Dois dias depois retomei, em Lamego, a minha jornada, era o segundo dia de viagem dos meus 738km da Estrada Nacional 2. A jornada que se afigurava era totalmente nova para mim, com terrinhas conhecidas apenas de nome e outras que nem isso. Ainda para mais, o dia tinha de terminar cedo porque ainda era preciso conduzir de regresso a casa.
Fiz-me à estrada já quase na saída de Lamego, não voltei à terra dos presuntos e comecei a rumar a sul e a atravessar as penas aldeias de Bigorne e Mezio, onde não me cruzei com quase ninguém e andei a deambular de carro por ruas empedradas e becos sem saída.
A primeira paragem mais longa foi em Castro Daire. O centro da vila é bastante agradável, a Igreja Matriz impressionante e conta com uma vista ótima para o vale do Rio Paiva e para a Serra. Perdi-me um pouco a caminhar pelas ruelas antes de passar pelo Museu Municipal e aproveitar para carimbar o meu passaporte.
Uma das maiores surpresas da viagem acabaria por chegar pouco depois – Viseu. Há muitos anos que não passava por aqui e a memória não colaborava quando tentava pensar na cidade. Estacionei perto do centro e conforme ia caminhando fui-me deixando encantar com o centro histórico da cidade. A Sé Catedral deixa uma marca imponente mas não lhe fica atrás a envolvência e fiquei com imensa vontade de regressar e de me perder nas ruelas com tempo para saborear um esplanada, visitar o museu Grão Vasco e explorar as bancas do Mercado Municipal. Carimbei o meu passaporte mais uma vez, aproveitei os jardins da cidade para almoçar as sandochas que levava no saco e voltei a fazer-me à estrada. Mas ficou prometido o regresso.
Rumando mais uma vez até sul, houve oportunidade para para em Tondela, para acompanhar a albufeira da Aguieira e cruzar a sua barragem, seguir o Rio Mondego e descobrir a Livraria do Mondego, uma impressionante formação rochosa esculpida ao longo de mais de 400 milhões de anos, classificado como Geomonumento e que merece a paragem rápida na beira da estrada para contemplar e fotografar.
Era tempo de cruzar o concelho de Penacova, passar pelo trecho mais ocidental da estrada nacional 2 e terminar a jornada no ponto mais sul do dia. Vila Nova de Poiares, onde o guia prometido esperava por mim no café central. Houve apenas tempo para um carimbo acompanhado de uma bebida fresca e era hora de voltar à estrada, desta vez de regresso a casa.
Etapa realizada a 19 de Agosto de 2020
(+) Nacional 2 | Os meus 738 km | I
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