O centro de Munique – em volta da Marienplatz!

Aqui há uns anos (como o tempo passa) no regresso da minha viagem pela Índia, estive uma manhã de domingo em Munique e desenhei um roteiro do que não podiam perder. As fotografias daquele dia são de uma cidade mais ou menos fantasma, já que era domingo de Páscoa e bem cedo. (Roteiro 2014 aqui e Fotografias 2014 aqui) Este ano, quando regressei à cidade, com uns amigos que ainda não conheciam fizemos uma volta mais ou menos parecida, com a diferença que desta vez havia vida na cidade e tínhamos mais alguma tempo livre. Por isso trago-vos novas fotografias, muito mais giras e movimentadas e algumas dicas extra: – O centro da cidade gira todo em redor da Marienplatz, onde está a Rathaus, talvez o edifício mais conhecido da cidade. É possível subir ao topo da torre, mas eu aconselho mesmo a que subam antes à Peterskirche, bem na frente, de onde têm a vista mais icónica da cidade, que apanha não só a Rathaus, como a Frauenkirche. É cartão-postal e capa de guias. Vale a pena. – O Viktualienmarket, fica mesmo ao lado da praça e é uma gracinha, para além de ser possível lá comer, já falei dele aqui, tem mercado de frescos e de souvenirs todo o ano, e imagino que fique incrível também na época do Natal, vale muito a pena passar por lá – Aproveitando que tínhamos bastante mais tempo do que da última vez que estive por lá, visitámos com mais calma o Residenz e o EnglisherGarten, um bocadinho mais afastado do centro, mas a poucos minutos a pé. Terão ambos post em breve. – Para finalizar, voltamos ao centro já ao cair da noite, a iluminação dá uma perspectiva diferente a tudo, que também vale a pena conferir.

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Onde comer (e beber!) em Munique?

Eu não sei como é convosco… mas eu vou para um destino como Munique quase mais entusiasmada com a cerveja e as salsichas do que com a visita à cidade – principalmente se já não for a primeira vez.
Foram meses de grupo do Whatsapp a organizar a viagem e para além da decisão dos locais a visitar volta não volta o que aparecia por lá era canecas de litro de cerveja e imagens de comida, portanto já tínhamos em mira alguns restaurantes que queríamos conhecer. E o primeiro deles, o meu favorito, entrou na opção de jantar quase por acaso.
No segundo dia, regressámos a Munique já tarde, vindos de Hallstatt e jão só apetecia comer qualquer coisa antes de recolher, portanto decidimos mesmo ficar pela zona do hotel e acabamos por entrar num restaurante mesmo em frente. Quando começamos a perceber onde estávamos, vimos que aquele era um dos restaurantes de que tínhamos falado, depois do fiasco de Hallstatt a escolha de jantar não podia ter sido melhor. read more

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Aeroporto de Memmingen (Munique) e alugar carro na Baviera! Todas as dicas.

Eu sou fã de carteirinha da Ryanair, já devem ter percebido isso, mas é evidente que a companhia tem vários inconvenientes, que podem tornar uma viagem muito desagradável se não formos preparados para eles, e um deles é o facto de alguns aeroportos ficaram onde o diabo perdeu as botas.=&0=&: entra naquela categoria de apeadeiro de aviões, super pequeno, daqueles em que o painel das partidas/chegadas mostra os voos todos do dia e ainda sobra espaço. Nós chegamos lá por volta das 18h30, no regresso, e o único voo que falta naquele dia era o da Ryanair que vinha para o Porto, portanto não têm como se confundir muito lá dentro. Antes de passarem pelo controle de bagagem têm uma sala de espera, um cafezinho bem simples e muitas agências de rent-a-car. Depois do controle de bagagem têm o mesmo cafezinho, uma lojinha de dutty free e outra sala de espera. Simples e eficaz, não tem o que enganar. Supostamente há wi-fi gratuito em todo o lado, mas o seu funcionamento não é lá grandes coisas, dava nuns telefones, noutros não, primeiro dava, depois não dava. Melhor não levarem muitas ilusões.=&1=&

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Vem aí a #roadtripnaBaviera, o roteiro.

