Os jardins do Palácio de Cristal.

Os jardins do Palácio de Cristal têm um lugarzinho especial no meu coração, ahah, tantas que foram as horas que passei por lá. Escusam de ficar com grandes ideias que a maior parque foi meeeeeesmo a estudar. A cafetaria que lá havia e que agora estava fechada (espero que temporariamente – se alguém souber esclarecer agradece-se) era óptima para abancar durante todo o dia com as tralhas espalhadas e ninguém a chatear, com uma área interna para os exames do primeiro semestre e uma esplanada junto ao lago que aparece nas fotos (e onde há umas série de pavões!) para os exames do segundo semestre. Difícil arranjar melhor cenário para decorar coisas idiotas – até tirei 17 a Biologia Molecular ainda hoje estou para saber como. 🙂 Mas pronto, deixemo-nos de saudosismos e vamos ao que interessa… O palácio de cristal é o Pavilão Rosa Mota (cúpula verde) e decorrem por lá vários eventos ao longo do ano, todos os outros dias o jardim está aberto ao público, é super simpático e tem na parte de trás uma vista óptima sobre o Douro, para a zona da Ribeira e também para a Ponte da Arrábida. Num outro edifício também nos jardins podem ainda encontrar a Biblioteca Almeida Garrett, eu sou mais de estudar no café, mas tinha muitos colegas que gostavam de ir para lá. Se forem até lá num final de semana vão encontrar imensas famílias, turistas, é super bem localizado no centro da cidade, óptimo para as crianças brincarem e ainda há actividades para todos os gostos regularmente. Podem aproveitar já este fim-de-semana prolongado e receber Maio em beleza por lá.

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Gosto de publicidade! Fazer o quê…? #10

Hoje resolvi recuperar uma rubrica perdida no tempo neste blogue com um anúncio recente. Costumava vir aqui com umas publicidades mais fofinhas mas esta, apesar de achar que aqui ou ali podia ter sido melhor executada, tem uma ideia incrível. Como teria sido a nossa vida desde sempre com acesso às tecnologias actuais? Penso muitas vezes nisso, em como ouvi um sermão de tempos infindáveis quando mandei 120 sms num mês, andava para aí no 9º ano e hoje em dia provavelmente mando 120 mensagens por dia (nos dias mais fracos) entre whatsapps, facebooks e afins desta vida. Como era desesperante contar os caracteres de tudo o que escrevíamos e ainda ter de inventar x em vez de ss e outros disparates vários só para poupar aqui e ali e hoje mandamos fotografias, vídeos e as mais variadas palermices sem pensar duas vezes.Mas isto já era num mundo mega evoluído, em que havia telemóveis. Porque uns tempos antes sabia de cor o número de telefone de casa de toda a minha família e amigos mais próximos. E as pessoas desencontravam-se no café, porque ninguém ligava a dizer “já cheguei”. Enfim, outros tempos em que não tínhamos o mundo à distância de um clique. A revolução das comunicações foi sem dúvida a mais presente na minha vida e de quem, como eu, nasceu nos anos 80, e que ainda teve oportunidade de viver nos dois mundos.Enfim, só para dizer que achei a ideia genial e gostei de saber que já na final do Euro 2004 o Ronaldo “vaticinou” que ainda íamos ganhar um Europeu. Obrigada mais uma vez, oh capitão. E não, isto não é um publi-post, que a MEO cobra-me uma pequena fortuna pelo pacote de tv-internet-telefone que tenho em casa e ainda me chateia a miúde para juntar também o telemóvel. Ahahahah, acontece que na verdade é o melhor serviço que conheço em termos de televisão e box (as gravações automáticas são uma das mais brilhantes invenções dos tempos modernos), não conheço o resto das opções disponíveis no mercado, mas a box da NOS é uma treta! – Posto isto, bem me podiam fazer um descontozinho, não? –

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O Tejo e o MAAT.

A mais recente aquisição da cidade de Lisboa é uma surpresa mais do que agradável. Mais ou menos entre Alcântara e Belém, a sua localização mesmo ao lado do rio prometia tudo de bom, e em nada desiludiu. É incrível como é possível desenhar alguns edifícios “em comunhão com a Natureza”. E neste caso, no novo Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, tudo é Tejo.  O dia estava bem bonito, o que só ajuda, mas adorei mesmo este passeio pela zona. Não cheguei a entrar no Museu, ou melhor, entrei fui à loja e tal mas não vi a exposição, Mas podem sempre passar um dia inteiro por lá, porque para além do MAAT, mesmo ao lado têm o antigo museu da eletricidade e não muito longe também o novo Museu dos Coches, que também está na minha lista mas vai ter de ficar para outra oportunidade. Certamente que os lisboetas já conhecem e desfrutam e muito da zona ribeirinha que está cada vez mais incrível. Mas os não-lisboetas, corram até lá. Têm aqui mais uma óptima razão para o fazer!          

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Abril Sempre!

