ar diferente, finalmente ficou acabada a nova imagem do blogue, acho que quanto mais olho, mais gosto dela – que acham? Agrada-me a ideia que posso ir actualizando o conteúdo da imagem conforme me apetecer e for visitando novos locais, sem perder o mesmo design, e acho que está simples o suficiente para não me cansar dela tão cedo.
Entretanto também fizemos outra pequenas alterações, nomeadamente a cor dos botões, que no computador inicial ficava a matar, mas que já entrei noutro em que não dá para ler o que está a branco. Digam-me o que vêm e os problemas que vos aparece, por favor, para poder ir corrigindo essas situações. Com a vossa ajuda isto vai ficar lindo de morrer.
Bom feriado!
Balanço de (quase) fim de mês.
Fevereiro é o mês mais nhéc do ano, nem é carne, nem é peixe. Já passaram todas as celebrações Invernais, mas ainda temos de aguentar com ele até Março quando começa de novo a cheirar a Primavera. Acho que foi por isso que o escolheram para ter só 28 dias. Foi uma decisão esperta.Mas este mês de Fevereiro até nem foi nada mau por estes lados, entreguei logo no inicio do mês a primeira versão da tese, e como neste momento ainda está para correcções, de lá para cá tenho estado de férias! Aproveitando esse facto marquei logo uma pequena viagem de fim-de-semana e lá fui eu para Valência e Cuenca, que já me estava a ressacar, há mais de dois meses sem sair de casa. :)O São Pedro também colaborou e as duas últimas semanas estiveram mesmo agradáveis ao ponto de passear na praia, almoçar na esplanada e curtir a varanda ao fim do dia. Tudo isto entre livros, séries novas e os filmes para os Óscares. Assim de repente, melhor, só mesmo estando de férias.Vem aí o último fim-de-semana do mês, prolongado para alguns, de folia para outros. Eu dispenso Carnaval, não consigo achar graça a fazer figuras tristes andar mascarado mas adoro rir-me das figuras dos outros, heheh. Segunda tenho de trabalhar, mas uma segunda com ar de sexta já não é mal de todo e há planos para passear por perto no feriado – portanto venha daí esse Carnaval! Divirtam-se.
“Da minha varanda vejo mar!” Literalmente. |
Titanic Museum Quartier.
Esta é talvez a maior atracção da cidade de Belfast, foi aqui, nas docas da cidade que foi construído, no início do século passado o famoso paquete transatlântico que não cumpriu sequer a sua viagem inaugural, e se afundou nas águas geladas do norte, a caminho da América.
O navio, construído pela empresa ainda hoje presente em Belfast, a Harland and Wolff foi propriedade da companhia White Star Line e prometia ser o navio mais luxuoso e seguro do mundo. Diziam até ser inafundável.
Partiu de Southampton a 10 de Abril de 1912 e acabaria por se afundar, contra todas as previsões, dia 15 de Abril depois de embater com o casco num iceberg. Seguiam mcerca de 1500 pessoas a bordo e é considerado um dos maiores desastres marítimos de sempre, já que grande parte delas ainda se encontrava no barco quando este se afundou.
Depois de ter chegado ao cinema, com Leonardo DiCaprio e Kate Winslet nos idos anos 90, dificilmente alguém não conhece esta história.
O museu de Belfast conta toda a história da construção do navio de forma interactiva, numa infraestrutura super moderna que nasceu mesmo ao lado das docas. Não conhecemos o museu por dentro, mas visitamos a zona, vimos o estaleiro que ainda funciona da H&W, a doca seca onde o Titanic foi construída e o próprio edifício do museu, que parece um navio e que já rende muitas fotografias.
“Titanic: Built by Irishmen, sunk by an Englishman” não é simpático para o capitão Edward Smith, mas pode ser uma maneira de conquistarem os irlandeses 🙂
La Piola – Braga
A rubrica “Roteiro de pequenos-almoços” surgiu nos idos tempos em que eu era uma alegre estudante de doutoramento no Porto que podia tirar algumas horas pela manhã para ir tomar pequeno-almoço com as amigas a sítios novos.
Depois a coisa evoluiu para refeições no geral, já que nem só de pequenos-almoços vive o homem (e a mulher, neste caso) e eis que me mudo de regresso ao campo – mais precisamente à praia – e as oportunidades de voltar à cidade para patuscadas começam a diminuir. Mas não se acabaram, claro está, a gente faz o que pode. A evolução seguinte é quem diz ir ao Porto, também pode dizer ir a outro sítio qualquer, e foi assim que chegamos a Braga. Este foi um jantar de amigos pré-natalício mas à época já estava eu a rebolar de tanto comer que calculei que vocês também, então a dica ficou no forno até hoje, em que me lembrei que já não como uma pizza de jeito desde esta, e voilá…
La Piola é um simpático restaurante italiano bem no centro histórico de Braga, que nos últimos anos – com o crescimento da cidade e da Universidade – ganhou uma vida incrível e está agora cheio de barzinhos e restaurantes simpáticos, uma óptima opção para sair à noite com os amigos.
