Comemora-se hoje o septuagésimo aniversário da fundação do Estado de Israel, e para não deixar passar em branco a data simbólica os EUA decidiram juntar-se à festa e oficializar hoje a transferência da sua embaixada de Telavive para Jerusalém. À hora que vos escrevo já morreram dezenas de pessoas em Gaza e algumas centenas ficaram feridas na resposta israelita às contestações palestinianas. Este é o mundo em que vivemos e a solução para tudo isto não só não está à vista, como parece cada dia mais distante.
É impossível ficar indiferente aos motivos que levaram à criação do Estado de Israel, às dificuldades que atravessaram dia após dia para se estabelecerem e defenderem dos países vizinhos pouco amigáveis. Mas colocar no rol das suas virtudes o facto de serem o único país livre e democrático da região quando mantêm a população palestiniana cercada e aprisionada em guetos – numa prisão a céu aberto – em territórios por eles controlados e aos olhos de todo o mundo, parece-me um pouco exagerado.
Estive na região no final de 2017 e pude testemunhar tudo isto. A diversidade e a força política da cidade de Jerusalém. A cidade velha é um poço sem fundo de história e cultura, de mistura de raças e religiões, é incrível e espero que todos tenham a oportunidade de lá ir um dia, talvez regressem com um novo olhar sobre o mundo.
Já vos mostrei aqui um pouco sobre os principais pontos cristãos e muçulmanos da cidade velha, a Via Sacra e o Santo Sepulcro bem como a Esplanada das Mesquitas e a Cúpula da Rocha. Hoje trago-vos o Bairro Judaico e o Muro das Lamentações.
(+) Via Sacra e Igreja do Santo Sepulcro | Bairro Cristão
(+) Esplanada das Mesquitas e Cúpula da Rocha
O bairro judeu na cidade velha de Jerusalém é composto por uma série de ruelas mais ou menos organizadas – onde se destaca o Cardo, a rua mais antiga da cidade – quando comparadas com o emaranhado do souk que se estende entre o bairro cristão e muçulmano, mas também sem tantos atrativos. O ponto principal é a praça Hurva onde vão encontrar várias opções de esplanadas e restaurantes e onde podem passar um bocado mais tranquilo. Encontra-se num local mais elevado em relação à zona do muro das lamentações e todo o bairro conflui para lá.
Aquele que é um dos locais mais sagrados para os judeus, é hoje o muro de sustentação da esplanada das mesquitas, e tudo o que resta do segundo Templo de Salomão, destruído pelo imperador romano Tito no ano de 70 d.c e que se ergueu durante cerca de 400 anos no local onde existiu o primeiro templo de Salomão entre o século X a.c. e 585 a.c. quando foi destruído pelos babilónios. Para os judeus é o seu símbolo de ligação a Deus, e lá rezam e fazem os seus pedidos.
Como manda a tradição deixei por lá alguns dos meus pedidos, que espero ver atendidos 🙂
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