Palácio Nacional de Sintra

Como vos contei no post anterior, um dos palácios que vale mesmo a pena visitar, num dia de passeio a Sintra, é o Palácio Nacional de Sintra. Situado mesmo no centro histórico da vila e para sempre associado ao rei D. João I e à sua mulher, a rainha D. Filipa de Lencastre. que nele efetuaram grandes obras, e o transformaram num dos seus refúgios favoritos.

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Museu dos Coches | Lisboa

Gosto de aproveitar todas as minhas visitas à capital – já que estou tão longe (400 km) e elas são sempre tão raras – para incluir no programa pela menos uma visitar cultural.  O plano da vez era passar uma manhã no Museu dos Coches.

Acho que em pequena tinha lá estado uma vez, mas a verdade é que nem me lembro, e desde a construção do novo edifício, em Belém, que andava para colocar o Museu na minha lista.

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Cadeia da Relação | Porto

Aproveitando o espírito do São João – ainda vêm aí as fotos da noite -, voltamos por estes dias ao Porto para organizar uma série de posts que estão nos rascunhos há imenso tempo. No fim-de-semana que passei por lá, no Workshop de Escrita de Viagens de que vos falei, tive a oportunidade de visitar o edifício da antiga Cadeia da Relação, mesmo no centro do Porto ao lado do jardim da Cordoaria, da Torre dos Clérigos e da renovada Praça de Lisboa. Claro que nem se contam as vezes que já tinha passado por lá e olhado com atenção para o edifício, mas sempre por fora. Sabia que estava lá instalado o Centro Português de Fotografia, mas sinceramente que tinha sempre imensas exposições de entrada livre não fazia ideia. Uma pena, porque o espaço vale muito a pena. Não podia vir mais a propósito, já que estou a ler um livro dobre o Rei D. Manuel II, último rei de Portugal e filho de D. Amélia, que vim a descobrir nesta exposição gostava de fotografia e tinha um álbum pessoal bem interessante… “Tirée par…” mostra-nos muitas fotografias do dia-a-dia da última família real portuguesa, das grandes caçadas, visitas de estado e viagens ao estrangeiro. Gostei muito de visitar a exposição, que infelizmente acabava nesse dia por isso não terão oportunidade de conhecer.  Mas podem visitar outras exposições temporárias, e conhecer o próprio edifício que vale a pena, nos andares superiores tem a exposição permanente que mostra um pouco da evolução da fotografia e permite-nos entrar em alguns dos espaços mais famosos da cadeia da relação, como a cela onde esteve preso o escritor Camilo Castelo Branco e onde escreveu uma das suas obras mais conhecidas “Amor de Perdição”. Salta à vista a paisagem incrível que podia ver pela janela, para a Sé do Porto e o casario que se estende até à Ribeira e ao Rio Douro – depois de lá estar é mais fácil perceber de onde veio a inspiração. Quando tiverem oportunidade, vão até lá, não se irão arrepender.               

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Bairro das Artes – Rua Miguel Bombarda | Porto

Esta zona da cidade, que inclui a Rua Miguel Bombarda (começa em Cedofeita e acaba em frente ao Palácio de Cristal) e algumas das suas pequenas transversais transformou-se nos últimos anos no bairro das artes no Porto. Aqui, é possível encontrar dezenas de pequenas galerias – maioritariamente de arte contemporânea – lado a lado com novas lojas de designers portugueses, com propostas alternativas e cafézinhos/pequenos restaurantes com muita pinta e que dão imensa vontade de entrar. Tudo isto numa zona que ainda mantém aquele ar de residencial, onde há efectivamente quem viva. O que é incrível.  Eu adoro passear por lá e espreitar todas as coisas fixes que há por lá. Dá vontade de trazer tudo para casa. Como não há orçamento para tais loucuras, passear e tomar um café pode ser uma óptima alternativa. Cada espaço é mais giro que o outro e estão sempre a abrir opções novas. Definitivamente, tenho de voltar e testar mais uns quantos. Mais ou menos a meio da rua há também um pequeno centro comercial nada convencional, uma extensão das lojas fixes da rua e com um café muito fixe para almoçar ou lanchar a preços bem agradáveis, já tenho um post antiguinho sobre ele, mas a ideia continua bem atual. =&0=& Regularmente há um evento no bairro, a que chamam inaugurações simultâneas, e que é mesmo mais ou menos isso, todas as galerias abrem nesse dia, programam-se atividades especiais e recebe-se ainda melhor as visitas. Costuma acontecer a cada 1 ou 2 meses e podem acompanhar o surgimento de novas datas e os detalhes do evento aqui.