No menu, e para além das mais tradicionais pizzas e pastas, a especialidade da casa vai para as piadinas, uma espécie de massa que tem no seu interior todo o tipo de ingredientes que possam imaginar – a mesma variedade que as pizzas. Na pratica é pão com “coisas” o que poderia ser uma sandes, mas na realidade não tem nada a ver. Os clientes habituais são fãs e voltam lá por causa delas, eu tenho de lá voltar para experimentar porque à primeira não resisti a uma pizza, depois de uns queijinhos de entrada e para terminar um magnífico tiramisú. Regado com uma sangria daquelas que trepa. É uma sugestão, testada e aprovada, se forem até Braga.
=&0=&Rua D. Afonso Henriques, 254700 – 030Braga
Belfast Hop-On Hop-Off city tour
Como vos disse no post geral com dicas da viagem, este tour entrou no programa como um bónus. Já que por apenas 5 libras tinhamos direito a ele, depois de ter comprado o Tour à Calçada dos Gigantes. Já que foi um bónus tentamos aproveitá-lo ao máximo, e foi a primeira coisa que fizemos quando chegámos a Belfast. Para tentar ficar com um ideia geral da cidade e visitar os locais mais distantes. O tour completo começa perto do Albert Clock, próximo ao centro da cidade, que podem ver marcado com o número 1 no mapa abaixo.
Como em frente ao nosso hotel havia uma paragem, a número 10 (Dublin Road) foi exactamente aqui que começamos o passeio, que fizemos de seguida até ao final (paragem número 20), visitando nesta primeira fase a Universidade de Belfast, os bairros mais periféricos da cidade, passando pela Shankill Road e pela Falls Road onde são famosos os murais – pintados com mensagens políticas e relacionas com a guerra ainda recente no país que dividiu durante anos a comunidade cristã e protestante. A volta completa acaba novamente perto do Albert Clock e tivemos meia hora livre por lá até apanhar o autocarro seguinte para fazer a parte inicial do tour. Desta vez a viagem foi mais curta e saímos logo na paragem 4/5, junto às docas, para visitar o Titanic Quartier, que será o assunto do próximo post. O horário dos autocarros é bastante certinho (claro que estará sempre sujeito ao trânsito) e portante dali a meia hora estava a passar o seguinte, que apanhámos novamente para fazer a terceira e última parte do percurso. O começamos por sair completamente do centro da cidade até à colina onde se encontra o Parlamento de Belfast, o edifício é imponente e desta-se bem lá no alto, o autocarro faz aquela voltinha que permite tirar a melhor fotografia, sem sair e assim voltamos novamente ao centro da cidade para cruzar a zona do rio – bem gira, já ao lusco-fusco – até novamente ao centro, onde saímos no porto 8 (por trás do City Hall onde estava o mercado de Natal que virão neste post aqui!). O caminho ebtre o ponto 8 (onde saímos) e o ponto 10 (onde entramos) acabámos por não fazer de autocarro, mas era o caminho a pé entre o nosso hotel e o centro da cidade, pelo que não ficou por explorar. Não tendo nenhum atractivo turístico imprescindível eram rua comerciais, com várias opções de bares e restaurantes. Como falei no post geral com as informações da viagem, tive muito azar com o guia que nos tocou para o primeiro troço do percurso, gostaria de ter ouvido melhor a parte histórica sobre os conflitos recentes no país mas o sotaque cerrado do senhor não me permitiu perceber nem metade do que ia dizendo. No geral achei uma opção bem válida para ficar com uma ideia geral da cidade, que nos permitiu ir a locais mais distantes sem ter de recorrer aos transportes públicos. No total, com as paragens e os tempos de espera fizemos este passeio em cerca de 3 horas.
Clicar na imagem para ver em tamanho maior ou ir diretamente ao site da empresa aqui! |
Belfast, o centro da cidade e o mercado de Natal
O factor limitante de qualquer viagem no Inverno, principalmente para o Norte da Europa, é o tempo médio de sol por dia. Já vos contei aqui o flop que foi ir a Hallstatt e ainda estávamos em Outubro, pois que ir à Irlanda em Dezembro torna tudo muito pior. A vantagem é que não há como não estar a contar com a situação por isso acabamos por tentar fazer todos os passeios o mais cedo possível e sobraram dois fins de dia (a partir das quatro) para conhecer o centro de Belfast e passear pelo mercado de Natal. E se nos dias de sol aberto ainda há um lusco-fusco, nos dias enevoados é o breu total.
