Campos de Lavanda | Roteiro na Provence

No fim da Primavera, início do Verão, os campos de lavanda na Provence florescem em tons de lilás, atraindo o imaginário de muitos viajantes e amantes da Natureza. Rende as fotografias mais giras e é uma experiência de sentidos irrepetível, ainda hoje fecho o olhos e consigo sentir o cheiro a alfazema – e o zumbido das abelhas em redor também. Num fim-de-semana de Julho pré-pandemia, juntei-me a alguns amigos e fizemos uma roadtrip na região. Fica aqui o nosso roteiro para tirarem o máximo partido dos campos de lavanda, e não só.

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Marais | Paris

Hoje volto a um post que tinha planeado há vários meses e que por um motivo ou outro acabou sempre por nunca sair da gaveta. Depois de muitas viagens a Paris, a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo começam a ficar fora dos planos e é sempre uma saga pensar em alternativas de passeio, quando os ícones mais turísticos gritam o nosso nome. Da última viagem, saiu mais um passeio pelo simpático bairro do Marais. O plano era visitar o (muitas vezes adiado) Museu Picasso e passear um pouco, caso o tempo permitisse. Descobri novos recantos, que aqui junto a recantos já conhecidos, para vos propor um plano de 1 dia de passeio pela cidade.

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Petit Palais | Paris

O Petit Palais, Museu de Belas Artes da Cidade de Paris, fica mesmo ao lado dos Campos Elísios, em frente ao Grand Palais e a dois passos da Ponte Alexandre III, o que torna praticamente inacreditável nunca lá ter entrado depois de ter passado dezenas de vezes à porta. Mas acontece.

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Museu Picasso | Le Marais, Paris

No último fim-de-semana que passei em Paris, meio à nora porque o tempo não estava a ajudar muito nem a convidar a passeios na rua, lembrei-me do Museu Picasso e de como ainda não tinha conseguido uma oportunidade de o visitar (na última tentativa tinha dado com o nariz na porta!). Não foi tarde, nem foi cedo e lá rumei ao Marais para conhecer mais algumas obras do famoso pintor espanhol. 

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Le Relais de Venice, quiçá o melhor bife com batatas fritas do mundo.

Por fora tem um ar de restaurantezinho francês , bistrô cutxi-cutxi, mas chama logo à atenção pela fila que normalmente junta à porta. Depois de entrar tem um ar de confusão organizada, bem apertadinho, sente já aí, aqui tudo se resolve. Dois andares de sala de refeição e um menu único, mas para quê mais se este já é perfeito…?Salada de alface e nozesBife com batatas fritas e um molho verde (a alma do negócio!)Três ou quatro sobremesas à escolha, a única decisão da noite, assim como o que vão beber, eu escolhi sempre os profiteroles e nunca me arrependi :)Agora há L’Entrecôte de Paris em tudo quanto é canto do mundo, e eu na verdade nunca testei nenhum, mas aqui, eu não sei se é do local, se é da espera, de é das batatas, se é do molho, mas este bife vale a deslocação a Paris tanto como ver a Torre Eiffel. Resistam à fila, porque no fim vai valer a pena.O serviço é super eficiente, mas não é sítio para ficar a noite toda a saborear um copo de vinho e a fazer sala. O preço não é óptimo para um bolso tuga, mas é super camarada para padrões parisienses, não irão à falência se passarem por lá.Por isso, não fiquem à espera e corram para lá, a única espera será à porta, não desanimem que a fila anda rápido (não aceita marcações!) e no fim compensa tudo.Fica na Porte Maillot (a uma avenida de distância do Arco do Triunfo), mesmo à beira do local de onde saem os autocarros da Ryanair para o aeroporto de Beauvais.Le Relais de Venice271 Boulevard PereirePorte-Maillot, Paris

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Passeios bate-volta nos arredores de Paris.

Já que, a pedido de algumas famílias, resolvi voltar à cidade luz por estes dias, fica também aqui uma compilação dos passeios nas imediações da cidade e que podem juntar, numa estadia mais prolongada pela cidade, sem terem que se alojar noutro local.

1. Versalhes
É o tour incontornável para quem passa alguns dias em Paris, o famoso castelo – símbolo da monarquia absoluta francesa – mandado construir no séc XVII pelo rei-Sol, Luís XIV.
Para chegar a Versalhes vindos da cidade têm de apanhar a linha amarela (C5 – Versailles Chateaux) do RER.
Podem ver mais detalhes sobre o castelo, os jardins e a cidade em posts mais antigos, Meio dia de passeio, que pode ser esticado até um dia inteiro se estiver um dia bonito e quiserem desfrutar dos jardins e ainda conhecer a cidade.
2. EuroDisney
Eu sei que à partida parece o programa ideal apenas para crianças pequenas, mas vão por mim e mesmo que viagem em modo adulto, passem um dia por lá. O parque é incrível e faz as delícias de crianças e adultos também. Já lá estive em várias idades e garanto-vos que me diverti tanto quando fui com os meus colegas do laboratório (emendando uns dias em Paris depois de um congresso em Nice) como quando os meus pais me levaram a primeira vez aos 7 anos.