E foi com o regresso dos fim-de-semanas prolongados, graças a pontes proporcionadas por feriados retornados, que embarcamos numa road trip pela Baviera no fim de semana de 29 de Outubro a 1 de Novembro. Nos próximos tempos, vou tentar resumir por aqui todas as dicas e detalhes dessa viagem, mostrar-vos imensas fotografias – como sempre – e também uns vídeos novos do passeio, que agora que comecei ninguém me segura. Apesar de contar pelos dedos das mãos as visualizações que tenho no YouTube, acho que nem a minha família passa por lá, senão aquilo tinha mais sucesso. 🙂 Aproveitando uns voos baratinhos da Ryanair para o aeroporto de Memmingen ( a cerca de 100 km a oeste de Munique) desbloqueamos a viagem que estava nos planos há imenso tempo e o roteiro, depois de muito debater e de deixar de fora imensas outras coisas que também queríamos ver – óptima desculpa para regressar! – o roteiro ficou assim: =&0=& – Chegamos tarde a Memmingen, alugámos carro e conduzimos até Munique =&1=& – Pegámos cedo no carro e conduzimos até à Áustria, passamos o dia quase todo em Salzburgo e ao final da tarde demos um pulinho a Hallstatt. (péssima decisão, deveríamos ter feito ao contrário!) =&2=& – Passamos o dia todo em Munique, exploramos o centro da cidade, ao redor da MarienPlatz, o EnglisherGarten, comemos salsichas e bebemos cerveja =&3=& – Saímos de Munique de manhã cedo, primeiro em direcção a Dachau, visitámos o campo de concentração e depois fizemo-nos à estrada em direcção aos Alpes. Depois do almoço estávamos no Castelo de Neuschwanstein e foi incrível. Fizemos uma paragem pequena ao fim do dia em Füssen, antes de voltar à estrada e conduzir de novo até Memmingen, onde apanhamos o voo da noite para o Porto. A viagem foi curta e bem corrida, mas mesmo assim aproveitamos bastante. Já apanhámos uns dias bem frios e curtos (viajámos mesmo no fim-de-semana em que mudou a hora) mas ainda não era época de Natal. Sugiro que caso tentem repetir a nossa aventura o façam na Primavera, em que terão muito mais tempo de luz de Sol para aproveitar a viagem ou na época de Natal, já que os mercados no Sul da Alemanha tem fama de ser dos mais incríveis, e o de Salzburgo também não lhes fica atrás. =&4=& Aeroporto de Memmingen e dicas de aluguer de carro na Baviera. Áustria Roteiro de 1 dia em Salzburgo. Salzburgo visto do alto. Salzburgo no Youtube. Hallstatt à luz da lua. Munique Onde comer (e beber!) em Munique. O centro da cidade, em volta da Marienplatz. Palácio Residenz. EnglisherGarten Campo de concentração de Dachau. Alpes Bávaros Neuschwastein Schloss Fussen Vlog a caminho dos Alpes =&5=& =&6=&

Stop-over em Munique, reportagem fotográfica. read more

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Vitra Museum – Weil em Rhein

Para chegar ao Vitra Museum a partir da Bahnhof SBB de Basileia é preciso apanhar o tram nº8 em direcção a Weil-em-Rhein e sair em Claraplatz, ainda do lado suiço, onde apanham o bus nº55 que vai parar mesmo em frente à entrada do Vitra Museum. Foi o que fizemos à ida, no regresso e depois de esperar uma infinidade de tempo pelo nº55 que já devia ter passado há que tempos, acabamos por entrar num outro bus e depois de uma conversa de loucos com a condutora (que só falava alemão) ficamos na mão de Deus do meu fraco alemão. Não percebi qual era efectivamente o problema, apenas que havia algum, mas aquele autocarro também nos ia deixar algures onde era possível apanhar o tram 8. E assim foi, apanhamos a linha na última estação, demorou mais tempo, mas conseguimos sair da Alemanha 🙂 O complexo do Vitra Museum é todo virado ao design, tem um campus imenso com fábricas onde se produzem todo o tipo de móveis, sendo que as cadeiras são as mais famosas, e ainda museus abertos ao público. Recomendo muito para quem gosta de decoração.  No edifício Das Bauhaus tem uma exposição temporária que se paga, mas na Vitra House está aquilo que queríamos mesmo ver e a entrada é gratuita. É possível expreitar uma fábrica artesanal de cadeiras, escolher a que mais vos agrade e deixar lá os ordenados de uma vida, ou apenas passear pelo inúmeros ambientes criados com os objectos de design e sonhar em ter um dia uma casa assim. Fiquei pela última opção.  O parque tem ainda a opção de visita arquitectónica, pois todos os edifícios (não só os dos museus mas também os das fábricas) foram desenhados por arquitectos de renome, esta visita é preciso ser marcada com antecedência, mas podem ver edifícios assinados por Frank Gehry ou Siza Vieira.

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O aeroporto mais internacional do centro da Europa – dicas.