Hoje passo só num instante para vos desejar um bom feriado.Não sei se estão de papo para o ar na praia a gozar a ponte ou se estão no batente. Eu consegui um horário de trabalho mais ou menos favorável, já que tenho a tarde livre, um mix de vá trabalhar mas sinta-se de férias.Foi um fim-de-semana intenso, que se prolonga por vários dias, entre altos (manutenção do glorioso no topo da liderança) e baixos (um domingo inteiro enfiada em casa a trabalhar).Para terminar, uma lufada de ar fresco e de esperança na humanidade com a vitória independente e ao centro na primeira volta das presidenciais francesas – apesar da votação expressiva da Frente Nacional. Monsieur Macron para além de ter pinta ainda é um optimista e europeísta convicto e isso não podia vir mais a calhar neste fim-de-semana comemorativo.Amanhã estarei presente no hastear da bandeira e nas comemorações oficiais lá da terra, para não deixar morrer Abril. Viva a Liberdade! 🙂

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Ir a Cascais, para voltar mais.

Tenho de confessar que nunca tinha passado grande cartão a Cascais. Já lá havia passado de carro uma ou duas vezes, a estrada pela linha é bem bonita, e parado uma vez para pegar num gelado e seguir. Mas desta vez a ida a Lisboa levou-me até lá com um bocadinho mais de tempo e foi uma surpresa agradável. Para além das tias que a nossa mente não esquece que são de lá, a vila é bem gira, está bem conservada e tem umas ruelas com casinhas muito simpáticas e recantos fotogénicos. O dia estava bonito e foi uma tarde de passeio muito agradável. Deu para comer um gelado na Santini (agora já tem dois espaços no centro), passear e tirar fotografias, e ainda ficar com muita vontade de molhar os pés no mar. No Verão as praias devem estar impossíveis de não se conseguir estender a toalha, mas num dia de Primavero estava mesmo a convidar a banhos. Descobri ainda por lá uma estátua e várias referências ao rei D. Pedro I e vim para casa intrigada com a associação que tinha a Cascais, descobri entretanto que a Carta de Vila foi outorgada  a Cascais em 1364 por ele e daí as homenagens. Se ainda não dedicaram meio dia a Cascais (os meus leitores do resto do país, os de Lisboa presumo que já), vão até lá que vale a pena. Já este fim-de-semana, por exemplo, que promete ser de Sol.                  

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Almada na Gulbenkian.

“José de Almada Negreiros – Uma maneira de ser moderno” é a exposição temporária em exibição na Fundação Calouste Gulbenkian até ao próximo dia 5 de Junho e vale muito, mas mesmo muito a pena. Estive por lá numa manhã de sábado, no início de Abril e adorei. A colecção de obras apresentadas é enorme, gastam à vontade umas duas horas por lá e não podem ficar a ver em detalhe cada quadro ou desenho. Estão expostos os dois Fernando Pessoa do Almada, o segundo ainda mais giro que o primeiro e se virem por lá alguma visita guiada colem-se um bocadinho a ouvir a explicação sobre as principais obras, que vale a pena. Descobri imensa coisa sobre o Almada, vão lá para descobrir mais, não vos vou contar tudo, mas adianto que passou a sua lua-de-mel no Alto Minho, mais precisamente na Pensão Meira, agora Hotel Meira, e uma das obras em exposição é um pequeno filme sobre um naufrágio na Ínsua, em Moledo. Muito, muito giro. Se tiverem oportunidade vão até lá, não se vão arrepender. O bilhete custa 5 euros e não achei nada caro, mais informações aqui. “Isto de ser Moderno é como ser elegante: Não é uma maneira de vestir mas sim uma maneira de ser. Ser moderno não é fazer a caligrafia moderna, é ser o legítimo descobridor da novidade.” José de Almada Negreiros, conferência O Desenho, Madrid, 1927 Notam as diferenças? 🙂                           

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Vlog | Cuenca

Já que ainda estamos meio em tempo de Páscoas, é quase caso para dizer, Aleluia! Finalmente sai o vlog sobre o day trip a Cuenca, mais precisamente uma half-day trip, durante o fim-de-semana que passei em Valência. Isto dos vlogs é giro e tal, mas eu precisava mesmo era de uma formação para fazer uma coisa mais profissional. Já disse aqui o drama que é escolher a música, não já?Vocês vão lá ver o meu videozinho, subscrevam o canal do Youtube que eu prometo não chatear muito, mas preciso de incentivos, vá lá…! Nos próximos dias continuamos em modo “vá para fora cá dentro” que ainda tenho muito para vos mostrar das coisas fixes que estão a acontecer em Lisboa e no Porto e que fui espreitar nestes fins-de-semana mais recentes. Animem-se que hoje já é quarta 🙂 E digam lá que tal isto está a sair…

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Balanço de Páscoa!

