Parque Nacional de Yala | Safari
Elegi recentemente o Parque Nacional de Yala como uma das pisagens mais bonitas que vi em 2024, e isso não é dizer pouco. Passamos uma tarde por lá, em que visitamos um templo no topo de uma das suas colinas, e uma manhã onde fizemos um Safari. Recomendo juntarem este local ao vosso roteiro numa próxima viagem ao Sri Lanka.
Classificado como Parque Natural desde 1938, o Parque Nacional de Yala tem mais 950 quilómetros quadrados, apesar de apenas um pequena fração (ainda assim muito grande) ser normalmente visitável. O seu chamariz é o facto de albergar a maior concentração de leopardos do mundo, mas confesso que não foi exatamente o que mais me atraiu na visita, até porque vi apenas as manchas de um leopardo a espreitar por detrás de um arbusto. Há imensas manadas de elefantes a passear pelas imediações e outras espécies variadas com destaque para os répteis – tipo iguanas e lagartos de grande porte e para os pavões que se avistam facilmente. Mas o que mais me agradou nesta visita foi a paisagem natural, os tons de verde da natureza, os recortes dos lagos e das montanhas arredondadas. Toda a área do parque natural transmitia uma paz e uma serenidade inexplicável. Sem dúvida um passeio a íncluir no roteiro.
Templo de Sithulpauwwa
A nossa visita ao Parque Nacional de Yala foi dividia em duas partes, na primeira tarde atravessamos até ao centro do parque onde subimos ao Templo de Sithulpauwwa. O templo em si era uma das tradicionais stupas brancas hindus, no topo de uma rocha que se destacava no meu da planície verde e era acompanhada por uma série de pequenos locais de culto esculpidos na rocha, visitamos um deles onde se encontra um Buda gigante deitado. Mas o ponto chave desta visita é a vista 360 graus da paisagem adjacente. Aqui vão perceber o quão densa é a floresta da região, a forma como as rochas se destacam nestes aglomerados e os variados tons de verde que vos rodeiam. A paisagem é hipnotizante, de cortar a respiração. Poderia ter ficado horas a contemplar a paisagem.
Safari ao amanhecer
Na manhã seguinte, bem cedo, voltamos ao parque para fazer um Safari e partir em busca de todos os animais possíveis de avisatar no Parque. O mais procurado de todos é o Leopardo, já que é o local do mundo que concentra maior número destes simpáticos felinos, mas não tivemos sorte. Havia um pobre leopardo deitado a dormir a sua sesta atrás de uns arbustos junto a uma das vias de circulação que depressa foi sabido por todos os guias de safari que literalmente fizeram uma fila de verdadeira hora de ponta para o ver. Esta não será certamente a maneira ideal de interagir com os animais mas é também a consequência do turismo mais massificado. Apesar do insucesso com os leopardos (algo para os que devem estar preparados, neste ou em qulquer outro safari) acabamos por ter a oportunidade avistar imensas espécies de aves diferentes, principalmente junto aos lagos, crocodilos, imensos répteis de designação duvidosa (iguanas variadas?), pavões lindíssimos que por aqui circuam livremente. Alguns pequenos antílopes, tipo impalas e claro… sempre a atração mais aguardada, as manadas de elefantes – principalmente as que vem acompanhadas das suas simpáticas crias.
Não será certamente o Safari mais rico que vão fazer em termos de reino animal, mas é sem dúvida um ótimo passeio. O primeiro elefante a gente nunca esquece, não foi o meu primeiro elefante, mas foi certamente o Parque Natural mais bonito onde já fiz um Safari (conheço o Etosha na Namíbia e o Kruger na África do Sul) pela exuberância natural. Pelos tons de verde fascinantes. Pela tranquilidade.
Questões práticas
É possível visitar o parque em viatura própria ou em tour (4×4 é recomendável) e caso estejam sozinhos devem sempre seguir à risca as regras de funcionamento do parque e tentar perturbar o mínimo os animais. Os passeios mais interessantes são ao amanhecer ou ao final do dia mas tenham atenção ao horário de funcionamento do parque. Há também alguns alojamentos no interior do parque Nacional e várias entradas de acesso. No mapa abaixo podem perceber a dimensão do parque (nós visitamos maioritariamente o Block 1) e consultem o site oficial para ter resposta a todas vossas dúvidas.
A minha sugestão de Alojamento, em Tissa, a poucos quilómetros de uma das entradas do parque, onde o nosso grupo ficou alojado:
(+) Ekho Safari Resort – Tissa
Situado na beira do lado, accomodação confortável e espaçosa, uma piscina tranquila com envolvente verde e serviço de restaurante disponível ao longo do dia no local. Hotel a considerar caso estejam de passagem pela região.
Outros artigos no blogue sobre o Sri Lanka
(+) Cinco coisas a não perder em Colombo
(+) Património Colonial em Galle
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