Salzburgo no Youtube!

Ora então cá vai mais um vídeo de viagem! Achavam que eu já tinha mudado para Munique e que portanto desta vez tinha escapado e ver mais um filme chato e enfadonho das minhas férias? Nada disso. Aqui está ele. Eu sei que ainda tenho muito de andar até isto ficar alguma coisa de jeito, eu própria vejo no fim e penso, hummmm, mas pronto. Se não insistir e abandonar o iMovie é que nunca mais me torno expert na matéria, e esse dia há-de chegar. Acreditem! Agora ajudava que vocês espreitassem este, que não sendo uma obra prima da sétima arte, tem imagens bem giras da cidade, para vos abrir o apetite para lá ir. Ah! E a banda sonoda da “Música no Coração”. Mais alguém aí é fã do filme? Enjoy! Câmeras: Nikon J1, iPhone 6S

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Hallstatt, à luz da Lua.

Uma viagem quase nem tem graça se não tiver uma história para contar. Principalmente uma daquelas que não sabes se hás-de rir ou de chorar quando pensas nela, e que te vais lembrar para sempre. Depois da multa que pagamos por circular 500 metros na autoestrada, a ida a Hallstatt foi o maior flop da viagem!Eram aí umas 15h quando chegamos ao fim do que tínhamos planeado visitar em Salzburgo e surgiu a ideia de ir até Hallstatt, são 70 km, vamos chegar lá ao fim do dia, mesmo a tempo de tirar umas fotos e siga. Tínhamos visto a aldeia era mesmo isso, o cenário na beira do lado, portanto também não precisávamos de tempo para muito mais.Acontece que a hora tinha mudado no dia anterior, a estrada era de montanha, não se pode circular de carro dentro da localidade – tivemos que estacionar num parque fora e ir a pé – o tempo estava a encobrir, e às 17h20, de dia 30 de Outubro de 2016, quando lá chegamos era noite cerrada! Portanto a melho imagem que conseguimos obter é aquela pela qual inicio este post. Apesar de tudo não está nada má, ah? No único ângulo possível de pousar a máquina com a exposição máxima, foi o que saiu. Ficou bem boa, e a viagem quase tinha valido a pena se os nossos olhos tivessem visto a mesma imagem. Porque não. O olho humano não distinguia as fronteiras entre o céu, a montanha e o lado – que não eram azuis, mas sim pretos – o poder que uma máquina fotográfica tem!Já que lá estávamos demos um pequeno passeio, e deu para perceber que a região tem potencial para ser bastante fofa, aqui está uma bela desculpa para mais dia menos dia ter de regressar! E é uma óptima opção para passeio a partir de Salzburgo. (Há barcos que atravessam regularmente entre as duas margens do lago, pelo que li se chegarem de comboio, será ao outro lado do lago e terão de apanhar o barco até Hallstatt) Se não forem tão azelhas como nós, façam a dobradinha Salzburgo-Hallstatt na ordem contrária e terão direito a uma fotografia mais parecida com esta: (obtida no maravilhoso mundo da internet)

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Roteiro de um dia em Salzburgo.

Há várias formas de viajar. Em modo relax, para desfrutar e curtir os locais por onde passámos, mas verdadeiramente os viver, ou com fome de bandeirinhas, para conhecer tudo e mais alguma coisa. Só neste segundo formato é possível conhecer Salzburgo num dia. Mas vá, é um formato tão válido como outro qualquer, e eu a-do-ro! Normalmente é a opção que escolho quando visito algo pela primeira vez, ávida de informação, quero conhecer o mais possível… Se for mesmo incrível, um potencial regresso acontece de forma mais calma.Já estive três vezes em Salzburgo. Uma quando tinha 5 anos – na primeira viagem de avião da minha vida. Outra em 2008 e este ano (2016) pela última vez. Apesar de ser a terceira vez na cidade, era apenas a segunda de que verdadeiramente me lembro, e os meus companheiros de viagem estavam lá pela primeira vez, então traçamos um planos mais clássico – que recomendo – para conhecer os pontos principais da cidade em algumas horas.Partilho os detalhes convosco.

