Category: Chile
Viña del Mar
Pelos cerros de Valparaíso
Passeios pela região centro do Chile.

– Cordilheira dos Andes, dia de esqui.
Há imensos turistas a viajar para Santiago com o único objectivo de esquiar. as principais pistas na cordilheira ficam a cerca de 40 km da cidade e quase todas as agências de viagens oferecem transfers diários para as principais. Há ainda tours apenas panorâmicos da Cordilheira e alguns de (supostamente) mais aventura. Penso que na altura contei por aqui que nos tínhamos tido grandes problemas com o tour que fizemos pela Cordilheira. Viajamos com a agência Ticket Tour que tem loja no Mercado de Santiago e foi um flop total. Íamos, supostamente fazer um trekking na montanha, visitar a lagoa de Cajón del Maipo e fazer um churrasco na neve. No final das contas estivemos duas horas a ‘brincar’ na neve, comemos duas espetadinhas que me deixaram com fome com vontade de atacar o pacote das bolachas que levava no saco e voltamos para casa porque não dava tempo para o trekking e a estrada para a lagoa estava fechada. Como o passeio não foi nada barato, fizemos um pé de vento à portuguesa na agência de viagens e devolveram-nos o dinheiro.
Hoje teria apenas escolhido fazer o tour panorâmico de meio dia à cordilheira, imensamente mais barato e que acabou por ser o que fizemos. Se viajarem fora do pico do Inverno podem tentar fazer o passeio a Cajón del Maipo porque as imagens que eu vi são deslumbrantes, mas aparentemente (descobri depois) que no Inverno a probabilidade da estrada estar fechada, tal como nos aconteceu, é bastante elevada.
Santiago, dicas práticas.
Às compras?
As ruas fechadas ao trânsito a Norte da Alameda, principalmente entre La Moneda e a Plaza de Armas são o local onde é possível comprar de tudo, há lojas de roupa, de electrónicos, de desporto, de livros, de produtos de beleza, de tralhas genericamente falando, mas tudo com um ar de pouca qualidade, no entanto barato. Se gostam de pechinchas podem explorar a fundo esta zona, eu pessoalmente não achei que fosse um sítio incrível para comprar nada. A não ser um guarda-chuva num momento de desespero entre um temporal e outro.
Depois existe ainda um outro mundo de compras na zona mais In da cidade onde dois centros comerciais gigantes, Costanera com o seu deck de orbservação no topo já que é a maior torre da América do Sul e Parque Arauto mais ao estilo outlet Americano, com imensos espaços exteriores e ainda uma área imensa dedicada só a marcas de luxo, podem saciar qualquer vontade consumista a preços não tão pechincha.
A história da ditadura de Pinochet em exposição.
A segunda metade do século XX no Chile é marcada pela ditadura militar (1073-1990)comandada pelo general Augusto Pinochet e iniciada pelo golpe militar de 11 de Setembro de 1973, que levou à queda e morte do Presidente Salvador Allende.
Durante o seu governo foram perseguidos, presos e torturados os opositores ao regime. Em jeito de homenagem, as memórias desses anos negros na história do país estão em exposição no Museu da Memória e dos Direitos Humanos em Santiago, num convite à reflexão sobre os atentados contra a vida e a dignidade ocorridos durante a ditadura militar, para que estes não se repitam mais e para que o respeito pelos Direitos Humanos se torne uma prática permanente.
Os cerros, San Cristobal e Santa Lucia!
Bairro da Bella Vista.
O Bairro da BellaVista fica entalado entre o rio e o Cerro de San Cristobal, e é a zona mais animada/alternativa do centro da cidade. Repleta de cafés, restaurantes, barzinhos onde podem passar um serão bastante animado, ou um óptimo sítio para fazer uma paragem estratégica na hora de almoço.
As ruas todas grafitadas, com lojas bem alternativas e o Patio Bellavista, uma espécie de praça interior com dezenas de opções de restauração fazem as delícias dos turistas e animam o bairro que acolheu também a Pablo Neruda na capital chilena (não tenho uma foto da sua casa, conhecida como La Chascona, porque me esqueci – literalmente – de lá ir!)
É também aqui que podem apanhar o elevador que vos leva ao topo do Cerro San Cristobal, se não gostarem de elevadores têm sempre uns autocarros que sobem o cerro, ou em alternativa (se estiverem na melhor das formas físicas, podem sempre subir a pé.)