Potes, a caminho dos Picos da Europa.

O caminho desde a costa norte de Espanha até chegar a Potes é fantástico. Acompanha o desfiladeiro de Liébana onde corre o Rio Deva, paralelo ao qual segue a estrada. A sensação de ser engolido pelo montanha é incrível. Apesar da estrada ser fraca em algumas zonas (estava a ser remodelada) o passeio vale imenso a pena até pelo caminho. E a imagem do precipício, vista de baixo. Não sei bem porque mas a maioria das fotografias que tinha ficaram perdidas no sub-mundo virtual e só me restou esta, porque estava publicada no Instagram.

No final desta estrada magnífica, sempre ao longo do vale, e antes de começar a subir a sério a montanha em direcção ao Parque Natural dos Picos da Europa – pelo lado leste – fica a vila de Potes. Aqui, bem no entro, há a confluência dos rios Deva e Quiviesa, uma ponte do século XV para os atravessar e uma vila muito simpática em redor, onde também se destacam a Igreja de São Vicente e a Torre do Infantado, construída na mesma época que a ponte de São Caetano, e imagem principal da cidade.
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Roteiro pelos Picos da Europa.

Este ano voltei aos Picos da Europa, para um fim-de-semana prolongado de Primavera e visitei alguns pontos que não tinha tido oportunidade de conhecer no ano passado quando lá estive pela primeira vez. Deixo-vos com o meu roteiro pelos Picos da Europa, esperando que seja útil.

A beleza natural do Parque Natural é incrível, um ‘segredo’ bem guardado aqui tão perto de nós e a poucas horas de estrada. Hoje reúno aqui as informações sobre todos os locais a visitar. Penso que uns 4 ou 5 dias serão suficientes para conhecer a região. Os Picos da Europa pertencem a três regiões autónomas distintas, as Astúrias, a Cantábria e Castela e Leão. Esta última é enorme e estende-se muito para sul, merece uma visita autónoma e portanto fica de fora do roteiro. Mas as Astúrias e Cantábria estão mesmo a pedir um roteiro conjunto, portanto podemos juntar as duas capitais e passar uns dias incríveis, com muita Natureza e também alguma parte cultural entre Oviedo e Santander. Dia 1 – Oviedo e Gijón Conheci a capital das Astúrias e fiquei encantada com as ruas ruelas repletas de estátuas ou com as esplanadas da zona do mercado. Uma óptima ideia chegar lá a tempo de tapear por aqui ao almoço. Gijón ficou foram do meu roteiro em ambas as visitas mas parece que vale a pena, bem pertinho de Oviedo, sigam viagem até aqui e passem a primeira noite por cá. (+) Roteiro em Oviedo Dia 2 – Cangas de Onís, Lagos de Covadonga, Potes A primeira entrada no Parque Natural, a partir de oeste, por Cangas de Onis, a primeira capital asturiense, uma paragem estratégica aqui antes de seguir até Nossa Senhora de Covandonga, de onde saem as visitas para os Lagos. O tempo por vezes é traiçoeiro, e se o nevoeiro baixa não vale a pena subir, mas se o São Pedro colaborar, pode ser a melhor paisagem da viagem. Durante a tarde viagem com calma até Potes, do outro lado dos Picos e fiquem esta segunda noite por aqui. (+) Lagoas de Covadonga Dia 3 – Fuente Dé, Comillas, Santillana del Mar Subam o lado leste do Parque até Fuente Dé, também não consegui incluir esta parte nas minhas viagens anteriores mas está agendada para uma próxima, diz que as vistas do teleférico são incríveis. À tarde, voltem a descer até à zona do mar, passando por Comillas, até Santillana del Mar. A vila histórica parece saída de um filme de época, vale a pena passar uma noite aqui. (+) Santillana del Mar (+) Comillas Dia 4 – Altamira, Santander Podem tentar aventurar-se em visitar as Cuevas de Altamira (ao que parece são permitidas muito poucas entradas ao ano, por questões de conservação, mas existe um museu aberto ao público com uma réplica da cueva principal) antes de seguir viagem até Santander, o último ponto da viagem. Se tiverem mais um dia passem a noite aqui e

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Arquitectura moderna em Comillas.

Comillas é uma vila no litoral da Cantábria, e apesar de a sua história contar já com alguns séculos, é a arquitetura moderna, do início do século passado que a torna mais conhecida. É um dos poucos locais foram da Catalunha, onde podemos encontrar uma obra de Gaudí.Destes edifícios destacam-se a antiga Universidade Pontifícia, o Palácio (juntamente com a capela e panteão) de Sobrellano – pertencente à família do Marquês de Comillas -, e o edifício “El Capricho’ de Gaudí.Para além da arquitetura, o maior fator de destaque de Comillas é sem dúvida a nomenclatura peculiar da sua doçaria típica…

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Viagem no tempo, Santillana del Mar.

As imagens que vos vou mostrar não são daquilo que poderiam imaginar ao ler o título deste post, nem do motivo pelo qual Santillana del Mar é conhecida no mundo – por albergar as grutas de Altamira, provavelmente o melhor conjunto de arte rupestre conhecido.Infelizmente, por razões de conservação, não é possível visitar as grutas, mas existe um pequeno museu sobre a sua descoberta com algumas reproduções. Não fui visitá-lo… mas conhecer apenas a vila de Santillana del Mar já vale a deslocação.É conhecida como a vila das três mentiras. Decompondo o seu nome em castelhano, diz-se que “ni es santa, ni llana (plana), ni tiene mar”.A vila tem a sua origem na idade média, quando cresceu ao redor do Mosteiro de Santa Juliana, e ainda hoje parece que permaneceu nessa época, foi declarada conjunto histórico-artístico em 1889 e é considerados uma das povoações mais bonitas de Espanha.De certeza, que tal como eu, ficarão rendidos pelas fotografias.

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Santander, o centro da cidade.

O centro da cidade de Santander fica virado à ria, a este da cidade, e não ao mar.Aqui podemos encontrar a Catedral da cidade, uma série de duas e praças mais antigas, mas todas bastantes comerciais e sem aquela traça mais típica de cidade espanhola. Nas poucas horas que passei por lá pareceu-me uma cidade cheia de vida.

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Santander virada ao mar.

A cidade de Santander é uma estância balnear muito apetecida no norte de Espanha, capital da região da Cantábria, foi residência de férias dos Reis Espanhóis até ao ano de 1977 quando o Palácio de La Magdalena foi vendido ao Ayuntamiento de Santander.Hoje em dia é possível visitar os jardins deste palácio numa pequena península na extremidade de uma das praias mais famosas da cidade, El Sardinero, onde atraídas pela família real as famílias mais importantes de Espanha construíram as suas residências de férias e passavam também a época de Verão.No lado oposto da praia podem encontrar sobre uma extremidade rochosa, o Farol de Santander, de onde podem ser tiradas umas fotografias incríveis do litoral da Cantábria.

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