Haveria de tudo para dizer acerca deste 2020 que agora acaba. Mas faltam as palavras para descrever o (provavelmente) ano mais estranho de sempre. 2020 tirou-nos o chão e mostrou que nada do que cremos certo deve ser dado como garantido. Até o estilo de vida que nem ousávamos questionar.
O ano começou tranquilo com planos bons e perspectivas sorridentes. Mas em Março o mundo foi abalroado por uma pandemia e virou as nossas vidas de cabeça para baixo.
Se exactamente há um ano me tivessem contado o que nos esperava em 2020 teria soltado uma bela gargalhada e descrito o cenário como tão provável quanto uma invasão alienígena. Só que não.
Ainda hoje não estou convencida de que a avalanche que se seguiu tenha sido inteiramente justificada. (Note-se que não sou nenhuma negacionista da covid19 – mas não concordo com muitas das medidas extremas tomadas, como o encerramento das escolas ou o recolher obrigatório)
Já escrevi aqui como a primeira vaga de confinamento forçado me deixou atordoada e em “estado de emergência” interno, mas como em tudo na vida, até às coisas ruins a gente se habitua. E esta segunda vaga de confinamento forçado foi mais fácil de suportar (e contornar).
Mas 2020 não foram só coisas más. Foi mais tempo livre para descansar e viver a nossa casa (qual slogan do IKEA), foi a oportunidade de explorar um pouco mais o nosso país – tantas vezes deixado para segundo plano pelas sonhadas viagens internacionais -, foi um verão tranquilo de sol, praia e esplanadas. Foi o pontapé de saída para voltar à escola e inscrever-me numa nova pós-graduação que andava a magicar há algum tempo.
Foi o ano das maiores incertezas mas um ano de certezas absolutas. Apesar da distância física imposta, foi um ano de pessoas. De perceber quem faz sentido estar ao nosso lado, de cimentar relações e amizades, de definir uma “bolha”. E apesar de tudo isto conseguiu ser um ano de novos companheiros de viagem, que em tempos tão atribulados, vieram certamente para ficar.
2020 acabou de forma tranquila, e tirou o peso da responsabilidade a 2021, de quem se espera apenas que não seja um ano ainda pior.
Por mim, se houver saúde para os que me estão próximos, estou a dar o ano por ganho se conseguir manter até Maio um registo semelhante ao dos últimos meses, gozar um verão semelhante ao que passou e não entrarmos em nova onda de confinamentos no próximo outono.
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