Myanmar com Sandra Barão Nobre | Magellan Route

Cinco países vizinhos: China, Laos, Tailândia, Bangladesh e Índia. Cento e trinta e cinco grupos étnicos, a maioria dos quais fala a sua própria língua. Noventa porcento de budistas. Mais de três mil e quinhentos anos de história durante os quais ergueram-se reinos grandiosos, repeliram-se sucessivas invasões, construíram-se diversas capitais, sucumbiu-se aos colonizadores europeus, lutou-se pela independência, mudou-se diversas vezes de nome e caiu-se nas malhas de uma ditadura militar sanguinária que só agora, passados mais de cinquenta anos, parece dar sinais de afrouxar. Assim é Myanmar, o segundo maior país do sudeste asiático e aquele que mais tempo permaneceu envolto nas brumas do isolamento.

O que te propomos é que descubras connosco o mais intacto dos países daquela região do mundo: explorar cidades buliçosas e o charme da sua arquitetura colonial, visitar aldeias paradas no tempo, navegar nas águas calmas do rio Ayeyarwady, encandear perante a opulência dos templos e dos pagodes cobertos de ouro, relaxar ao som das orações nos mosteiros, assistir ao mítico pôr do sol sobre os templos de Bagan, contactar gente que domina artes milenares e produz objectos delicados, apreciar com vagar paisagens oníricas e experimentar iguarias que desafiarão o teu palato.

Vamos?

De 28 de Outubro a 9 de Novembro de 2018

Dia 1 – Chegada a Yangon

Encontro do grupo na cidade de Yangon onde começará a nossa viagem.

Dia 2 – Yangon

Imersão na baixa de Yangon, que começamos a explorar a pé bem cedo. Por entre o bulício típico das grandes cidades do sudeste asiático, percorremos as ruas de arquitectura colonial e avistamos alguns dos edifícios mais icónicos da antiga capital de Myanmar — Hotel Strand, Alfândega, Supremo Tribunal, Secretariat, Câmara Municipal, entre outros. Visitamos e Jardim Mahabandoola onde se ergue a igreja Immanuel Baptista e entramos no primeiro de muitos edifícios budistas que nos esperam nas próximas duas semanas: o Pagode Sule. Antes do almoço no Mercado Bogyoke, visitamos o Templo hindu Sri Kali. Depois do almoço continuamos a pé até ao maior dos templos budistas de Myanmar e um dos mais belos do mundo: o magnífico Pagode Shwedagon. Aí demoramo-nos até ao anoitecer.

  • Resumo das visitas: Hotel Strand, Alfândega, Supremo Tribunal, Secretariat, Câmara Municipal, Jardim Mahabandoola, Igreja Immanuel Baptista, Pagode Sule (3€), Mercado Bogyoke, Templo hindu Sri Kali, Pagode Shwedagon (8€)
  • Pocket Money: 20€ aprox. (10€ Refeições + 10€ Monumentos)

Dia 3 – Yangon -> Kyaikhtiyo -> Yangon

Dia totalmente ocupado com a visita à Rocha Dourada, um dos lugares mais sagrados de Myanmar. Partimos de Yangon de manhã bem cedo e viajamos de Mini Van até a Kyaikhtito, onde apanhamos uma carrinha que nos leva até ao topo da montanha. A totalidade do trajecto demora cerca de quatro horas. Uma vez chegados, o dia é passado a visitar os lugares sagrados e a passear nos trilhos da montanha. Regressamos a Yangon para jantar.

  • Resumo das visitas: Rocha Dourada.
  • Pocket Money: 20€ aprox. (3€ Subida/Descida Rocha Dourada + 5€ Entrada + 10€ Refeições).

Dia 4 – Yangon -> Niaungshwe (viagem nocturna de bus)

Começamos o dia com a visita ao Pagode Chauck Htat Gyi, que alberga um gigantesco Buda reclinado com 66 metros de comprimento. Seguimos, depois, para o Parque Kandawgyi para passear junto ao lago e apreciar o Palácio Karaweik. Depois do almoço, apanhamos o ferry e vamos visitar a pequena aldeia de Dalah, que fica na outra margem do Rio Yangon. No regresso a Yangon, caso tenhamos tempo, visitamos o Pagode Botataung antes de apanhar o autocarro VIP nocturno, que nos levará até Nyaungshwe. Passamos a noite a bordo.

  • Resumo das visitas: Pagode Chauck Htat Gyi, Parque Kandawgyi, Palácio Karaweik, Aldeia de Dalah, Pagode Botataung (se houver tempo).
  • Pocket Money: 20$ aprox. (4€ de ferry + 3€ Pagode Botataung + 10€ Refeições).

