Fim de ano é um clássico para balanços. Eu sou mais pelos recomeços em Setembro, mas tuuuuudo bem. 2020 vai ser um ano redondo e grande (já que tem 366 dias) e para que comece em beleza, começa aqui a saga da revista de 2019. Começo pelos livros que acompanharam o meu ano.
E começo logo por fazer um “mea culpa”. Isto foi mesmo um ano muito fraco. Oito livros em 12 meses é um dos números mais miseráveis dos últimos anos, mas pronto, foi o que se conseguiu. pensar que no ano passado me fiquei pelos 17 livros e coloquei como meta para 2019 ler ainda mais. Até dá vontade de rir. Vou tentar não ser tão ambiciosa e fica já aqui como meta para 2020, um mínimo de um livro por mês, d-o-z-e! Não há desculpas 🙂
Gonçalo Cadilhe, Nos passos de Santo António
Gostei bastante deste livro, uma viagem com uma rota histórica, um fim, um propósito. Já tinha lido em 2018 um outr livro dele dentr do mesmo estilo, com acompanhava a viagem de Fernão de Magalhães. Acho um formato super interessante, mistura duas das minhas paixões – viagens e história.
Domingos Amaral, Assim nasceu Portugal II
Já li o I, e espero conseguir ler o III, não sendo o que mais gostei de ler dele, é interessante acompanhar a vida do nosso primeiro rei e entrar melhor no espírito de uma época tão desconhecida.
Não há sonhos impossíveis, Shimon Peres
A vida de Shimon Peres é fascinante, na primeira pessoa é um relato incrível. Uma das figuras mais interessantes do século XX e responsável em parte pela forma como o mundo entrou no século XXI. Recomendo a leitura, sem dúvida!
Gonçalo Cadilhe, Planisfério pessoal
Crónicas de uma viagem ao redor do mundo que tinha por objetivo “nunca levar voo”. É sempre um bom livro para ler numa esplanada ao sol e sonhar com a próxima aventura
Maria Dueñas, O tempo entre costuras
Foi o primeiro livro que li da autora e já fiquei com vontade de me aventurar em mais. A minha fórmula favorita – o romance histórico – na época mais empolgante – o século XX, desta vez sob o olhar de nuestros hermanos e sobre factos que apesar de tão próximos às vezes nos são tão desconhecidos.
Nome de código: Lise, Larry Loftis
Comprei este livro completamente às escuras, nunca tinha ouvido falar, mas estava prestes a embarcar para a África do Sul e achei que não tinha leituras suficientes na mala. Foi uma boa aposta, biografia de uma das poucas mulheres inglesas enviadas para França como espia durante a segunda guerra.
D. Afonso Henriques, Diogo Freitas do Amaral
Uma biografia do primeiro rei de Portugal, que saltou para a minha lista de leituras como homenagem ao autor, por ocasião da sua morte. Era o seu herói favorito, e vale a pena ler o livro.
Dispara, já estou morto, Julia Navarro
Descobri também este ano a autora, com este livro de muitas páginas que nos leva desde o final do século XIX na Rússia dos czares a Jerusalém do século XX e à história de duas famílias (uma palestiniana e outra judia) que se entrelaça com o surgimento e o desenvolvimento do conflito israelo-árabe. Não gostei do fim demasiado romanceado, mas foram páginas empolgantes.