O voo que saiu de Londres levou-nos directamente para Tallin, onde chegamos já de “noite” – como quem diz, estavamos no hotel às 22:00 mas noite que é bom nem vê-la – vai daí, fomos directas para a cama, porque no dia seguinte, o barco que nos levaria a passar o dia em Helsínquia saía às oito da manhã e era preciso chegar com antecedência para as formalidades do embarque. O barco é indiscritívelmente grande, quem pensa que vai encontrar um ferry simpático para fazer uma travessia de cerca de 80 km, desengane-se.
A viagem é efectuada por verdadeiros navios de cruzeiro, cheios de cafés, bares, restaurantes, lojas de tudo e mais alguma coisa (dutty free) andares de cabines com pequenos quartos individuais, decks e mais decks. Para além dos porões de carga gigantescos onde estacionam, para além de carros, dezenas de camiões TIR.
Para além do barco (navio?) em si, que já nos levaria horas para explorar em condições, a paisagem durante a viagem, que dura cerca de 2h30, é fantástica.
Disfrutar da vista do horizonte, em mar alto e com o tempo fantástico que estava, por si só já tornariam o passeio agradável. Mas a entrada em Helsínquia, que se estende por dezenas de pequenas ilhas, à volta do centro na parte “continental” é a cereja no topo do bolo. Uma imagem que só é possível ter nesta época do ano.
As cores do mar, do céu e das ilhas justificam a viagem. read more