Começo a sugestão de itinerário pela estação dos comboios, que é um local onde muitos irão chegar também (são 2h de comboio a partir de Munique), nós chegámos de carro e demos duas ou três voltas até perceber onde podíamos estacionar, acabamos por parar também nessa zona, então fizemos um percurso semelhante.
A cidade e todas as suas atracções dividem-se em duas sub-categorias. Mozart e Música no Coração. Não sei daí quem é fã de qual, mas eu sou toda Música no Coração, tinha um VHS que rodou até à exaustão, sei as músicas de cor, portanto Salzburgo é cenário de filme. Assim começamos logo pelo Palácio Mirabell, e a escadaria do jardim lateral onde as crianças aprendem as notas, aos saltinhos acima e abaixo. Não faltava lá gente aos saltinhos igual. read more

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Aeroporto de Memmingen (Munique) e alugar carro na Baviera! Todas as dicas.

Eu sou fã de carteirinha da Ryanair, já devem ter percebido isso, mas é evidente que a companhia tem vários inconvenientes, que podem tornar uma viagem muito desagradável se não formos preparados para eles, e um deles é o facto de alguns aeroportos ficaram onde o diabo perdeu as botas.=&0=&: entra naquela categoria de apeadeiro de aviões, super pequeno, daqueles em que o painel das partidas/chegadas mostra os voos todos do dia e ainda sobra espaço. Nós chegamos lá por volta das 18h30, no regresso, e o único voo que falta naquele dia era o da Ryanair que vinha para o Porto, portanto não têm como se confundir muito lá dentro. Antes de passarem pelo controle de bagagem têm uma sala de espera, um cafezinho bem simples e muitas agências de rent-a-car. Depois do controle de bagagem têm o mesmo cafezinho, uma lojinha de dutty free e outra sala de espera. Simples e eficaz, não tem o que enganar. Supostamente há wi-fi gratuito em todo o lado, mas o seu funcionamento não é lá grandes coisas, dava nuns telefones, noutros não, primeiro dava, depois não dava. Melhor não levarem muitas ilusões.=&1=&

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Vem aí a #roadtripnaBaviera, o roteiro.

E foi com o regresso dos fim-de-semanas prolongados, graças a pontes proporcionadas por feriados retornados, que embarcamos numa road trip pela Baviera no fim de semana de 29 de Outubro a 1 de Novembro. Nos próximos tempos, vou tentar resumir por aqui todas as dicas e detalhes dessa viagem, mostrar-vos imensas fotografias – como sempre – e também uns vídeos novos do passeio, que agora que comecei ninguém me segura. Apesar de contar pelos dedos das mãos as visualizações que tenho no YouTube, acho que nem a minha família passa por lá, senão aquilo tinha mais sucesso. 🙂 Aproveitando uns voos baratinhos da Ryanair para o aeroporto de Memmingen ( a cerca de 100 km a oeste de Munique) desbloqueamos a viagem que estava nos planos há imenso tempo e o roteiro, depois de muito debater e de deixar de fora imensas outras coisas que também queríamos ver – óptima desculpa para regressar! – o roteiro ficou assim: =&0=& – Chegamos tarde a Memmingen, alugámos carro e conduzimos até Munique =&1=& – Pegámos cedo no carro e conduzimos até à Áustria, passamos o dia quase todo em Salzburgo e ao final da tarde demos um pulinho a Hallstatt. (péssima decisão, deveríamos ter feito ao contrário!) =&2=& – Passamos o dia todo em Munique, exploramos o centro da cidade, ao redor da MarienPlatz, o EnglisherGarten, comemos salsichas e bebemos cerveja =&3=& – Saímos de Munique de manhã cedo, primeiro em direcção a Dachau, visitámos o campo de concentração e depois fizemo-nos à estrada em direcção aos Alpes. Depois do almoço estávamos no Castelo de Neuschwanstein e foi incrível. Fizemos uma paragem pequena ao fim do dia em Füssen, antes de voltar à estrada e conduzir de novo até Memmingen, onde apanhamos o voo da noite para o Porto. A viagem foi curta e bem corrida, mas mesmo assim aproveitamos bastante. Já apanhámos uns dias bem frios e curtos (viajámos mesmo no fim-de-semana em que mudou a hora) mas ainda não era época de Natal. Sugiro que caso tentem repetir a nossa aventura o façam na Primavera, em que terão muito mais tempo de luz de Sol para aproveitar a viagem ou na época de Natal, já que os mercados no Sul da Alemanha tem fama de ser dos mais incríveis, e o de Salzburgo também não lhes fica atrás. =&4=& Aeroporto de Memmingen e dicas de aluguer de carro na Baviera. Áustria Roteiro de 1 dia em Salzburgo. Salzburgo visto do alto. Salzburgo no Youtube. Hallstatt à luz da lua. Munique Onde comer (e beber!) em Munique. O centro da cidade, em volta da Marienplatz. Palácio Residenz. EnglisherGarten Campo de concentração de Dachau. Alpes Bávaros Neuschwastein Schloss Fussen Vlog a caminho dos Alpes =&5=& =&6=&

