Comecei o ano cheia de ótimas intenções. Com um objetivo simples de ler 12 livros em 2023, um por mês, mas com a ambição de me superar largamente. Para o efeito, logo na primeira semana do ano comprei um kobo (e-reader), rendi-me à tecnologia e às vantagens anunciadas para ler fora de casa, principalmente em viagem. Depois de ter lido 6 livros em Janeiro (leram bem), decidi subir a parada, 24 livros em 2023. Felizmente consegui ultrapassar largamente e acabei o ano com a marca dos 30 livros. Missão cumprida. Mantemos o objetivo de 24 para 2024.
(1) Comecei o ano em grande e li este livro em apenas uma semana, o que não fazem as resoluções de ano novo. Uma visão interessante de um dos maiores da história e da crueldade com que viveu atormentado por todo um reinado.
(2) A amante mais famosa do rei D. João V deixou para a história o Convento de Odivelas. A história desenrola-se no tempo da monarquia absoluta, no auge da Inquisição em Portugal e numa época em que Sebastião José de Carvalho e Melo dava os primeiros passos nos corredores do poder.
(3) A guerra civil espanhola e a Espanha franquista dos anos que se seguiram são o palco de fundo deste romance histórico que nos leva de Espanha ao Egipto, de Paris a Londres, em pleno século XX e durante a II Guerra Mundial.
(4) O primeiro e-book a gente nunca esquece. Ou então não. ah ah ah. Fiquei rendida à facilidade do e-reader com este romance passado em Augsburgo antes do início da Primeira Guerra, uma história “à la Downtown Abbey”, com sequelas por vir.
(5) Mais um romance histórico de Julia Navarro, a biografia surpreendente de uma espanhola fora do comum que percorre a Europa (e a Argentina) durante quase todo o século XX.
(6) Depois de um prémio nobel, a corrida a uma nova autora. Nunca tinha lido nada de Annie Ernaux e depois de várias críticas elogiosas, decidi começar neste “O acontecimento”. Gostei, é um livro pequeno, li-o numa noite, mas apesar do drama do tema escolhido, não senti aquele baque e a emoção forte que fui lendo nos relatos prévios. Ainda vou voltar à autora este ano.
(7) Um policial espanhol. Um tema que não me puxaria mas a que acabei agarrada depois de me terem oferecido o livro no início do ano. Voltarei ao autor.
(8) A primeira sequela da Vila dos Tecidos, a continuação da história que se desenrola em Ausburgo e que agora acompanha os tempos vividos durante a Primeira Grande Guerra. Um romance histórico clássico, mas que deixou a vontade de ler todos os outros livros da saga.
(9) Ao fim de imensos anos de publicações, descobri o Daniel Silva e o seu personagem mais famoso: Gabriel Allon. Com a atualidade e a história recente como pano de fundo, estes romances de espionagem têm tudo para ser uma boa opção para intercalar com vários outros estilos. De fácil leitura mas que prendem do início ao fim.
(10) Mais um romance de espionagem de Daniel Silva, para perceber que vou voltar a eles uma e outra vez até ter lido toda a saga.
(11) França, Primeira Guerra Mundial, o início de um romance histórico que nos leva de Portugal à Flandres, da França a Moçambique e que atravessa a primeira metade do século XX.
(12) Como manter em funcionamento a biblioteca americana de Paris na França ocupada? Uma história que nos faz viajar entre a Paris da Segunda Guerra Mundial e a América dos dias de hoje.
(13) A vida de D. Maria Adelaide de Bragança, neta de D. Miguel que viveu durante o século XX no centro da Europa.
(14) Mais um romance de espionangem que nos leva até ao seio do Estado Islâmico pela mão do espião israelita mais famoso da literatura, Grabriel Allon.
(15) Personagem mais do que controversa, depois de D. Manuel, Isabel Stilwell volta a apostar numa figura masculina opara o seu novo romance histórico. Interessante voltar ao registo e ao estilo da autora apesar de não ter achado que foi um dos seus livros mais bem conseguidos.
(16) Londres, em plena Segunda Guerra Mundial, bombardeamentos diários a arrasar a cidade e a história de como uma livraria, e a leitura dos seus livros, pode ser um sinal de esperança em tempos tão conturbados. Romance histórico simpático.
(17) Nota-se que fiquei fã da personagem, estou a tentar ler tudo o que há disponível.
(18) Dei uma nova oportunidade ao JRS, e lembrei-me porque o tinha posto de lado. Mas apesar de tudo, gostei do tema em questão – a história das minorias provenientes da ásia central na China ocidental – e não me arrependi de ter voltado a ele.
(19) Cruzei-me com este romance histórico, passado na Alemanha em plena Segunda Guerra Mundial e adorei a história, a escrita prendeu do início ao fim. Um soldado aliado perdido em território alemão e toda a saga que levou à sua fuga até à Suíça.
(20) Versão interessante da vida da Imperatriz Isabel da Austria. Rebeldias, sentimentos e ações de uma personagem marcante do século XX e da história europeia.
(21) Romance histórico levezinho, de leitura simples mas interessante. Entre Portugal, França e as colónia portuguesas do século XX.
(22) Entre duas épocas distintas, o Portugal da segunda guerra mundial, e os EUA da atualidade. Sempre os livros a marcar a história das personagens.
(23) O terceiro livro da saga A Vila dos Tecidos só saiu este ano em português, e vamos ter de esperar para continuar com a história desta família alemã.
(24) Yep, mais um. Desta vez um assassinato no Vaticano como pano de fundo.
(25) Baseado em factos reais e ambientado entre Paris (segunda guerra mundial) e os EUA (da atualidade). A história de um (des)encontro familiar.
(26) O segundo livro que li este ano da prémio nobel Annie Ernaux. Histórias pequenas, simples, autobiográficas, cruas e pesadas e alguns pontos. “Demasiado” reais.
(27) Esgotei o que tenho a dizer sobre o Daniel Silva e o seu Gabriel Allon.
(28) Continua esgotado, em 2024 haverá mais, assim o espero.
(29) Recomendaram-me esta saga familiar e agarrei-me a ela com unhas e dentes. Sete irmãs, sete livros, a busca de cada uma delas pela sua identidade ao redor do mundo. Este primeiro livro leva-nos até ao Rio de Janeiro.
(30) O segundo livro da saga das Sete Irmãs, desta vez o destino é a Noruega. Acho que tenho mais cinco livros em espera para 2024.
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