Em Outubro deste ano, estive uma semana no Sultanato de Omã. Alugamos um carro para percorrer a região mais próxima da capital, Mascate, e foi um ótimo plano para fim de verão. O país está bem desenvolvido, as infraestruturas são boas e é muitíssimo seguro. Uma viagem que recomendo pela diversidade de paisagens naturais, pelas diferenças culturais e pelo clima maravilhoso. Fica aqui o meu roteiro de 1 semana em Omã.
Dia 1 – Mascate
Primeiro dia na capital de Omã foi dedicado a explorar a zona mais antiga da cidade. A cidade velha, onde podem encontrar o Palácio Presidencial e alguns dos fortes da cidade. E a vizinha região de Mutrah, famosa pela sua marginal e local onde podem visitar o souk de Mascate. O país não é exatamente barato, mas é uma boa opção para aquelas lembrancinhas da viagem. Também aqui, aproveitem para fazer uma refeição num dos melhores restaurantes de comida tradicional da cidade, o Bait al Luban – gostamos muito e podem experimentar as tradicionais mesas “no chão” arábes.





Dia 2 – de Mascate a Sur
Dia de iniciar a road trip pelo país e rumar a sul. A viagem foi tranquila e as estradas ótimas, pelo que aproveitamos para ver algumas paragens estratégicas pelo caminho. A primeria foi na vila piscatória de Quryat – onde passeamos pela marginal, atravessamos a zona piscatória, e paramos no centro da cidade onde se encontra a fortaleza. O ponto de paragem seguinte foi no Bimmah Skinhole, literalmente um buraco no meio do deserto com uma piscina de água salgada verde turquesa. O local é atração na região e tem infraestrutura para trocarem de roupa e acessos simples às águas de excelente temperatura. O canyon de Wadi Shab foi a última paragem antes da chegada a Sur e valeu muito a pena. Não é um programa que dê para toda a gente já que inclui uma caminhada de 45 minutos para cada lado (em terreno acidentado e rochoso) e outro tanto dentro de água (algumas zonas precisam mesmo nadar – poucas) para atingir a última cascata. Mas vale imenso a pena, as lagoas cravadas na rocha que forma os canyons criam imagens incríveis, o passeio é lindo. O fim do dia, chegamos finalmente a Sur, onde ainda passeamos pela marginal e jantamos perto do souk o melhor kebab da viagem.



Dia 3 – de Sur ao deserto
Arrancamos de manhã cedo, desta vez em direção ao interior do país. A primeira paragem incluiu um desvio da estrada principal para chegar às piscinas naturais de Wadi Bani Khalid. Um azul que parece pintado num canyon escavado em rocha branca. É destino de passeio da população local e encontramos por lá muitas famílias. Com cuidado para não ferir susceptibilidades é possivel banharem-se e nadarem ao longo do canyon. Depois desta paragem seguimos até Bidiyah, a cidade que é porta de entrada para o deserto de Wahiba Sands. Ficamos alojados no Thousand Nights Camp e já lá estavam à nossa espera para o transfer que nos levaria ao acampamento. A tarde foi passada a relaxar no deserto – na borda da piscina – e ao fim do dia subimos às dunas para ver o pôr-do-sol. O dia terminou com um churrasco omanita e uma fogueira acesa.


Dia 4 – do deserto a Nizwa
A manhã foi aproveitada para relaxar antes de voltar à estrada à hora de almoço, desta vez para rumar a norte em direção a Nizwa. Chegamos lá relativamente cedo e ainda foi possível explorar a cidade. Visitar o Forte de Nizwa – a atração mais visitada do país, e explorar o centro onde está também o Souk e a Mesquita de Al Qala’a. Nizwa é uma cidade bem pitoresca, o seu centro começa já a ter imensas opções de alojamentos, bem como simpáticos cafezinhos e lojas com decoração minimalista e moderna. Tem potencial para se tornar um local de imensa procura por nómadas digitais e mochileiros, mas esta é a altura certa para visitarem, ainda não perdeu o seu encanto.




Dia 5 – Montanhas
O objetivo final deste dia era subir até ao topo de Omã, nas montanhas de Jebel Shams, mas pelo caminho ainda iriamos parar em algumas aldeias e fortalezas pelo caminho. A primeira paragem, para visita apenas pelo exterior, foi no Forte de Bahla, ao estilo do de Nizwa, mas numa zona uma pouco mais elevado e com uma boa vista para a cidade. De seguida conduzimos até Hamra, o centro histórico da cidade não está muito bem conservado mas aconselho a que visitem Bait Al Safah, uma casa tradicional que se transformou em museu, onde podem conhecer melhor as tradições desta região do país. Achei interessante. Daqui seguimos para Misfat al Abriyeen, uma aldeia literalmente pensurada nos penhascos, com casacas quase roubadas ao lobal onde deveriam estar pedregulhos gigantes. Recomendo que subam até ao Halwa Coffe e aproveitem a paisagem deslumbrante enquanto bebem uma bebida fresca ou um café moderno que traz desenhos na espuma do leite. Finalmente era hora de rumar até mais até ao topo da montanha, onde tinhamos encontro marcado com o guia que nos iria levar até ao topo do Canyon de Jebel Shams – os últimos quilómetros de estrada são em terra batida, numa estrada nem sempre nas melhores condições pelo que não devem fazê-la numa carro sem 4×4, mas a paisagem ao chegar ao topo vale a pena o investimento. a altura do canyon – do qual praticamente não se consegue ver o fundo – é impressionante e as cores e as formas da rocha que o compõe formam desenhos que permitem ver os movimentos da terra ao longo dos tempos.





Dia 6 – de Nizwa a Mascate
Dia de voltar à capital omanita. A viagem não é longa pelo que durante a tarde ainda houve tempo para explorar uma zona mais recente da cidade. Estivemos junto à Royal Opera House, um edifício que vale a pena explorar tanto por dentro como por fora. Há visitas guiadas ao edifício que foi mandado construir pelo atual sultão que é fã de música. Fica localizado num novo bairro, de classe alta onde vão encontrar um centro comercial com todas as marcas internacionais de luxo. Há bons restaurantes e cafés nesta região.
Bem perto, fica também a famosa praia de Qurum, onde não devem perder o por-so-sol e fim do dia. Tal como imensas famílias omanitas que passeiam também por aqui a esta hora do dia.


Dia 7 – Mascate
O último dia na cidade ficou reservado para visitar, pela manhã a Grande Mesquita do Sultão Qaboos. À semelhança das grandes e modernas mesquitas de muitas outra capitais de países muçulmanos, a imponência impressiona. Tenham em atenção o código de vestuário que obriga a cobrir todo os corpo, incluindo a cabeça, para poderem entrar na mesquita, mas não percam a visita.
A última paragem antes de regressar ao hotel e fazer a mala para voltar a casa foi… na praia. A visita a Qurum abriu o apetite para mergulhar nas águas quente do golfo mas a quantidade de omanitas presentes não convidava a abusar dos costumes e tirar a roupa para dar um mergulho. Então o plano passou por escolher um praia mais distante, sem outros visitantes nas proximidades onde pudemos rapidamente despir-nos sem ninguém nas imediações e cair de cabeça no mar. A água estava perfeita, e o local escolhido foi a Praia de Azaiba – pelo menos a meio do dia estava deserta.




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