Rituais nos Ghats.

Conhecido entre os Indianos pelas suas águas sagradas, o rio Ganges é a maior atracção da cidade de Varanasi. Milhares de Indianos deslocam-se diariamente à cidade para se poderem banhar nas suas águas e de lá sair purificado. É também comum, entre os habitantes da cidade, banharem-se diariamente no rio ao nascer do dia e antes de começarem com a sua rotina diária. Devido às características religiosas e espirituais deste lugar é também uma ambição de um hindu poder passar os últimos dias da sua vida em Varanasi e morrer e ser cremado junto ao Ganges onde as suas cinzas deverão ser deitadas. Estes rituais de cremação ocorrem 24h por dia nos Ghats de Varanasi. Assistir a ambos os rituais – os banhos e a cremação – no passeio de barco que fizemos ao nascer do Sol do segundo dia em Varanasi. Visitamos o local de cremação (não foi possível tirar fotos ao perto) e vimos e ouvimos as explicações de como ocorre todo o processo para que alguém possa ser cremado aqui. São imagens impressionantes, uma experiência única. É um daqueles lugares a visitar uma vez na vida.

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Nascer do Sol no Ganges.

No segundo dia em Varanasi acordamos ainda de noite para poder fazer um passeio de barco no Ganges com a primeira luz da manhã. A luz do nascer do Sol no rio e nos Ghats é única e valeu bem a pena a hora da madrugada a que tivemos de nos levantar. As imagens falam por si.

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Cerimónia sagrada do pôr-do-sol nos ghats.

Depois da viagem mais louca de sempre pelas ruas de Varanasi, chegamos finalmente aos ghats, mesmo a tempo das cerimónias de homenagem que acontecem todos os dias depois do pôr-do-sol na beira do rio Ganges, no Dasaswamedt Ghat, um dos mais famosos da cidade.
Toda a cidade de mobiliza para este ritual e os turistas podem assistir a partir de um dos centenas de barcos que se aglomeram no rio a essa hora.
Para os indianos esta é uma cerimónia de agradecimento, em que durante quase uma hora os sacerdotes hindus usam fogo, água, flores, danças e música para agradecer ao Ganges. Ao mesmo tempo centenas de velas são também ‘oferecidas’ ao rio, a minha também deve estar algures por lá, ainda a navegar.
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A viagem mais louca de sempre – rickshaw em Varanasi.

Depois da Índia imperial dos sultões e marajás, que conhecemos em Jaipur e Agra, chegou a vez de embarcar na Índia espiritual e profunda. O nosso regresso a Déli depois da passagem por Agra foi apenas estratégico e o objectivo era apanhar um avião para a cidade mais sagrada do hinduísmo, Varanasi. O primeiro impacto foi avassalador, Varanasi foi sem dúvida a cidade mais autêntica e caótica por onde passamos. E pouco depois de termos chegado, pousado as nossas coisas no hotel, estávamos a sair para a viagem mais louco de sempre, que nos levaria até aos ghats. De rickshaw – porque em algumas zonas os carros não passam – e juntamente com tuc-tucs, vacas, motas e pessoas que aparecem na tua frente vindas do nada ou então em contramão.  Segurem-se que não há capacetes! 

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