Há imensas actividades radicais que nem sequer permitem a entrada de crianças pequenas, mas o mundo encantado, de fantasia e das princesas vale tanto a pena como a montanha russa mais alucinante. Deixem os preconceitos de lado e atirem-se de cabeça, não se vão arrepender. Podem comprar-se bilhetes antecipadamente pela internet aqui, normalmente há boas promoções que incluem dos dois parques num dia. Para lá chegar, não há o que enganar, apanhem o RER linha vermelha B até Marne la Valée, vão sair da estação e dar de caras com a Disney.
Dá para passar vários dias por aqui, mas um dia completo – em algumas épocas do ano está aberto até de noite – será suficiente para se divertirem à grande. Deixem o fim-de-semana completo na Disney para quando houver crianças, aí sim, os ritmos são todos mais lentos e provavelmente valerá a pena.

3. La Defense
Está oficialmente fora de Paris porque fica para lá do Peripherique, mas é a sugestão mais próxima da cidade, à qual podem chegar até de metro. A zona moderna, futurista da cidade merece uma visita. No enfiamento do Arco do Triunfo, a vista de arco a arco merece a pena. Para além disso é uma zona comercial enooooorme, com imensas opções de tudo e mais alguma coisa e uma avenida larga repleta de esculturas gigantes entre os prédios gigantes. Duas horas de passeio.

4. Saint-Germain-en-Laye
Cidadezinha encantadora, com um ar mesmo francês. Vale a pena não só pelo ambiente mas também podem juntar a uma visita ao Castelo de Saint-Germain, local de nascimento de Luís XIV e sede da corte francesa na época, antes da mudança para Versalhes. Os jardins do castelo são abertos a visitas sem ingresso e têm uma vista óptima para Paris, apesar dos cerca de 20 km que separam as cidades.
Podem chegar até lá pela linha vermelha do RER (B – direcção Saint-Germain-en-Laye). Meio dia de passeio.

5. Giverny
Os famosos jardins da casa onde morou Claude Monet, e os seus lagos de nenúfares só estão abertos ao público na Primavera mas já me valeram uma deslocação a Paris só com o propósito de os visitar e não desiludiram nada. Se são fãs da obra impressionista, corram para lá. Apesar de um pouco mais longe da cidade, ainda é relativamente fácil lá chegar vindos de Paris, para isso só têm de apanhar um dos város comboios diários que saem da Gare Saint-Lazare em direcção a Vernon, e aqui apanhar a navette que faz os últimos 7 km até Giverny. Meio dia será suficiente para conhecer a casa e jardins do Monet, eu fui de carro e o plano era apenas esse, mas se viajarem de comboio (cerca de uma hora para cada lado) e quiserem ainda conhecer a cidadezinha de Vernon, facilmente se poderá tornar um passeio de dia inteiro.
6. Chantilly

Para quem não vai ter tempo de ir até ao Vale do Loire visitar os famosos castelos de Chambord ou Chenonceaux (o meu caso, que tenho esta viagem na lista há que tempos mas ainda não saiu do papel), Chantilly é uma óptima opcção na Picardia e a meia hora de comboio de Paris a partir da Gare du Nord. A Mairie também disponibiliza uma navette desde a gare até ao castelo, que fica a uma caminhada de cerca de 15 minutos e vão poder visitar um castelo giríssimo nas margens de um lago com os seus jardins enormes e bem cuidados, mesmo com ar de chateaux francês.

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Roteiro de 3 dias em Paris!

Pois é minha gente, tanta perna batida pela capital francesa, tanta hora passada a percorrer os seus boulevards e 30 mil posts depois sobre alguns locais mais específicos na cidade ainda não tinha saído um roteiro clássico, para quem vai pela primeira vez e está mais ou menos desesperado sem saber por onde começar.
Provavelmente porque desde que criei o blogue nunca mais fui a Paris como a turista clássica, conheço a cidade há que anos e todas as últimas viagens são um pouco sem programa fixo, com apenas um ou outro objectivo mais específico, como visitar uma exposição temporária ou assistir a um espectáculo e depois passear livremente por onde a vontade me levar.
Mas como antes de chegar a esta fase têm primeiro de conhecer bem a cidade, aqui fica a minha sugestão de roteiro com todos os pontos turísticos principais da cidade.
Espero que seja útil para turistas de primeira viagem 🙂

