Passeios bate-volta nos arredores de Viena

E depois do roteiro pelo centro da cidade, chegam os passeios bate-volta nos arredores de Viena, naquele sistema tour de 1 dia queridinho de viajantes por todo o mundo. Claro que haveria uma infinidade de locais a visitar a partir de Viena, mas eu sugiro três (aqueles que eu já fiz), todos com um perfil diferente. Começando por ordem crescente de distância à cidade.

1. HundertwasserHaus

Na verdade ainda fica na cidade, mas como saí um pouco do roteiro, não só porque ao contrário de tudo o resto não é muito interessante ir a pé mas também porque tem um estilo completamente diferente do resto da cidade, resolvi incluir aqui. Não é imperial, não é impressionista, é só muita maluco. Um complexo residencial construído nos anos oitenta por Friedensreich Hundertwasser e Joseph Krawina. Combina uma série de elementos ondulantes, irregulares e coloridos com vegetação e faz lembrar um pouco a loucura de Antoni Gaudi. Duas horas de passeio, podem lá chegar de tram, os que passam mais próximos são o O, o 1 e o 2. 2. Schönbrunn Ontem falei-vos do Hofsburg, o palácio imperial no centro de Viena, que seria o palácio de Inverno dos Habsburgo. Este é o Palácio de Verão, onde se refugiavam no campo nos dias mais quentes do ano, para aproveitar a brisa, o verde e os lagos e fugir da confusão da cidade. A Silly Season da época, provavelmente. Foi aqui que nasceu o Imperador Francisco José e aqui que passou parte da sua vida ao lado de Sissi, vale a pena a visita. É muito fácil chegar ao palácio, o linha de metro número 4 tem uma paragem mesmo em frente à entrada principal chama Schönbrunn. Os bilhetes podem ser comprados com antecedência aqui e há imensas opções disponíveis para visitar apenas o palácio, os jardins, os vários edifícios por eles espalhados. Sugiro que planeiem com tempo o que têm vontade de fazer, uma visita mais curta pode demorar apenas uma manhã, mas se forem num bonito dia de Verão talvez valha a pena investir num bilhete que inclua todas as atracções espalhadas pelos enormes jardins e perder um dia inteiro a passear por lá. Fica muito ao critério do tipo de passeio que gostam de fazer. Eu visitei apenas o circuito interno do palácio mais curto e fiz um passeio mais simples pelos jardins e já achei que valeu a pena. 3. Bratislava A capital eslovaca tem um cantinho especial no meu coração, quem me acompanha por aqui sabe que vivi lá durante dois meses, e fui bem recebida, por isso não me faltaria vontade de voltar. Mas claro que também disse por aqui e não é uma viagem que aconselhe ninguém a fazer de propósito – não andem meio mundo só para conhecer Bratislava porque efectivamente não é a capital mais incrível de sempre – mas é fofinha e simpática o suficiente para não deixar escapar a oportunidade estando mesmo ali ao lado. Há um comboio por hora a ligar as duas capitais em cerca de 50 minutos, saindo da Hauptbhanhof em Viena (perto do Belvedere – início da linha O do tram) e um bilhete por cerca de 15 euros que permite ir e voltar no mesmo dia e ainda apanhar o autocarro até ao centro em Bratislava. Já em tempos fiz um roteiro em que explicava tudo isto em detalhe. Se tiverem um dia inteiro livre poderão ir até Bratislava e conhecer o centro histórico,

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Roteiro de 2 dias em Viena.

Já que entramos na onda de roteiros, a pedido de várias famílias, passámos de Paris directamente para Viena. E nem é uma mudança tão abrupta, porque a cidade tem uma imponência arquitectónica e uma vida cultural que rivaliza com quem quer que seja. Preparei então um roteiro de dois dias pelo centro da cidade, para explorar os seus pontos mais turísticos que giram em torno de dois momentos chave: A permanência da corte imperial Austro-Húngara e do seu apogeu com o Imperador Francisco Fernando e a sua esposa, a mais famosa Imperatriz, Sissi. E o surgimento do movimento artístico da Secessão, em finais do século XIX, liderado por Gustav Klimt. Dia 1: Começamos numa das extremidades da RingStrasse – o nome que se dá ao conjunto de avenidas que circundam o centro da cidade -, junto à Votivkirche e da zona verde envolvente e caminhamos em direcção ao Parlamento austríaco, nessa avenida, mandada cosntruir de raiz pelo Imperador Francisco José, podemos encontrar nada mais nada menos que o antigo edifício da Universidade de Viena, a Rathaus – Câmara da cidade -, ou o BurgTheater, acabando a caminhada junto ao Parlamento onde deixámos a Ringstrasse e começamos a caminhar em direcção ao centro da cidade até encontrar o complexo do Hofsburg. O Hofsburg foi a residência oficial dos Habsburgo entre 1278 e 1918 e neste momento alberga a Escola Espanhola de Equitação, a Biblioteca Nacional – ambas permitem visitas – o gabinete do presidente austríaco e ainda uma série de alas do palácio abertas ao público como museu. Os State Apartments e a exposição que albergam sobre a vida da Imperatriz Sissi da Áustria foi uma das minhas favoritas, recomendo a entrada. Ao terminarem a visita ao palácio comecem a embrenhar-se no centro da cidade até chegarem à Stephanplatz, onde a imponente catedral, StephanDom, de telhados verdes se destaca assim como a estátua dourada no centro da praça contígua, a Wiener Pestsäule. Daqui sai novamente em direcção ao Ringstrasse uma das principais ruas comerciais, pedonal, a

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Lange Nacht der Museen.

