Começa hoje mais uma Primavera…

…e isso é particularmente bom já que o Inverno foi terrível para o Benfica.Para além disso, estou particularmente ansiosa por conseguir esticar-me ao Sol, na praia, já que este Inverno rapei um frio dos diabos (o que é meio um contra-senso, já que o Inferno é suposto ser muito quente).Nas últimas semanas andei aflita com dores de costas, ao ponto de parecer uma velha a dormir rodeada de almofadas – que nem na cama estava bem – e este fim de semana quase vi estrelas com as dores de dentes. Portanto toda eu preciso de entrar no espírito da Primavera e melhorar o mood.Os planos, com Sol, até tem outro encanto e a ver se o Lago di Como não será o único passeio da estação. Working on it.E desse lado, planos para receber a Primavera? A Primavera de 2016, nos campos de tulipas de Lisse, na Holanda.

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Dia Internacional da mulher.

Sempre tive mixed feelings acerca deste dia. Claro que continuo a achar que o mundo ainda tem muito quilómetro a percorrer até à igualdade de género, e se já achei que essa realidade estava mais longe da minha, cada vez tenho mais a certeza que está mesmo aqui ao lado e que nenhuma de nós vai conseguir escapar dela durante toda a vida. Por mais distraídas que possamos andar, já todas sentimos em algum momento que se não fossemos mulheres iam olhar para nós de forma diferente, nem sempre pelos melhores motivos. Mas também continuo a achar que o combate se faz no dia-a-dia, pelo exemplo, agindo com naturalidade e nunca se deixando intimidar por um olhar reprovador. E não num dia cada vez mais comercial em que as mesmas mulheres que acham normal, nos outros 364 dias do ano, terem de ficar em casa a fazer o jantar para o marido e a tomar conta dos filhos, saem para grandes jantaradas que acabam em strip-tease. Haverá machismo maior que este? Ainda a propósito deste tema, esta semana estalou a polémica sobre as fotografias que a Emma Watson fez para a capa da Vanity Fair e eu continuo a ficar surpreendida como o mundo que ainda acha que feminismo é queimar sutiãs e achar que as mulheres devem ser “literalmente” iguais aos homens. E porque feminismo é a liberdade de sermos todos aquilo que bem entendermos, eu hoje à noite vou sair de casa só para ver o Benfica! Esta fotografia foi tirada em Fevereiro deste ano, em Valência, a última viagem que fiz sozinha. Deixo-vos (aqui!) o link do post que escrevi no ano passado por esta altura sobre viajar sozinhA. Os meus conselhos para serem mais cuidadosas mas nunca deixarem de ir.

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Balanço de (quase) fim de mês.

Fevereiro é o mês mais nhéc do ano, nem é carne, nem é peixe. Já passaram todas as celebrações Invernais, mas ainda temos de aguentar com ele até Março quando começa de novo a cheirar a Primavera. Acho que foi por isso que o escolheram para ter só 28 dias. Foi uma decisão esperta.Mas este mês de Fevereiro até nem foi nada mau por estes lados, entreguei logo no inicio do mês a primeira versão da tese, e como neste momento ainda está para correcções, de lá para cá tenho estado de férias! Aproveitando esse facto marquei logo uma pequena viagem de fim-de-semana e lá fui eu para Valência e Cuenca, que já me estava a ressacar, há mais de dois meses sem sair de casa. :)O São Pedro também colaborou e as duas últimas semanas estiveram mesmo agradáveis ao ponto de passear na praia, almoçar na esplanada e curtir a varanda ao fim do dia. Tudo isto entre livros, séries novas e os filmes para os Óscares. Assim de repente, melhor, só mesmo estando de férias.Vem aí o último fim-de-semana do mês, prolongado para alguns, de folia para outros. Eu dispenso Carnaval, não consigo achar graça a fazer figuras tristes andar mascarado mas adoro rir-me das figuras dos outros, heheh. Segunda tenho de trabalhar, mas uma segunda com ar de sexta já não é mal de todo e há planos para passear por perto no feriado – portanto venha daí esse Carnaval! Divirtam-se.
“Da minha varanda vejo mar!” Literalmente.