Stop-over em Munique, reportagem fotográfica. read more

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Vim passar uns dias à Baviera, mas Salzburgo ficava já aqui ao lado.

Os planos começaram com uma road trip pela Baviera, no sul da Alemanha, mas o mapa é tão grande que depressa estávamos em Salzburgo, na Áustria, porque é já aqui ao lado e mais aqui e ali porque é ao lado de mais ao lado. Fizemos mais de 400 km num dia, já temos histórias para contar durante muitos anos, mas só por esta vista do castelo para a cidade de Salzburgo já valeu a pena o passeio. Nos próximos dias estaremos mesmo ao vivo da Alemanha, como planeado 🙂

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Passeios bate-volta nos arredores de Viena

E depois do roteiro pelo centro da cidade, chegam os passeios bate-volta nos arredores de Viena, naquele sistema tour de 1 dia queridinho de viajantes por todo o mundo. Claro que haveria uma infinidade de locais a visitar a partir de Viena, mas eu sugiro três (aqueles que eu já fiz), todos com um perfil diferente. Começando por ordem crescente de distância à cidade.

1. HundertwasserHaus

Na verdade ainda fica na cidade, mas como saí um pouco do roteiro, não só porque ao contrário de tudo o resto não é muito interessante ir a pé mas também porque tem um estilo completamente diferente do resto da cidade, resolvi incluir aqui. Não é imperial, não é impressionista, é só muita maluco. Um complexo residencial construído nos anos oitenta por Friedensreich Hundertwasser e Joseph Krawina. Combina uma série de elementos ondulantes, irregulares e coloridos com vegetação e faz lembrar um pouco a loucura de Antoni Gaudi. Duas horas de passeio, podem lá chegar de tram, os que passam mais próximos são o O, o 1 e o 2. 2. Schönbrunn Ontem falei-vos do Hofsburg, o palácio imperial no centro de Viena, que seria o palácio de Inverno dos Habsburgo. Este é o Palácio de Verão, onde se refugiavam no campo nos dias mais quentes do ano, para aproveitar a brisa, o verde e os lagos e fugir da confusão da cidade. A Silly Season da época, provavelmente. Foi aqui que nasceu o Imperador Francisco José e aqui que passou parte da sua vida ao lado de Sissi, vale a pena a visita. É muito fácil chegar ao palácio, o linha de metro número 4 tem uma paragem mesmo em frente à entrada principal chama Schönbrunn. Os bilhetes podem ser comprados com antecedência aqui e há imensas opções disponíveis para visitar apenas o palácio, os jardins, os vários edifícios por eles espalhados. Sugiro que planeiem com tempo o que têm vontade de fazer, uma visita mais curta pode demorar apenas uma manhã, mas se forem num bonito dia de Verão talvez valha a pena investir num bilhete que inclua todas as atracções espalhadas pelos enormes jardins e perder um dia inteiro a passear por lá. Fica muito ao critério do tipo de passeio que gostam de fazer. Eu visitei apenas o circuito interno do palácio mais curto e fiz um passeio mais simples pelos jardins e já achei que valeu a pena. 3. Bratislava A capital eslovaca tem um cantinho especial no meu coração, quem me acompanha por aqui sabe que vivi lá durante dois meses, e fui bem recebida, por isso não me faltaria vontade de voltar. Mas claro que também disse por aqui e não é uma viagem que aconselhe ninguém a fazer de propósito – não andem meio mundo só para conhecer Bratislava porque efectivamente não é a capital mais incrível de sempre – mas é fofinha e simpática o suficiente para não deixar escapar a oportunidade estando mesmo ali ao lado. Há um comboio por hora a ligar as duas capitais em cerca de 50 minutos, saindo da Hauptbhanhof em Viena (perto do Belvedere – início da linha O do tram) e um bilhete por cerca de 15 euros que permite ir e voltar no mesmo dia e ainda apanhar o autocarro até ao centro em Bratislava. Já em tempos fiz um roteiro em que explicava tudo isto em detalhe. Se tiverem um dia inteiro livre poderão ir até Bratislava e conhecer o centro histórico,

passear junto ao Danúbio read more

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Roteiro de 2 dias em Viena.