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Fundação de Serralves | Porto

Já vos contei aqui os detalhes da minha visita à exposição de Joan Miró que vai estar n’A Casa, em Serralves, até ao próximo mês de Junho. Mas nesse dia também aproveitei para desfrutar um pouco dos jardins e do resto do parque de Serralves.  Para além do edifício antigo, a casa cor-de-rosa, onde estava instalada a exposição, o parque conta ainda com um outro edifício, por onde se faz agora a entrada, desenhado pelo arquitecto Siza Vieira. Costuma ter algumas exposições temporárias, mas o edifício em si vale a visita, tem uma harmonia incrível entre o exterior e o interior, as janelas dão para zonas do jardim que quase se confundem com quadros, e o mesmo de passa do exterior para o interior, sendo que a janela que dá para o piso superior da biblioteca, com os seus candeeiros giríssimos é a minha favorita. A entrada tanto no parque, como nas exposições, é normalmente pago, sendo livre apenas o acesso ao átrio principal, à loja, à biblioteca e à cafeteria. Mas há alguns dias com eventos como o Serralves em Festa ou a Festa das Camélias que estava a decorrer no dia em que lá estive, em que a entrada no parque é livre. Aproveitem uma das próximos oportunidades para passar por lá e passar uma tarde diferente. Mais detalhes, sobre os horários de funcionamento, preço das entradas e diferentes exposições podem ser consultados aqui.

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O Tejo e o MAAT.

A mais recente aquisição da cidade de Lisboa é uma surpresa mais do que agradável. Mais ou menos entre Alcântara e Belém, a sua localização mesmo ao lado do rio prometia tudo de bom, e em nada desiludiu. É incrível como é possível desenhar alguns edifícios “em comunhão com a Natureza”. E neste caso, no novo Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, tudo é Tejo.  O dia estava bem bonito, o que só ajuda, mas adorei mesmo este passeio pela zona. Não cheguei a entrar no Museu, ou melhor, entrei fui à loja e tal mas não vi a exposição, Mas podem sempre passar um dia inteiro por lá, porque para além do MAAT, mesmo ao lado têm o antigo museu da eletricidade e não muito longe também o novo Museu dos Coches, que também está na minha lista mas vai ter de ficar para outra oportunidade. Certamente que os lisboetas já conhecem e desfrutam e muito da zona ribeirinha que está cada vez mais incrível. Mas os não-lisboetas, corram até lá. Têm aqui mais uma óptima razão para o fazer!          

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Almada na Gulbenkian.

“José de Almada Negreiros – Uma maneira de ser moderno” é a exposição temporária em exibição na Fundação Calouste Gulbenkian até ao próximo dia 5 de Junho e vale muito, mas mesmo muito a pena. Estive por lá numa manhã de sábado, no início de Abril e adorei. A colecção de obras apresentadas é enorme, gastam à vontade umas duas horas por lá e não podem ficar a ver em detalhe cada quadro ou desenho. Estão expostos os dois Fernando Pessoa do Almada, o segundo ainda mais giro que o primeiro e se virem por lá alguma visita guiada colem-se um bocadinho a ouvir a explicação sobre as principais obras, que vale a pena. Descobri imensa coisa sobre o Almada, vão lá para descobrir mais, não vos vou contar tudo, mas adianto que passou a sua lua-de-mel no Alto Minho, mais precisamente na Pensão Meira, agora Hotel Meira, e uma das obras em exposição é um pequeno filme sobre um naufrágio na Ínsua, em Moledo. Muito, muito giro. Se tiverem oportunidade vão até lá, não se vão arrepender. O bilhete custa 5 euros e não achei nada caro, mais informações aqui. “Isto de ser Moderno é como ser elegante: Não é uma maneira de vestir mas sim uma maneira de ser. Ser moderno não é fazer a caligrafia moderna, é ser o legítimo descobridor da novidade.” José de Almada Negreiros, conferência O Desenho, Madrid, 1927 Notam as diferenças? 🙂                           

