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Explorando a região de Champanhe

Posted on Julho 23, 2025Julho 23, 2025 by Inês

Em Maio deste ano, fui com um grupo de amigas passar um fim-de-semana a França – à região de Champanhe. O objetivo primário era fazer o roteiro completo das Caves mais conhecidas da região, mas acabamos por ter oportunidade de passear um pouco e conhecer as cidadezinhas mais icónicas da zona de Champagne-Ardennes. Esta escapadela de fim-de-semana é muito fácil voando a partir de Portugal até Orly. Uma proposta diferente do habitual, ótima opção com um grupo de amigos ou a dois.

1. Épernay

Conhecida como a capital do Champanhe, esta foi a nossa primeira paragem na região. Vale a pena tirar umas horas para explorar o centro desta cidadezinha, tomar um café numa das esplanadas do centro, caminhar pelas suas ruas tipicamente francesas, aproveitar para fazer umas compras e claro, visitar as Caves da Moët e Chandon, as mais famosas da cidade. Não deixem de passar pela Praça da República, visitar a Igreja de Notre Dame de Épernay, e deambular entre a Praça de Hugues Plomb e a Praça de Auban Moet. A artéria mais comercial da cidade é a Rua General Leclerc, e na Av. de Champagne podem também encontrar o Hôtel de Ville e o Château Perrier. Nós exploramos todas as charcutarias, pastelarias e lojas de vinhos com que nos cruzamos no curto passeio que demos na cidade, fizemos um almoço tardio na cidade e abastecemo-nos com um petiscos que iriam compor o jantar dessa noite, mas vamos ao momento alto da visita a Épernay.

1.1 Moët & Chandon

A visita às lendárias caves da Moët & Chandon, onde fomos recebidas logo à entrada pela imponente figura de Dom Pérignon, o visionário (!) monge que mudou para sempre a história do champagne – e a nossa vida também.
Fundada em 1743 por Claude Moët, esta casa é sinónimo de luxo, tradição e excelência — e a experiência que nos proporcionaram foi tudo isso e muito mais. Começámos pela elegante loja à entrada do edifício principal, onde todas as preciosidades da marca estão em exposição, como se de um museu se tratasse, e disponíveis para compra (e envio direto para casa, claro). Mas o verdadeiro encanto começou quando nos sentámos no bar para a tão aguardada prova.
Fomos recebidas com simpatia e profissionalismo pela Eva, que nos conseguiu uma mesa perfeita e nos guiou com paixão e conhecimento por uma viagem sensorial inesquecível. Provámos três champagnes distintos: o Brut Rosé, vibrante e cheio de personalidade; o Brut Impérial, clássico e refinado; e, claro, o Dom Pérignon Vintage, que nos arrancou um “wow” coletivo e unânime. Um momento para guardar na memória — as suas borbulhas finíssimas a explodir suavemente na boca, criando uma sensação quase etérea, como se estivéssemos a saborear estrelas.
A elegância do espaço, o ambiente envolvente, o reflexo nos copos e o brilho das garrafas abertas, a juntar a um serviço irrepreensível tornaram esta experiência absolutamente memorável. Mais do que uma prova de vinhos, foi um ritual de celebração, uma ode ao prazer e à arte de viver. E nós ficamos assoberbadas com a experiência e já ansiosas por repetir.

2. Hautvillers

No caminho para Reims, fizemos uma paragem em Hautvillers, uma vila encantadora e histórica que é considerada o berço do champagne. Foi aqui que viveu e trabalhou Dom Pérignon, o monge beneditino que revolucionou a produção de vinho espumante e não podíamos deixar de prestar a justa homenagem.
A nossa intenção era conhecer o convento onde ele viveu e visitar a sua tumba, na Abadia de Saint-Pierre. Infelizmente, quando chegámos, o local já se encontrava encerrado para visitas.
Ainda assim o passeio vale a pena. A vila está rodeada por colinas cobertas de vinhas perfeitamente alinhadas, e parece saída de um postal. Conduzimos por estradas serpenteantes, à luz do fim do dia, e apesar do dia não estar propício a um pôr-do-sol dourado a magia do lugar não se perdeu. Fizemos várias paragens para tirar fotografias — daquelas que não precisam de filtros — e absorver a tranquilidade e beleza do cenário.
Hautvillers é também conhecida pelas suas ruas pitorescas e pelas placas de ferro forjado que adornam as fachadas das casas, cada uma representando o ofício ou a história da família que ali vive.
Apesar de não termos conseguido visitar o interior da abadia, a energia do lugar, a paisagem envolvente e a sensação de estarmos num ponto tão simbólico da história do champagne tornam esta paragem obrigatória se estiverem pela região.

