O Luxemburgo foi um belo extra à viagem que me levou à Alsácia em Dezembro de 2015. Voos de regresso com horários e preços pouco interessantes, quando a lembrança das novas rotas low cost me veem à cabeça. Encaixa perfeitamente no roteiro… Nem é tarde, nem é cedo para incluir a cidade/país nos planos e adicionar uma bandeirinha ao mapa ‘
been there‘.A viagem de comboio entre Colmar e a cidade do Luxemburgo durou cerca de 3h com duas trocas pelo caminho, Estrasburgo e Metz e por volta da hora de almoço estávamos a desembarcar na cidade de malas às costas. Há cacifos na estação dos comboios, em frente à qual também saem depois os autocarros até ao aeroporto, portanto esse problema estava resolvido.O passo seguinte foi pegar num mapa e perceber qual a melhor maneira de começar a descobrir a cidade. A estação está ligada ao centro da cidade por uma rua comercial principal pela ponte … que liga à colina onde fica a parte alta da cidade.O roteiro ficou mais ou menos assim, e foi feito nas calmas numa tarde, já que por volta das 19h estávamos a caminho do aeroporto para regressar a casa. Como todas as terrinhas, das maiores cidaes às mais pequenas aldeias, da região, as decorações de Natal estavam em alta por aqui, e não faltavam os típicos mercadinhos de Natal. Tanto na
Place Guillaume II, perto da catedral, para onde fomos logo à chegada e onde o forte eram os comes e bebes, como na
Place du Theatre, onde vendiam de tudo um pouco, inclusivamente produtos portugueses, ou na
Place de la Constituition (ainda conseguem ver o “uition” no canto inferior esquerdo do zoom – um aplauso para os meus dotes gráficos!) onde estava montada uma verdadeira feira popular versão Natal com direito a roda gigante e tudo.
De resto vale a pena passear um pouco, nas calmas pelo centro histórico com as suas igrejas, palácio ducal, ruas simpáticas e belas vistas para a zona baixa da cidade. O passeio junto às casamatas du Bock é o que rende melhores fotografias da cidade. Durante a tarde ainda houve tempo para visitar o
Musée National d´Histoire et d’Art du Luxembourg, cuja exposição permanente é gratuita, portanto aqui fica também a sugestão, a visita não é muito grande nem aborrecida, tem algumas obras interessantes e pode ser uma boa alternativa caso estejam cansados de bater perna à chuva, ao frio ou ao calor (dependendo da época da viagem, claro está).
Ficam as fotos possíveis, infelizmente o Sol impediu de retratar bem o que os nossos olhos viam no
Grund (a zona mais baixa da cidade), a suas casinhas típicas eram bem giras, mas a luz de frente não o mostra convenientemente, terão mesmo que lá ir e ver com os próprios olhos.
O cidade do Luxemburgo é um Portugalzinho no centro da Europa, ouve-se falar português em tudo quanto é canto, pela rua, cafés, restaurantes, museus (passam-se algumas vergonhas até a tentar articular meia dúzia de palavras em francês e a obter um… ‘falam português?’ de volta) e até os mercadinhos de Natal tem a sua barraca Tuga.