Já que entramos na onda de roteiros, a pedido de várias famílias, passámos de Paris directamente para Viena. E nem é uma mudança tão abrupta, porque a cidade tem uma imponência arquitectónica e uma vida cultural que rivaliza com quem quer que seja. Preparei então um roteiro de dois dias pelo centro da cidade, para explorar os seus pontos mais turísticos que giram em torno de dois momentos chave: A permanência da corte imperial Austro-Húngara e do seu apogeu com o Imperador Francisco Fernando e a sua esposa, a mais famosa Imperatriz, Sissi. E o surgimento do movimento artístico da Secessão, em finais do século XIX, liderado por Gustav Klimt. Dia 1: Começamos numa das extremidades da RingStrasse – o nome que se dá ao conjunto de avenidas que circundam o centro da cidade -, junto à Votivkirche e da zona verde envolvente e caminhamos em direcção ao Parlamento austríaco, nessa avenida, mandada cosntruir de raiz pelo Imperador Francisco José, podemos encontrar nada mais nada menos que o antigo edifício da Universidade de Viena, a Rathaus – Câmara da cidade -, ou o BurgTheater, acabando a caminhada junto ao Parlamento onde deixámos a Ringstrasse e começamos a caminhar em direcção ao centro da cidade até encontrar o complexo do Hofsburg. O Hofsburg foi a residência oficial dos Habsburgo entre 1278 e 1918 e neste momento alberga a Escola Espanhola de Equitação, a Biblioteca Nacional – ambas permitem visitas – o gabinete do presidente austríaco e ainda uma série de alas do palácio abertas ao público como museu. Os State Apartments e a exposição que albergam sobre a vida da Imperatriz Sissi da Áustria foi uma das minhas favoritas, recomendo a entrada. Ao terminarem a visita ao palácio comecem a embrenhar-se no centro da cidade até chegarem à Stephanplatz, onde a imponente catedral, StephanDom, de telhados verdes se destaca assim como a estátua dourada no centro da praça contígua, a Wiener Pestsäule. Daqui sai novamente em direcção ao Ringstrasse uma das principais ruas comerciais, pedonal, a

Kärntner Strasse read more

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Lange Nacht der Museen.

O dia escolhido para ir a Viena não foi ao calhas, foi bem no dia, ou na noite dos museus. Várias cidades da europa há já alguns anos que fazem actividades semelhantes, também conhecidas como ‘noite dos museus’ ou noite branca’ e já algum tempo que tinha vontade de participar numa delas. Não consigo imaginar melhor ocasião que a Lange nacht der museen e as suas dezenas de quadros do Klimt espalhados pela cidade. O único problema deste evento é a velocidade a que é preciso fazer tudo isto. Os museus abrem às 18h e estariam abertos até tarde da noite, mas às 23h eu tinha um comboio de volta a Bratislava para apanhar.Conclusão: tive que resistir à tentação de me enfiar de novo no Belvedere (que visitei da primeira vez que estive em Viena) e passar 1h em frente a’O Beijo e escolher museus que ainda não conhecia para visitar. O balanço final da noite foi a exposição temporária do Miró no Museu Albertina, os frescos do Klimt no Kunsthistorisches Museum e a colecção permanente do Leopold Museum (com mais Klimt!)Adorei a experiência, para além das visitas propriamente ditas, o ambiente pela cidade estava fantástico, espero voltar um dia com mais tempo para desfrutar tranquilamente. Os bilhetes para o evento foram vendidos ao longo de todo o dia em banquinhas deste género espalhadas pela cidade e custavam 13 euros o bilhete inteiro ou 11 euros com desconto de estudante. Para além do acesso gratuito a dezenas de museus aderentes espalhados por toda a cidade, bem como a visitas temáticas variadas organizadas pelos próprios museus, permitia ainda viajar de forma gratuita nos transportes públicos e nas linhas especialmente criadas para a ocasião. (mais informação aqui) 

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