Ruínas Incas nos arredores de Cuzco.

=&0=&, que fica mesmo no centro da cidade e onde podem facilmente ir a pé – entrou no post anterior sobre a cidade.=&1=& – Impressionante! Este complexo Inca impressiona por tudo e vale muito a pena ir até lá. Segundo o que a guia nos explicou, a cidade de Cusco foi projectada em forma de puma, e a zona de Sacsayhuaman era a cabeça do puma. Um local fortificado que serviu de defesa à cidade de Cusco no tempo do Império Inca. Parte do complexo foi destruído durante a colonização, já que os espanhóis usaram grane parte das suas pedras para construir algumas das igrejas da cidade. APesar disso ainda hoje se podem observar imponentes muros com pedras de algumas toneladas que encaixa com uma precisão espantosa. Sem dúvida um local a não perder.

Tambomachay – Foi a nossa segunda paragem fora da cidade, do local onde o autocarro para até este templo dedicado à água, ainda é uma caminhada de 10 a 15 minutos, e foi a meio que desatou a chover como se não houvesse amanhã. Eu de sapatilhas de pano e de vestido estava já um bocadinho molhada, portanto não sei muito mais acerca do espaço, corri até lá, tirei meia dúzia de fotografias – era engraçado mas muitíssimo mais pequeno do que o que já tínhamos visitado até então e desatei a correr de novo até a um lugar seco. read more

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Cusco é uma gracinha.

A antiga capital do Império Inca, não só é ponto de passagem para o Valle Sagrado e acesso até às ruínas da cidade de Machu Picchu, mas também vale por si.=&0=& – É o centro da cidade de Cusco, e já o era no tempo do Império Inca, quando os espanhóis conquistaram a cidade. Estava rodeada de palácios incas e a colonização trouxe-lhe também as igrejas e uma série de casas senhoriais. Foi aqui que ocorreu a execução do último imperador Inca, Tupac Amaru II, e hoje é um local agitado, óptimo para absorver o espírito da cidade, rodeado de hoteis, cafés, restaurantes, lojas de turismo e onde se destacam a Catedral e a Igreja da Companhia de Jesus. No último dia assistimos aqui a um desfile etnográfico incrível. Provavelmente para turista ver, mas que turista vê embasbacado.

Qoricancha – Foi construído pelos Incas como lugar sagrado, Templo do Sol, e da construção inicial hoje já não resta muito, já que os Dominicanos construíram sobre as ruínas Incas a Igreja e Convento de Santo Domingo. É possível hoje ver algumas das paredes originais, que ficaram expostas depois do terremoto de 1950. Fizemos visita guiada a este local e valeu a pena para perceber um pouco da história, e para imaginar o que era o Qoricancha no tempo dos Incas.

Muros Incas – Estão por toda a parte, muitas das construções coloniais foram feitas sobre construções Incas já existentes e a base de muitas delas ainda hoje são estas pedras Incas que parecem casar na perfeição. A mais conhecida de todas tem 12 lados, e faz fila para as selfies. Desde os quatro anos – quando os meus pais me trouxeram um puzzle do pavilhão do Peru na Expo 92 – que eu morria de vontade de ir lá vê-la com os meus próprios olhos. Não desiludiu.
O curiosidade mais relevante acerca da construção inca é o facto das pedras encaixarem todas umas na outras sem a ajuda de nenhum tipo de argamassa ou cimento entre elas, para além de haver locais com pedras gigantes que a tecnologia da época não ajudava a transportar. read more

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Cusco, todas as dicas.

=&0=&=&1=&Existem opções para todas as carteiras em Cusco, ao contrário da Bolívia, de onde nós vínhamos, aqui já verão hotéis de cadeias internacionais, alguns instalados em edifícios históricos e com tudo o que há de melhor. Também não faltam opções mais mochileiras, e hostels super bem localizados. A minha sugestão é que fiquem perto do centro histórico, vão conseguir conhecer a cidade toda a pé e por conta própria e desfrutar muito mais do ambiente simpático da cidade. Nós ficamos no Best Western Los Andes de América, e recomendo a opção. Super pertinho de tudo sem estar mesmo no meio da confusão, num edifício típico, com os típicos pátios cusqueños, quartos super espaçosos com um óptimo colchão (o melhor da viagem), boa internet e pequeno-almoço incluído. Tudo o que se pede de um hotel sem ter luxos. Se quiserem ver mais fotografias do hotel ou avançar com uma marcação podem fazê-lo aqui!