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Casa da Música | Porto

O edifício foi projectado pelo arquitecto holandês Rem Koolhaas e a sua construção integrada no projecto Porto 2001, Capital Europeia da Cultura. Como obra pública que se preze acabou por ficar concluída apenas em 2005, o ano em que me mudei para o Porto, e foi minha vizinha durante 10.  Há opiniões para todos os gostos, quem ame e quem deteste, mas não restam dúvidas de que revitalizou a zona da Boavista, da Rotunda e de toda a envolvência. Pode até parece uma folha de papel amassado, mas é O edifício que marca as redondezas, e tem pormenores bem giros.  Eu fiz uma visita guiada logo pouco depois que abriu e vale a pena, podem ver as salas de espetáculos por dentro, ficar a perceber um pouco mais da acústica do edifício, conhecer a incrível sala dos azulejos (janela no topo, ao centro na fotografia em cima). O bilhete é um pouco puxado, 7.5 euros, para uma visita guiada de cerca de 1h em português ou inglês, diariamente às 11h e às 16h. Se não tiverem tempo/disponibilidade para a visita, é possível entrar no átrio principal onde ficam as bilheteiras e a lojinha sempre fixe (topo das escadas, 1º andar), tem uma cafetaria no rés-do-chão com um ambiente óptimo para trabalhar/estudar e a varanda do último piso também está acessível ao público no horário de funcionamento do restaurante, que fica no último piso – de segunda a sábado das 12:30 às 15:00 e das 19:30 às 23:00 (segunda a quarta) ou às 00:00 (quinta a sábado).  Para além disso há sempre imensos eventos, desde workshops, a concertos mais tradicionais ou mais alternativos, sessões de clubbing, ensaios da orquestra do norte. Imensas formas de conhecer melhor o espaço. Para saberem mais detalhes, podem consultar toda a programação =&0=&!

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A comemoração dos 60 anos da CEE e o Brexit | Bruxelas

A União Europeia tem estada debaixo dos holofotes há que tempos e esta semana que começou a a celebração da assinatura do Tratado de Roma tem hoje um momento muito importante (e triste!) com a activação do famoso artigo 50º pela Inglaterra. Vem aí o Brexit, e num tempo em que cada vez deveríamos estar mais unidos, descobrimos que há quem queira seguir um caminho diferente, esperemos que pelo menos se mantenham lado a lado. Já foi há quatro anos que estive em Bruxelas e visitei o Parlamento Europeu, foi o ano em que recebemos o Nobel da Paz e havia alusões a isso em todo o lado. Acho que foi uma ideia interessante do comité Nobel, numa altura em que a UE já começava a dar sinais de não estar muito bem, tentar lembrar-nos do bem mais precioso que conseguimos juntos, a paz na Europa. Essa foi a maior conquista dos últimos sessenta anos, mas há tantas outras (liberdade de circulação, estado social, ou até as dezenas de auto-estradas que temos à nossa volta) que nos fazem lembrar todos os dias como somos uns privilegiados. Sou uma europeísta convicta, a Europa tem em mãos diversas questões como a crise económica e financeira ou a crise dos refugiados para solucionar no futuro e não tenho certezas de nada, nem de qual o caminho que devemos percorrer daqui para a frente, mas estou segura que devemos fazê-lo juntos. E como sou uma optimista convicta também, e acredito que com mais ou menos tropeços o mundo tende a caminhar para a frente e não para trás, espero que este seja o momento do recomeço e da reinvenção, e não o princípio do fim que muitos agoiram.

Deixo-vos com as fotografias da visita que fiz ao ao museu do Parlamento, em Bruxelas, uma boa sugestão caso estejam na capital belga, podem ver mais detalhes sobre as visitas aqui!

                 

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Miró em Serralves!

Já andava há que tempos para ir visitar a exposição das obras do Miró a Serralves – aquelas  do BPN que volta não volta aparecem nas notícias por causa do imbróglio entre a leiloeira e o estado que parece finalmente resolvido! – Este fim-de-semana é que foi. O prazo da exposição em Serralves foi alargado até Junho, mas entretanto também já se sabe que os quadros vão ficar de forma permanente no Porto depois disso.  A colecção tem cerca de 80 quadros e estão neste momento n’A Casa, o edifício cor-de-rosa mais antigo que fica nos jardins de Serralves e podem visitá-la por 11 euros (50% de desconto para estudantes e seniores). Não é muito grande, e é carota como podem ver – já estamos a chegar aos níveis europeus no turismo em tudo – mas é bem engraçada e tem uma série de quadros bem característicos, daqueles que associamos à partida ao pintor catalão. Das vezes que fui a Barcelona não tive oportunidade de conhecer o Museu Joan Miró, mas já vi algumas obras dele espalhadas pelos mais variados museus do mundo, e achei esta exposição pequenina mas bem simpática. Passem por lá um dia destes e aproveitem que o bilhete da exposição dá acesso gratuito ao Parque de Serralves, cuja entrada custa normalmente 5 euros.                  

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