E assim se terminou mais um fim-de-semana prolongado, desta vez pelas Páscoas. Esteve um tempo bastante agradável para apanhar sol, para ler um livro e para não fazer nenhum. Para trabalhar que é bom e que precisava tanto é que não foi lá muito produtivo (espero que os próximos fins-de-semana sejam bem mais senão estou tramada!) E claro, Páscoa é Páscoa e houve comida até cair para o lado, e haverá docinhos para o lanche da semana toda, que isto no Alto-Minho é em grande. No sábado repetiu-se o evento, A Maior Mesa de Páscoa do País, em Âncora City (viram na tv?) e ontem foi feriado no concelho, e dia de Páscoas em todo o distrito, hoje voltamos ao batente com a alegria de saber que as próximas semanas também só têm quatro dias de trabalho. Espero que as vossas Páscoas tenham sido boas, que o cabrito tenha estado saboroso e se virem algum dos jornalistas que apresenta telejornais na segunda-feira de Páscoa, expliquem-lhe que na segunda ainda é Páscoa, e que a Pascoela é só no próximo domingo – diz o dicionário que é sete dias depois da Páscoa -, quando o compasso vai às associações e não a casa particulares. Todos os anos dizem a mesma coisa.

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TAG – Eu amo viajar!

Hoje resolvi fazer um post diferente, não sei se já alguém conhece esta tag (Eu amo viajar!), vê-se bastante mais em youtubers do que em blogs, é verdade, mas eu decidi adaptar, já que falar para a câmara não é a minha cena (pânico de holofotes.) Como podem ver pelas perguntas cantadas, o criador da tag certamente veio do outro lado do Atlântico, mas por nós tudo bem. Gostamos desse ritmo com açúcar na voz. Portanto aqui ficam as minhas respostas, espero que gostem e que se sintam desafiados a responder também.

1. Qual o seu carimbo de passaporte mais queridnho?

Essa escolha é difícil, acho que não tenho um favorito, felizmente nenhum foi especialmente difícil de conseguir. É quase como escolher a melhor viagem de sempre fica quase impossível. Há sempre imensas que marcaram pelos motivos mais variados. Mas tendo que escolher apenas um, provavelmente escolho aquele mais diferente de todos, e que nem é de entrada em nenhum país.=&0=& e =&1=&), o carimbo foi mesmo aquela sensação de dever cumprido. Conseguimos!  =&2=& Não, porque número de passaporte muda a cada 5 anos e convenhamos que usá-lo apenas 1 ou 2 vezes por ano, já que para as viagens curtas na Europa não faz falta, não ajuda a decorá-lo, por muito boa memória que tenha. =&3=& Depende, sempre. Do tipo de viagem, da distância, da companhia… Avião é sempre uma boa opção, e a única para distâncias grandes. Apesar do ligeiro medo que se acerca de mim enquanto estou no céu, o meu cérebro associa inconscientemente avião a férias, por isso fica difícil não gostar. Carro é uma óptima opção para viagens mais curtas, principalmente pela liberdade de movimentos que dá. Comboio também é óptimo para viagens médias principalmente no centro da Europa, a rede é excelente, as carruagens também, não dá a liberdade do carro mas proporciona uma viagem muito mais confortável. =&4=& Telemóvel, neste momento é um item essencial da vida, quanto mais das viagens. Mas a facilidade com que agora podemos guardar cartões de embarque, reservas e todas as informações relevantes, aceder à internet em qualquer lugar – sem dúvida o item número 1 de qualquer viagem. Máquina fotográfica, o telemóvel também já salva este ponto, mas eu continuo a gostar de tirar fotografias, não há melhor memória de viagens passadas, volta não volta vou rever as milhares de fotos que tenho. Guias de viagem, não é verdadeiramente imprescindível, até porque o acesso à internet do primeiro item resolve tudo, mas eu continuo a adorar ter comigo um livrinho de papel e ir lendo e relendo sobre os locais por onde passo, normalmente arrependo-me em algum momento da viagem, quando aquele meio quilo a mais às costas parece transformar-se em cinco. =&5=& Hotel, claro. E quanto mais estrelado melhor. Não há nada melhor do que depois de um dia cansativo de viagem do que tomar um banho de imersão relaxante e chegar a uma cama fofíssima. Infelizmente a carteira não colabora muitas vezes, e portanto um quarto limpo com wc privado acaba por ser a única coisa de que não abro mão. =&6=&

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Dias de loucos ou Valência à noite.

Deixo-vos com uma fotografia da Plaza de la Reina, em Valência, à noite. E a promessa que o último vlog sobre a viagem vai chegar na próxima semana.  Mas isto têm sido dias para esquecer. Trabalhar quando meio mundo está de férias transforma os dias em loucura total. Quase dá para ter saudades das semanas de inverno em que tenho dificuldade em cruzar-me com pessoas na rua. Para além disso depois ainda há coisas parvas como ter ficado fechada fora de casa (com a chave dentro) como hoje. Por um triz não vos escrevo debaixo de uma ponte. Mas ok, já está tudo passado, amanhã é mais ou menos sexta de um micro fim-de-semana de férias e isso é motivo de celebração. E o Ronaldo chegou aos 100 golos nas competições europeias, portanto ‘tá-se bem.  Aproveitem as Páscoas para enfardar coisas boas, e se não tiverem grandes planos podem ser vir até Vila Praia de Âncora, temos a maior mesa de Páscoa do país no sábado à tarde. 🙂

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