Não deixa de ser bonito, principalmente nesta época de Natal, as decorações e as luzinhas ajudam a dar um ar mais agradável, mas às vezes gostava de um bocadinho de luz para tirar umas fotografias mais giras, ou mesmo para me pôr na frente de alguma foto, porque pessoas sem luz é o fim de qualquer tentativa de foto, até respirar a deixa tremida.
Gostei de passear nesta zona da cidade, havia uma série de ruas comerciais animadas, com lojas abertas e muita gente dum lado para o outro – ser sexta e sábado deve ter ajudado – o jardim em frente ao Cityhall tinha sido inteiramente vedado para pôr a funcionar um mercado de Natal bem giro, com barraquinhas de vários países com comidinhas típicas e decorações de natal em tudo quanto era lado. Os Irlandeses aderiram em massa e saíram à rua com o seus ugly Christmas Jumpers para comer e beber de tal maneira que nas horas mais concorridas havia fila de espera para entrar no mercado. Já se sabe que sou fã de qualquer mercado de Natal, mas este de Belfast surpreendeu-me bastante pela positiva, talvez porque não estava a contar que fosse tão típico e porque vinha de Dublin onde não havia nada de especial em termos de decorações natalícias.
Deixo-vos com as fotografias possíveis!
Irlanda, dicas práticas: Aeroportos, transportes, tours e alojamento

Sugestão de fim-de-semana!
Não sei se é da Primavera que parece querer chegar mais depressa, mas esta semana estou (ainda mais) ansiosa pelo fim-de-semana. Portanto a sugestão da vez sai já na quinta. Ando entretidíssima com a nova série da itv, The Halcyon hotel.
Londres, 1940. Tem tudo para ser boa, se a isso ainda juntarem o dia-a-dia de um hotel 5 estrelas que continua a funcionar mesmo debaixo dos bombardeios, melhor fica difícil. A primeira temporada ainda vai a meio, mas podem tratar de começar a viciar-se já! Espero que gostem.
Roteiro de 1 dia em Dublin
A estadia em Dublin, na viagem às Irlandas no final do ano passado não nos permitiu exactamente 1 dia inteiro, mas sim a tarde do primeiro dia e a manhã do último, não é bem a mesma coisa, mas acabámos por conseguir ver tudo o que queríamos, portanto deixo-vos aqui os pontos mais importante, reorganizados de maneira a ser efectivamente 1 dia inteiro de passeio.
A sugestão é que comecem o dia junto ao rio, com uma caminhada desde a zona mais recente da cidade, com prédios novos, empresas internacionais, centros comerciais e hotéis, um pouco ao estilo da City em Londres mas de tamanho beeeeeeem menor. A última vez que tinha estado na cidade a zona ainda estava a ser requalificada, mas agora estava já com vida e ficou mesmo agradável para passear. Daqui vão até à zona do Trinity College, explorem os edifícios, visitem a biblioteca, se tiverem oprtunidade, desta vez apanhámo-la fechada mas é bem gira, os edifícios do parlamento e do baco da Irlanda que ficam mesmo em frente à entrada principal e depois voltem novamente até à zona do ria, e atravessem a O´Connell Bridge até à outra margem.
O melhor recuerdo de viagem de sempre!
Antes de voltarmos às Irlandas e à programação habitual do blogue tinha de vir aqui mostrar-vos o que comprei em Valência este fim de semana.
Andava eu muito descansada da vida a passear pela loja do Museu de Ciência Príncipe Filipe na Cidades das Artes e das Ciências em Valência quando os meus olhos batem no mapa mais fixe de sempre. Em cortiça, desenhado para colar na parede e ir adicionando pioneses (esta é a palavra mais estranha ever, o dicionário da Priberam diz que o plural é assim) e fotografias dos locais visitados. Não é lindo? Digam que sim, vá…
Ainda tenho que decidir onde vou colocá-lo, se vai ser directamente na parede ou não, mas lá que vai ser um sucesso, isso vai. As lojinhas de museu são sempre as minhas favoritas com coisas lindas de morrer e esta não era excepção, normalmente caras que se fartam, mas desta vez abri os cordões à bolsa que a causa foi justa.
Para além disso, claro que ainda comprei os magnetes do costume para a minha colecção, laranjas de Valência e casas colgadas de Cuenca, e… rebajas! É que os saldos lá fora são sempre muuuuito melhores que os nossos, porquê? E bem, rebajas da Inditex é quase um souvenir de Espanha, certo? 🙂
(agora reparo que a Austrália está de cabeça para baixo, ahah…) |
(…e que parece que tenho dois tapetes de cor diferente em casa!) |