Onde comer?


Não tivemos muito tempo para testar muitas especialidades peruanas nas dias que passamos em Cusco, que não foram muitos, mas a cidade é tão fofinha que o requisito número um foi quase sempre as vistas. Jantamos no Papachos da Plaza de Armas, do famoso chef peruano Gastón Acurio (que já teve o seu restaurante de Lima premiado como o melhor da América do Sul) e petiscamos umas empanadas peruanos e umas coisinhas mais nuns cafézinhos simpáticos ao longo dos dias. Há imensas opções, oferta para todos os gostos. A comida é boa e bastante interessante para o gosto europeu, nada de insectos malucos. read more

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Machu Picchu… what else?

Já vou contei aqui:Machu Picchu, dicas práticas.todos os planos que tínhamos para a nossa ida até às ruínas Incas de Machu Picchu. E depois também contei por aqui:Aquilo que não é suposto acontecero drama que foi reformular toda a programação devido ao atraso do voo que nos iria trazer de La Paz até Cusco.Entretanto também vos mostrei o que conhecemos pelo caminho, um pouco de Ollantaytambo já de noite:Ollantaytamboe a base de exploração de Machu Picchu, Águas Calientes:Águas CalientesPortanto, neste momento a única coisa que falta é mesmo o sítio arqueológico propriamente dito, já viram um vídeo aqui:Machu Picchu no Youtube!mas ainda não saiu post com as milhares de fotografias que tirei.Há pouca coisa que possa dizer aqui que não seja um pouco clichê. Que esta era a viagem de uma vida, de sonho e blábláblá… E que cumpriu tudo o que estávamos à espera. As palavras ficam um pouco curtas quando damos de cara pela primeira vez com a cidade Inca e é mais ou menos impressionante como uma civilização, teoricamente tão menos avançada que a nossa foi construir uma cidade daqueles num fim de mundo jeitoso – tão recôndito que demoramos séculos até dar com ela.Está tudo extremamente bem conservado, e é possível ainda hoje perceber as diferentes zonas de organização da cidade, templos, zona habitacional, zonas agrícolas – a maior riqueza dos Incas. Para ficarem com uma ideia melhor acerca destes pormenores é importante que tenham um guia, que vos vai levar aos ponto mais importantes e explicar a organização da cidade. Se a ideia for só ficarem deslumbrados, podem ir por vossa conta, a paisagem dá conta do recado sozinha. A agência que contratámos, e que nos salvoua viagem foi:Andean Adventures Perusales@andeanadventuresperu.com

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Águas Calientes

Como já expliquei no post de organização da viagem até Machu Picchu, Águas Calientes é a porta de entrada mais comum para os turistas que vão até lá. Fica praticamente no fim do mundo, só acessível por comboio e a pé, e não é passagem para sítio nenhum.Mas é um fim do mundo encantador, com uma vegetação incrível, encarcerada no meio de montanhas incríveis – uma delas é a que se vê em todas as fotos clássicas do Machu Picchu. Está super preparada para turistas, vive disso aliás, e para além do comboio que atravessa a cidade ao meio, há os mini bus que saem a toda a hora para o parque arqueológico, um mercado de artesanato e produtos locais enooooorme e cheio de onde gastar dinheiro, muitos cafés, restaurantes e alojamentos.À chegada pouco tempo estivemos por lá, e o que estivemos foi passado na fila para o minibus, que é enorme a qualquer hora do dia, mas que até anda depressinha.No regresso do parque arqueológico, já com a sensação de missão cumprida, e ainda meio inebriados com a visita, pudemos aproveitar para almoçar, passear um pouco e fazer algumas compras antes de apanhar o comboio de regresso a Cusco.Se planearem um pouco mais de tempo para a cidade, há um museu e umas termas na cidade, nós infelizmente com as confusões e os atrasos acabamos por não conseguir passar mais tempo por lá.

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Ollantaytambo, a paragem ideal a caminho de Machu Picchu.