Dia 5 – Niaungshwe e arredores

Depois de feito o check in no hotel, temos um dia calmo para compensar a noite passada no autocarro. Exploramos o mercado local, visitamos o Pagode Yadana Man Aung e um conjunto de mosteiros na esperança de assistir às orações das centenas de monges que lá residem. Depois do almoço, e se tivermos energia para pedalar, há duas hipóteses: vamos até às fontes termais (12 km aprox.) para relaxar um par de horas nas piscinas de água quente; ou podemos visitar a aldeia de Nantha (a 1 km de Nyaungshwe) e seguir depois para as vinhas locais (1 hora aprox.). Teremos de subir a pequena Montanha Vermelha, mas a prova de vinhos e o por do sol hão de compensar.

  • Resumo das visitas: Pagode Yadana Man Aung, Mosteiros budistas, Fontes termais ou aldeia de Nantha e vinhas.
  • Pocket Money: 25/30€ aprox. (8€ de taxas para entrar em Nyaugshwe + 2€ aluguer de bicicleta + 10€ Termas + 5€ Prova de vinhos + 10€ Refeições)

Dia 6 – Lago Inla

Hoje saímos bem cedo do hotel e passamos o dia inteiro a passear de barco no Lago Inle e a explorar não só o que se ergue sobre as suas águas — mercados e jardins flutuantes —, como muito do que existe nas suas margens — aldeias, negócios locais, templos e pagodes.

  • Resumo das visitas: Pagode Phaung Daw Oo, Mosteiro Ngaphe Kyaung, Mosteiro Tha Kyaung, aldeias de Inthein, Ywama, Inpawkhone e Nampan.
  • Pocket Money: 15€ aprox. (5€ Barco + 10€ Refeições)

Dia 7 – Niaungshwe ->Pindaya

Partimos de Nyaungshwe numa Mini Van em direcção a Pindaya, mas a meio caminho fazemos uma paragem para visitar o Mosteiro Shwe Yan Pyay. Chegados a Pindaya, uma pequeníssima cidade, exploramos o mercado e almoçamos. Na parte da tarde visitamos a feérica gruta Shwe Oo Min, recheada com mais de 9 mil estátuas de Buda de todos os tamanhos, ofertadas por peregrinos. Passamos o resto da tarde em Pindaya e deitamo-nos cedo, porque o dia seguinte vai ser exigente.

  • Resumo das visitas: Mosteiro Shwe Yan Pyay, Gruta Shwe Oo Min
  • Pocket Money: 15€ aprox. (2€ Taxa Pindaya + 3€ Gruta Shwe Oo Min + 10€ Refeições)

Dia 8 – Pindaya -> Taung Kalat -> Bagan

Partimos de Pindaya bem cedo para seguir de Mini Van até Taung Kalat, uma rocha vulcânica com 737 metros de altura, que alberga no topo um templo budista. O lugar é famoso em todo Myanmar por se acreditar que ali vivem os espíritos Nat, uma reminiscência das práticas religiosas birmanesas anteriores ao Budismo Theravada. Almoçamos, subimos os 777 degraus que nos levam até ao topo e demoramo-nos na visita ao templo. Depois do pôr do sol, fazemo-nos de novo à estrada para fazer o check in no hotel que nos alojará em NyaungU/Bagan.

  • Resumo das visitas: Taung Kalat
  • Pocket Money: 10€ aprox. (Refeições)

Dia 9 – Bagan

Bagan é um dos lugares mas fascinantes do planeta! Numa área de quase 70 km2 erguem-se mais de dois mil templos construídos entre 1050 e 1280. No nosso primeiro dia, vamos percorrer o recinto de charrete e visitar alguns dos templos mais icónicos, desde o amanhecer até depois do sol posto.

  • Resumo das visitas: Shwezigon, Ananda, Shwesandaw, Sulamani, Dhammayangyi entre outros pagodes e templos.
  • Pocket Money: 40€ aprox. (15€ de entrada no recinto + 15€ carruagem + 10€ Refeições).

Dia 10 – Bagan

Mais um dia de sol a sol, mas hoje por nossa conta. Vamos alugar e-bikes (bicicletas eléctricas), deixar os mapas no hotel e fazer um percurso ao acaso. Porque a sorte protege os audazes, havemos de encontrar um lugar tranquilo para assistir ao nosso último pôr do sol em Bagan.

  • Resumo das visitas: o que o acaso proporcionar.
  • Pocket Money: 20€ aprox. (7€ e-Bike + 10€ refeições)

Dia 11 – Bagan -> Mandalay

Madrugamos para estar às 5h da manhã no barco que nos levará pelo rio Ayeyarwady acima até Mandalay. Temos pela frente cerca de 12 horas de viagem que incluem pequeno-almoço, almoço e snacks servidos a bordo. Vamos poder relaxar nas cadeiras no deck, apreciar a paisagem, ler, conversar ou dormir.