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Um de doze…

Já diz o ditado que “Janeiro fora, mais uma hora”, e é bem verdade que tenho chegado a casa ainda de dia e isso dá logo outro ânimo, e a perspectiva de que a Primavera vai finalmente chegar. Entretanto este primeiro mês do ano foi passado entre muitas horas de trabalho ao computador (#atesenãotemfim), dias de Sol mas um frio insuportável, muita comida e sempre acompanhado de muito descanso para o corpo – já que a mente anda mais do que ocupada e ninguém é de ferro.Amanhã começa Fevereiro, e entramos com o pé direito, vem aí uma surpresa! Passem por cá 🙂

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Balanço de Reis!

Este é mesmo aquele post só para confessar a preguiça…Tenho sempre dúvidas se o dia mais difícil do ano é o 1 de Setembro ou o 2 de Janeiro. Mas já que este ano o 2 de Janeiro calhau bem a uma segunda-feira e as semanas de trabalho inteiras que temos pela frente, já que o Carnaval é só no fim de Fevereiro são tremendamente assustadoras, temo que esta seja mesmo a semana mais difícil de sempre.Hoje é sexta e eu sinto que me passou um camião por cima durante a semana, para além da tosse que trazia do fim do ano que não me permitiu descansar nas primeiras noites, ainda foi uma semana atribulada de idas aqui e acolá e ainda não passei um serão inteiro enroscada no sofá.Mas para compensar ontem houve mesmo Bacalhau com Batatas o que já foi um plus na semana, mas eu já conto as horas para as 5h da tarde e para o início de um fim-de-semana que se espera bem caseiro. De descanso e trabalho em casa.Entretanto, a falta de tempo também atingiu o blogue e hoje estava previsto mostrar-vos o último vídeo da viagem ao Perú, para finalmente acabar com esses relatos e começar já com a road trip na Baviera. Mas, shame on me, e ainda nem comecei a editá-lo. Fica aqui a promessa pública de que será o post de segunda-feira, podem cobrar!Entretanto aproveitem bem o fim-de-semana! O único momento de relaxamento da semana,  almoço de restos em frente ao Rio Lima.

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Resumo de 2016… o resto da vida!

Para que fique registado para a posteridade, 2016 foi o ano em que:– Fomos campeões da Europa!– Comprei um carro e deixei de ser assim tão maçarica.– As obras da minha casa ficaram prontas e mudei-me de armas e bagagens para frente ao mar.– Quase tínhamos uma paragem cardíaca a cada 90 minutos, mas fomos campeões da Europa!– Fui escrevendo a tese tão devagar que o plano de a acabar vai ter de ser transferido para 2017.– O Benfica foi tricampeão e já estamos #rumoao36– O Ronaldo lesionou-se no jogo mais importante da vida, mas fomos campeões da Europa!– Trabalhei mais dias que nunca e conclui definitivamente que não há hábito que torne mais fácil acordar cedo.– Esteve um Verão incrível e tive a certeza que qualidade de vida é morar com a minha praia aos pés.– Os franceses passearam um autocarro azul, mas no fim das contas Nous sommes Champions d’Europe!A abrir o ano faço 29, por isso venha daí 2017 para me ajudar a gastar todos os cartuxos antes dos 30! Um bom ano pessoal 🙂

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Resumo de 2016… as leituras!