3. Reims

Chegamos a Reims ao final do dia abastecidas com os acepipes que compramos em Épernay e algumas garrafas de Champanhe, pelo que os planos para o serão passaram apenas por ficar em casa. A manhã de domingo em Reims, acordou chuvosa o que poderia ter comprometido os nossos planos, mas decidimos avançar ainda assim para o centro da cidade para explorar um pouco e tomar o pequeno-almoço.
Reims, também conhecida como a cidade das coroações dos reis de França e capital simbólica da região de Champagne, recebeu-nos com o seu charme discreto e a sua arquitetura imponente. Passámos algum tempo a deambular pelo centro histórico, explorando as principais ruas e praças como a Place Royale e a Place du Forum, repleta de cafés e esplanadas, ou a Rue de Vesle, uma das artérias comerciais mais importantes da cidade. A cada esquina, a cidade revela detalhes arquitetónicos que misturam o gótico, o art déco e o clássico francês, criando uma atmosfera única.
O pequeno-almoço foi um verdadeiro momento parisiense: sentámo-nos numa pastelaria acolhedora e deixámo-nos levar pelos sabores de lattes cremosos, croissants de amêndoa, éclairs de café e o inevitável pain au chocolat. Tudo servido com aquele toque de elegância descontraída que só os franceses sabem dar.
O São Pedro deu uma trégua e caminhámos sem pressa, absorvendo o espírito da cidade, até à Place du Parvis onde é possível admirar a imponência da Catedral de Notre-Dame de Reims, onde durante séculos os reis de França foram coroados. Mesmo com o tempo cinzento, o centro histórico de Reims – com a sua alma vibrante – foi o início de mais um dia intenso que voltou a ter caves e provas de Champanhe na agenda.

3.1 Ruinart

A nossa jornada pelo mundo do champagne não estaria completa sem uma visita à Maison Ruinart, a mais antiga casa de champagne do mundo, fundada em 1729 por Nicolas Ruinart em Reims. Inspirado pela visão do seu tio, o monge beneditino Dom Thierry Ruinart, Nicolas criou a primeira empresa dedicada exclusivamente à produção de champagne, pouco depois do edito de Louis XV que autorizava o transporte de vinho em garrafas — um passo essencial para a expansão deste negócio.
Ao chegar, fomos imediatamente cativadas pela arquitetura fora da caixa do espaço e pela decoração sofisticada do edifício, onde o design contemporâneo se funde com a tradição. O espaço respira arte e história, com garrafas elegantemente dispostas que parecem fazer parte da própria estrutura do lugar. É um ambiente que convida à contemplação e à conversa — e foi exatamente isso que fizemos.
Passámos um tempo delicioso por lá, enquanto provávamos dois dos seus champanhes: o Brut Clássico, fresco e equilibrado, e o Brut Rosé, vibrante e sedutor. Numa expressão única: Joie de Vivre.

3.2 Veuve Clicquot

Encerrámos o nosso roteiro na região de Champanhe com uma visita à icónica Maison Veuve Clicquot, uma das casas mais reconhecidas e visitadas da região. Fundada em 1772 por Philippe Clicquot, foi a sua viúva, Barbe-Nicole Ponsardin, que transformou a marca num símbolo de inovação e prestígio, tornando-se uma das primeiras mulheres empreendedoras da história do vinho.
A casa está claramente preparada para receber turistas — e muitos. A decoração é vibrante, moderna e instagramável em cada esquina, com espaços pensados para criar momentos fotográficos e experiências personalizadas. A loja é um verdadeiro centro de merchandising, onde é possível customizar produtos, escolher embalagens criativas e levar para casa uma lembrança com assinatura própria.
No entanto, essa abordagem mais comercial tem os seus prós e contras. Apesar da qualidade indiscutível dos champanhes – o serviço e o ambiente do bar deixaram a desejar. Faltou aquele toque de atenção, de envolvimento, de magia que transforma uma prova numa experiência memorável.
Foi uma visita interessante, sem dúvida, mas que nos fez valorizar ainda mais os momentos vividos nas outras casas, onde o champagne é tratado como arte e cada detalhe contribui para uma experiência sensorial completa.

Este era o fim de um fim de semana memorável na região de Champanhe, repleto de paisagens deslumbrantes, cidades acolhedoras, sabores inesquecíveis e momentos partilhados. Com as malas cheias de garrafas vazias (literalmente!) e imensas histórias para contar, era hora de conduzir de regresso ao aeroporto, prontas para voltar a casa, e já a planear a próxima aventura.

Outras opções na região:

(+) Roteiro de 3 dias em Paris

(+) Outros passeios nos arredores de Paris

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