  • Pocket Money: 5€ aprox. (Jantar em Mandalay)

Dia 12 – Mandalay

Mandalay é a segunda maior cidade de Myanmar e é considerada a sua capital cultural. O muito que há para visitar, não só na cidade como nos seus arredores, mais que justifica que aqui passemos os três últimos dias da nossa viagem. Mandalay é ainda conhecida pelos bons restaurantes, excelente comércio e diversidade de espectáculos a que é possível assistir. Começamos o dia com a subida ao Monte Mandalay (1800 degraus!). Na descida, já depois de termos almoçado, visitamos os Pagodes Shwenandaw, Sandamuni, Kuthodaw e Kyauktawgyi (este último se tivermos tempo). Ao fim da tarde, apanhamos um transporte (táxi ou tuc tuc) para assistir ao pôr do sol em Amarapura, junto à ponte U Bein, um dos lugares mais fotografados em Myanmar.

  • Resumo das visitas: Monte Mandalay, Pagodes Shwenandaw, Sandamuni, Kuthodaw e Kyauktawgy, Ponte U Bein em Amarapura
  • Pocket Money: 25€ aprox. (8€ Passe Monumentos + 5€ táxi + 10€ refeições)

Dia 13 – Mandalay

Hoje vamos precisar dos serviços de um transporte (táxi ou tuc tuc) que nos leve primeiro até Mingun para visitar o Pagode e espreitar um dos maiores sinos do mundo (que pesa cerca de 90 toneladas). Passamos, depois, por Sagaing para subir ao monte com o mesmo nome e visitar o pagode Sone Oo Pone Nya Shin. Almoçamos e continuamos para Inwa, uma tranquila vila semi-rural onde se destaca o pagode Shwedagon. Se fizermos uma boa gestão do nosso tempo, ainda podemos repetir o pôr do sol Junto à ponte U Bein. Como alternativa podemos voltar ao centro de Mandalay e assistir ao fim do dia na marginal junto ao rio Ayeyarwady.

  • Resumo das visitas: Mingun, Sagaing e Inwa
  • Pocket Money: 20€ aprox. (10€ transporte + 10€ refeições)

Dia 14 – Mandalay

No Pagode Mahamuni há uma estátua de Buda com quase 4 metros de altura e 6 toneladas de peso, que está totalmente coberta por folhas de ouro colocadas pelos devotos, com excepção do rosto que é lavado diariamente às 4h da manhã.  Hoje vamos assistir a essa cerimónia! Podemos regressar ao hotel para o pequeno-almoço ou optar por comer na parte sul da cidade onde ainda há o “rendilhado” Pagode Shwe In Bin Kyaung para visitar. O resto do nosso último dia em Mandalay é livre. Quem quiser pode visitar o comércio para umas últimas compras (destacamos o mercado de Jade, a loja de artesanato Rocky e os artesãos que trabalham as folhas de ouro) fazer outras visitas culturais. Para fechar a viagem em grande, sugerimos que se escolha um espectáculo para ver durante ou depois do jantar.

  • Resumo das visitas: Pagode Mahamuni, Pagode Shwe In Bin Kyaung
  • Pocket Money: 10€ aprox. (10€ refeições)

Dia 15 – Partida de Mandalay

Despedida do grupo no final de mais uma viagem.

 

Preço da viagem: 1100 Euros

Pocket Money: 350€ aprox.

O programa inclui:

  • 13 noites em hotéis 3 estrelas ou equivalentes, quartos Twin e pequeno-almoço;
  • Mini Van Yangon/Rocha Dourada/Yangon;
  • Autocarro Yangon/Nyaungshwe;
  • Mini Van Nyaungshwe/Pindaya/Bagan;
  • Barco Bagan/Mandalay;
  • Acompanhamento de líder Magellan Route em toda a viagem.

O programa não inclui:

  • Visto;
  • Voos;
  • Seguro de Viagem;
  • Eventuais transportes públicos (táxis, tuc tucs, entre outros);
  • Entradas em monumentos/museus e guias locais;
  • Refeições
  • Quaisquer outros extras de carácter pessoal

Importante!
É altamente recomendado que se faça uma consulta do viajante antes da partida para Myanmar.

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15 Comments

  1. Jorge

    July 30, 2018 at 9:26 am

    Regressei de Myanmar lá há pouco tempo e é absolutamente fantástico. Qualquer dia vou ter de lá voltar…
    Vocês vão ter óptimas histórias para contar!

    1. Inês

      July 30, 2018 at 2:42 pm

      Esperamos conseguir um grupo interessado em ir. Com os últimos relatos e o que vem na comunicação social está cada vez mais complicado atrair viajantes para este destino.

      1. Jorge

        September 13, 2018 at 2:31 pm

        Pois, essas notícias e as acções do governo não ajudam e o forte marketing dos países vizinhos, como a Tailândia ou o Vietname também têm grande influência. Eu andei por lá no auge da crise dos Rohingya e até escrevi porque viajei para Myanmar (e não me arrependi) – apesar de todas as notícias sobre o assunto.
        Espero que consigam um grupo porreiro e espalhem a palavra porque Myanmar é, de facto, fantástico.

  2. Cornelius Replin

    October 14, 2020 at 10:49 pm

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