Acho que não me esqueci de nenhum. Foram estes os livro que li durante o ano de 2016, e tirando a época em que lias livros de aventuras que se despachavam num dia, acho que nunca li tanto como este ano, ou não almoçasse sozinha quase todos os dias com o livro do momento a acompanhar a sandes ou a sopa da praxe. Outra coisa pouco óbvia ao ver esta lista de livros é que se calhar nem gosto muito de romances históricos, nem que redescobri este ano o Ken Follett, ahahah. Para 2017 o objectivo é tentar não ser tão monotemática, se bem que a lista que pedi ao Pai Natal não ajuda muito nesse aspecto. Mas enfim, gosto de viajar no tempo, não só no espaço, fazer o quê? Vamos lá a recomendações então… Gostei minimamente de todos, claro está, que eu não sou pessoa de insistir num livro até ao fim se ele não me estiver a agradar de todo. Há tantos milhões de livro à espera para ser lidos, não vale a pena perder tempo com algum péssimo. Mas claro que aqui no meio há alguns, vá na categoria “leiam só se não tiverem mais nada à mão no momento”, ahahah – tipo o JRS, o homem está a tornar-se demasiado previsível, repetitivo e chato, já não bastava a piscadela de olho no fim do telejornal, mas como boa masoquista ainda vou ter de ler o terceiro volume desta trilogi. Ou “Os Pilares da Terra” do Follett que é só mais ou menoszinho, como o Modigliani. Mas vamos ao que realmente interessa e o meu TOP 2 anual vai para: …. (rufar de tambores!) …. – Novembro de Jaime Nogueira Pinto, começa em 1973 e termina no 25 de Novembro de 1975 (como o nome sugere), acompanha e torna heróis da estória um lado menos usual da história, a direita, o que o torna muito menos previsível e dá a conhecer uma história mais esquecida. Adorei! – O Voo das Águias de Ken Follett, uma história real que acompanha a revolução iraniana de 1979 e a saída – pouco ortodoxa – do país da empresa americana EDS (propriedade do milionário e futuro candidato presidencial Ross Perot) na consequência das convulsões em Teerão. Mais do que emocionante, é pensar que tudo aquilo foi mesmo real. Recomendo muito, fiquei colada do princípio ao fim do livro. E finalmente uma Menção Honrosa para “A Sabedoria e o Humor de Winston Churchill”. Não é um romance, nem uma biografia, mas uma compilação de frases e ideias mais marcantes presentes nos seus discursos, e não só, ao longo da vida. Soltei muito boas gargalhadas com algumas tiradas, não me ocorre combinação melhor do que combinar sentido de estado com sentido de humor, a actualidade precisava de mais líderes carismáticos.

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Resumo de 2016… as viagens!

Em resumo, e olhando para trás, este ano de 2016 foi bastante proveitoso em termos de viagens. Conheci três países novos (2,5…?) – o Perú, a Bolívia e a Irlanda do Norte. Fiz cinco viagens de lazer – Bélgica e Holanda, Paris, Perú e Bolívia, Baviera e Salzburgo e Irlandas, e mais umas quantas por Portugal, Espanha a trabalho. Ou seja, o balanço foi bastante positivo.Mas vamos lá aos detalhes…O primeiro destino do ano foi caseiro, um fim de semana no Gerês deu para abrir o apetite e redescobrir a região numa época do ano menos habitual, felizmente o tempo esteve óptimo e deu para aproveitar ao máximo a viagem.

Logo depois da Páscoa, no fim-de-semana prolongado do 25 de Abril, rumei à Bélgica e à Holanda, para um roteiro que incluia os campos de tulipas, aproveitando que a minha irmã estava a viver em Roterdão na altura.

A Primavera ainda permitiu ir duas vezes até à Galiza, que nunca desilude, ao Douro – no encalço das cerejas de Resende -, e voltar um ano mais às Astúrias e Cantábria, para desta vez conseguir mesmo subir aos Picos da Europa e vir de lá encantada.

No final de Junho, um fim-de-semana em Paris na #missãoEuro2016, levou-me ao Parque dos Príncipes para assistir ao Portugal-Áustria, e nunca mais esquecer que vi jogar os nossos Campeões da Europa (me belisca, vai?)
Em Agosto chegou a viagem mais aguardada do ano, a grande viagem, que pelo segundo ano consecutivo – quem ama, volta – me levou até à América do Sul. Desta vez o destino escolhido foi a Bolívia, que surpreendeu e encantou pela genuinidade das suas gentes e pela beleza estonteantes das suas paisagens naturais, e o Perú, que dispensa muitas apresentações, mas que não desilude de maneira nenhuma. O Machu Picchu é tudo aquilo que imaginam e mais além. read more

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