O dia escolhido para ir a Viena não foi ao calhas, foi bem no dia, ou na noite dos museus. Várias cidades da europa há já alguns anos que fazem actividades semelhantes, também conhecidas como ‘noite dos museus’ ou noite branca’ e já algum tempo que tinha vontade de participar numa delas. Não consigo imaginar melhor ocasião que a Lange nacht der museen e as suas dezenas de quadros do Klimt espalhados pela cidade. O único problema deste evento é a velocidade a que é preciso fazer tudo isto. Os museus abrem às 18h e estariam abertos até tarde da noite, mas às 23h eu tinha um comboio de volta a Bratislava para apanhar.Conclusão: tive que resistir à tentação de me enfiar de novo no Belvedere (que visitei da primeira vez que estive em Viena) e passar 1h em frente a’O Beijo e escolher museus que ainda não conhecia para visitar. O balanço final da noite foi a exposição temporária do Miró no Museu Albertina, os frescos do Klimt no Kunsthistorisches Museum e a colecção permanente do Leopold Museum (com mais Klimt!)Adorei a experiência, para além das visitas propriamente ditas, o ambiente pela cidade estava fantástico, espero voltar um dia com mais tempo para desfrutar tranquilamente. Os bilhetes para o evento foram vendidos ao longo de todo o dia em banquinhas deste género espalhadas pela cidade e custavam 13 euros o bilhete inteiro ou 11 euros com desconto de estudante. Para além do acesso gratuito a dezenas de museus aderentes espalhados por toda a cidade, bem como a visitas temáticas variadas organizadas pelos próprios museus, permitia ainda viajar de forma gratuita nos transportes públicos e nas linhas especialmente criadas para a ocasião. (mais informação aqui) 

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Mariahilf, Viena.

No meu último sábado em Bratislava resolvi apanhar um comboio para Viena e passar por lá a tarde/noite. Em mente tinha aproveitar a Lange Nacht der Museen e depois logo se via. Uma amiga que mora lá há alguns anos foi buscar-me à estação e como eu já conhecia o centro de Viena e as suas atracções principais sugeriu-me um itinerário mais relaxado e alternativo. Um passeio pelo bairro de Mariahilf.Bem localizado, próximo do centro da cidade, permitiu aceder mais tarde aos museus e à zona histórica facilmente e enquanto fazíamos tempo aproveitar para passear e absorver o verdadeiro espírito da cidade. O bairro inicialmente mais associado à comunidade gay virou recentemente uma dessas zonas mais trendy, que surgiram em grande parte das cidades europeias, com novos bares, cafés, lojinhas e restaurantes bem simpáticos. O bairro é ainda atravessado pela Mariahilferstrasse, uma das maiores ruas comerciais da cidade.Comemos um brunch bem delicioso num dos cafés da zona, passeamos, tiramos fotos e ainda aproveitamos para vasculhar vários endereços de lojas mais alternativas e não só. Foi um óptimo passeio e uma óptima introdução a um lado menos turístico da cidade.

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Tirando partido de uma localização privilegiada. Viena #3

Viena é Viena e só andar a deambular pelas ruas mais agitadas, às compras, ou parar para comer uma qualquer pequena maravilha já justifica a viagem. Como já conhecia a cidade, aproveitei para passear sem destino, rever alguns sítios, e cruzar-me com sítios novos. A cidade continua tão linda como sempre. Espero que tenham ficado com vontade de conhecer, vale muito a pena.  

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Tirando partido de uma localização privilegiada. Viena #2

Durante o dia que estive em Viena aproveitei, também, para ver as exposições temporárias do Museu Albertina. Sempre com grandes nomes e grandes quadros, desta vez consegui aproveitar a presença de uma exposição de Matisse. E ainda uma pequena mostra de um artista contemporâneo, Gunter Damish, que não conhecia mas a que achei alguma graça. Matisse e Gunter Damish.

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Tirando partido de uma localização privilegiada. Viena #1

Como já fui contanto por aqui, tenho passeado bastante desde que me instalei em Bratislava. Há que aproveitar a localização no centro da Europa, em que tudo fica tão perto, e meter pernas ao caminho. Vivermos na “cauda” da Europa nunca fez, para mim, tanto sentido.No primeiro sábado que passei por estas bandas apanhei o comboio para Viena e por lá passei o dia. Visitar Viena a partir de Bratislava é muito fácil, há diariamente comboios que ligam a duas capitais. Partem de Bratislava hl. st. (a estação principal) e chegam à SudBahnhof a Viena (que agora também está a ser transformada em HauptBahnhof). Depois não tem o que enganar, apanham o tram que passa mesmo na estação e umas paragens depois estão no centro da cidade, em frente à Ópera. Uma visita a não perder se vierem para estes lados. Hofsburg.  A aproveitar um dos únicos raios de Sol do dia nos jardins interiores da Universidade de Viena.  A biblioteca da universidade. Rathaus e Stephens Dom

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A corte imperial em Viena.

Vale a pena tirar 3 dias para ir conhecer a imponencia imperial de Viena. Com todos os seus palácios, museus, igrejas e teatros. Passear pelas ruas imponentes que compoem a Ringstrasse ou pelas ruinhas do centro perto da catedral e absorver o clima imperial da corte do Imperador Francisco José e da Sissi. Belvedere Stephens Dom Karlskirche Hofsburg Rathaus O Shonbrunn, o fantástico palácio de Verão onde a Imperatriz Sissi passou parte do seu tempo, nos arredores de Viena.

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