Como devem ter percebido pelos posts anteriores, Ollantaytambo era aquela vila que íamos conhecer durante o dia, de passagem para Águas Calientes, mas à qual acabámos por chegar apenas de noite, e consequentemente dormir por lá.O hotel não foi escolhido por nós, já que nos tocou na rifa à última da hora com as confusões de remarcação do comboio mas acabou por ser uma boa opção e que recomendo se passarem alguma noite por lá – Hostal Sauce, podem marcar através do Booking aqui. Super bem localizado, a dois passos da praça central e a uns 10 minutos máximo de caminhada da estação. Simples, mas confortável e limpinho, quartos enormes sem televisão mas com bom wi-fi. Uma recepção com decoração fofíssima e funcionários simpáticos, pequeno-almoço incluído e possibilidade de pedir box to go para quem sai bem cedo, que foi o nosso caso. Ficaria lá de novo.

Para além do hotel, saímos para jantar numa das imensas opções no centro, o ambiente era simples mas muito simpático. Bastante turístico com imensos cafés, alojamentos, restaurantes e lojinhas de souvenirs. Fiquei com pena de não ter conseguido explorar melhor a cidade durante o dia. Ollantaytambo tem uma série de ruínas Incas que podem ser visitadas num parque arqueológico conhecido pelos seus terraços e aqui não conseguimos ir, mas passear pelo centro já permite ver os inúmeros muros incas que ainda hoje fazem parte das construções existentes. read more

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Machu Picchu no Youtube!

Depois da Bolívia, a viagem deste Verão levou-nos até ao Perú e – como não podia deixar de ser – o ponto alto da viagem foi a visita à cidade Inca de Machu Picchu!Nos próximos posts chegarão todos os detalhes que precisam saber para conseguir planear a vossa própria visita, não é fácil lá chegar, e haverá fotografias às dezenas para ficarem com uma ideia do encanto do lugar. Mas para já, e só para deixar um cheirinho no ar, mais um vídeo no canal do Youtube!Relevem o facto de me ter esquecido de filmar imensas coisas e ter tido necessidade de ‘dar vida’ a algumas fotografias, mas é chegar lá e ficar de tal modo embasbacado que uma pessoa até se esquece de registar o momento para a posteridade.Se gostaram um bocadinho que seja, cheguem lá um gosto e subscrevam este modesto canal, para me incentivar, que isto de ter só três subscritores (sendo que um deles é a minha conta privada) não é fixe, ahahah. Câmaras: Nikon J1, iPhone 6S, Action Cam Denver AC-5000W MK2

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Roteiro América do Sul, 2016

Está a chegar o momento mais aguardado do ano, aqui no estaminé, os relatos da viagem de Verão à América do Sul – Bolívia e Perú! Palminhas para mim que este ano consegui aviar tudo bem depressinha e ainda estamos em Outubro e voilá… Aqui vamos nós. (Acho que a América do Sul 2015 só chegou ao blogue este ano, shame on me!)Então como isto começou? Depois da incursão extremamente bem sucedida em 2015, não estava mesmo a pensar voltar tão cedo, o mundo é muito grande e as primeiras pesquisas para o Verão de 2016 começaram… na China. Difícil terem mudado tanto, mas os meus pais acabaram por entrar na equação e depois de muitas voltas e pesquisas, regressar foi mesmo a melhor opção e acabámos a viajar os três durante 12 dias pela Bolivia e Perú, um pouco mais a cima que chuva e frio já tinha apanhado qb no ano anterior.O roteiro final não foi perfeito, nunca o é, vai ficar sempre a faltar isto ou aquilo. É o vizinho que foi a Sucre e é a melhor cidade da Bolivia ou o primo que foi ao lago Titicaca e … como é que vocês perderam isso?Mas os dias não esticam, o orçamento também não, e conciliando as vontades de três viajantes o nosso plano acabou por ser óptimo para nós.

Ficou assim:
Dia 1 – Porto – Madrid
Dia 2 – Madrid – Lima – La Paz
Dia 3 – La Paz e Valle de la Luna
Dia 4 – Day tour – Uyuni
Dia 5 – La Paz – Cusco – Ollantaytambo
Dia 6 – Ollantaytambo – Águas Calientes – Machu Picchu – Cusco
Dia 7 – Cusco e ruínas Incas
Dia 8 – Cusco – Lima
Dia 9 – Lima
Dia 10 – Day tour – Linhas de Nasca e Paracas
Dia 11 – Lima – Madrid
Dia 12 – Madrid – Porto read more

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