=&0=&: Começar logo cedo por um dos pontos mais “famosos” (por aqui são quase todos!), o Arco do Triunfo e descer nas calmas os Campos Elísios, a primeira metade é bastante mais comercial, a segunda é muito mais verde, mas vão encontrar à vossa direita o Grand Palais e o Petit Palais, dependendo das exposições temporárias que estejam por lá pode ser um boca ideia entrar. De qualquer das formas, passem entre os dois, até ao Sena, e aproveitem a ponte Alexandre III para tirar a primeira fotografia da Torre Eiffel, bem lá no fundo. De volta aos Campos Elísios, desçam até à Concordia – aí podem perder um bocadinho num dos meus museus preferidos e pequeninos das cidade, a Orangerie, e ver os seus Monet na colecção permanente – e depois tomem a direcção contrária ao rio, para se embrenharem no centro da cidade. Sugiro não perder a Place Vêndome, a Madeleine, a Ópera Garnier (que a propósito vale a entrada) e as galerias La Fayette (não pelas compras mas pelo interior arquitectónico, entenda-se.), de resto esta é a zona de alguns dos Boulevards mais famosos, percam-se a passear por aí.
Quando o dia se estiver a aproximar do fim apanhem o metro até Montmartre, a pracinha por trás da Sacré-Couer com os seus pintores vale uma visita e o pôr-do-sol da escadaria frontal já vai justificar a viagem, desçam depois até à zona do Pigalle e caminhem até ao Molin Rouge, com o dia no fim os néons vão sair ainda melhor nas fotografias.

=&1=&: La Rîve Gauche – a margem esquerda do Sena, claro está. Aquela que já foi a zona mais boémia da cidade, dos artistas, dos jovens e dos revolucionários, nunca perde a sua graça. O roteiro começa no Jardin du Luxembourg e passa pelo Pantheon e pela Sorbonne antes de descer o Boulevard de Saint-Michel até à Île-de-la-Cité. Aqui vão poder visitar outro cartão-postal da cidade, a Catedral de Notre-Dame (a subida vale a pena pelas vistas da cidade e das gárgulas, alô Corcunda!) e a Saint-Chapelle, uma igreja pequena e escondida com os vitrais mais incríveis de sempre. Continuando a caminhar para oeste (seja junto ao rio para ver os bouquiniste ou mais por dentro no Boulevard de Saint-Germain para tomarem um café no famoso Les Deux Magots) vão acabar junto ao Musée d’Orsay, a antiga estação de comboios reconvertida num dos museus mais fixes da cidade (recomendo a entrada!). O passeio continua na mesmo sentido passando pelos Invalides (onde está o túmulo do Napoleão) e terminando nos Champs des Mars, Mesmo por baixo da Torre Eiffel. Se a fila não estiver quilométrica podem arriscar a subida, como eu fiz aqui, e não me arrependi, ou subir até ao Trocadéro e ter o melhor ângulo para fotografias da dita cuja.

=&2=&: Voltamos à margem direita e à zona mais leste do centro da cidade, meio esquecida até à pouco tempo atrás começamos na praça da Bastilha a caminhada em direcção ao redescoberto bairro do Marais, para onde se mudou o cool e o alternativo da cidade nos últimos anos e onde a Place de Vosges parece uma pérola bem escondida, já que está mesmo “murada” com edificado a toda a volta.
Podem passear livremente pelas redondezas, caminhando em direcção a oeste até ao Hôtel de Ville e ao controverso Centro George Pompidou, eu pessoalmente gosto da irreverência – há quem odeie -, vale a pena entrar nem que seja na loja do rés-do-chão, mas também costuma ter várias exposições temporárias. De seguida a ideia é continuar o passeio pela zona de Châtelet Les Halles até ao Palais Royal (onde vão conseguir umas fotografias bem giras, quer nos seus jardins interiores – não se paga para entrar – quer da decoração da entrada de metro, mesmo naquela pracinha onde a Angelina Jolie queima o bilhete d’O Turista) até voltar novamente para junto do rio, através dos Jardins das Tulherias e chegar ao Louvre. Aqui podem apenas relaxar e tirar a fotografia clássica junto à pirâmide ou enfrentar as milhares de salas da Galeria só para conhecer a Mona Lisa. Tenho de confessar que não é dos meus museus favoritos, é tão grande que só de pensar já cansa, passei lá um dia inteiro de pequena e acho que o vi para a vida. Depende muito do propósito mais ou menos cultural da visita.

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Roteiro de 1 dia no Natal de Estrasburgo.

Depois de conhecer as cidadezinhas mais pequenas como Colmar, Kaysersberg e Riquewihr, passamos o dia seguinte na capital da região, Estrasburgo. Fomos e voltamos de comboio, não chegamos super cedo, nem partimos super tarde. Estivemos talvez das 11h às 17h e foi o tempo perfeito para conhecer o centro da cidade, a zona dos canais, a catedral, a Plaza Kléber e passear um pouco sem destino só para absorver o espírito de Natal (que também se apoderou da cidade) e fazer algumas compras.Na cidade pode ainda ser visitada a zona onde se encontram as instituições europeias – a sede do Parlamento Europeu é em Estrasburgo, apesar de passar mais tempo em Bruxelas -, mas não fica exactamente no centro do cidade, por isso acabou por ficar fora do nosso roteiro. Um bom motivo para voltar um dia mais tarde.

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