Eu tinha prometido um post sobre o aeroporto de Basileia (ou Freiburg ou Mulhouse), a explicar tudo direitinho de como sai de lá e as diferentes opções. Não sei bem como, todas as fotos de plaquinhas a dizer Suiça/França/Alemanha, horários de autocarros e afins… desapareceram. Sobrou apenas esta, onde podem ver que o autocarro que vos leva até ao centro de Basileia, é o 50, para mesmo em frente à porta de saída do aeroporto, parte frequentemente e não tem o que enganar. É só tirar o bilhete na maquininha que também vêem na fotografia. A partir daqui vou ver em que é que a minha memória e o google me salvam, para tentar completar este post. Então vamos lá, o aeroporto está fisicamente situado em França, mas tem imigração Suiça e Alemã também. Como os três fazem parte do espaço Schengen, viajando de Portugal torna as coisas mais ou menos indiferentes, e dá para ‘sair’ por qualquer uma das opções. Apesar de bem pequeno, quando comparado com os grandes aeroportos europeus, este Europark para além da posição super privilegiada no centro da Europa tem óptimas ligações a tudo quanto é canto do continente e opera principalmente com companhias low cost. Está também bem servido de opções de serviços e à sua volta não faltam opções para preencher uma escala mais longa, se passarem por lá algum dia. Chegar a França: Existem autocarros que ligam às cidades mais próximas de Colmar e Estrasburgo. Para viajar de comboio a estação mais próxima (St. Louis) fica a cerca de 10 min de autocarro (linha 11) e daí há ligação para todo o país. Chegar à Alemanha:  Há também autocarros a ligar à cidade alemã mais próxima Freiburg. A companhia que opera todas estas linhas, tanto em França como na Alemanha é a Flixbus, podem consultar horários e outros detalhes aqui. Chegar à Suiça: Acho que é a opção mais fácil e prática. Como disse acima, a linha 50 liga à Bahnhof de Basileia e daí podem ir para qualquer lado. Foi esta a opção que usamos para ir visitar o Vitra Museum (já na Aleamanha, em Weil-em-Rhein), e foi daqui que saímos mais tarde para Colmar. Apesar da estação de Saint Louis em França ser ais próxima é também mais secundária, ou seja, vir até Basileia compensa pelo facto de haver mais opção de comboios mais rápidos e directos. Os horários dos comboios (e demais informações) a partir de Basileia podem ser consultados aqui, e a estação principal é Basel SBB.

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Mercados de Natal no centro da Europa, o Roteiro!

Esta viagem começou a ser planeada em volta de um objectivo, o mercado de Natal de Colmar, em França. É um dos mais conhecidos da região, pois abrange todo o centro duma das mais típicas pequenas cidades da Alsácia. Que mesmo fora da época natalícia já merece um visita pelo elevado nível de fofura. A partir daí foi optimizar ao máximo os quatro dias da ponte do 8 de Dezembro e voilá… 4 dias, 4 países, 7 cidadezinhas, e muitos mercados de Natal. Colmar não tem aeroporto, mas há vários nas imediações que podem ser usados para chegar/partir da região. O mais óbvio será talvez Estrasburgo, a capital da Alsácia, mas há vários outros, Basileia, Estugarda, Karlsruhe… É uma questão de perder tempo a pesquisar preços e horários. A opção que melhor optimizou a nossa viagem foi chegar a Basileia e regressar do Luxemburgo, e em torno disso e sempre com base em Colmar o roteiro da viagem ficou assim: Dia 1: Voo até Basileia, visita a Basileia (Suiça) e ao Vitra Museum em Weil am Rhein (Alemanha), comboio até Colmar. Dia 2: Colmar, Kaysersberg e Riquewihr (França). Dia 3: Passeio de 1 dia a Estrasburgo (França), de comboio. Dia 4: Comboio de Colmar até à cidade do Luxemburgo, dia inteiro por lá, voo de regresso a partir do Luxemburgo. O aeroporto de Basileia apesar de pequeno é o mais internacional de sempre, apesar de estar em território Francês, tem fronteira/alfândega de três países diferentes (francesa, suiça e alemã) e terá post próprio junto com as instruções de como se locomoverem por lá, entre as três fronteiras que não existem (hello Schengen!). O comboio entre Basileia e Colmar, bem como a viagem de ida e volta a Estrasburgo foram compradas directamente na estação no próprio dia (apesar de poderem ser compradas com antecedência), já comboios mais regionais com imensas opções de horários e comprar na hora permite mais liberdade de movimentos e horários. Os arredores de Colmar foram explorados de carro, existem transportes públicos na região, mas a não ser que tenham um mês para explorar tudo com tempo, o carro será mesmo a opção. A viagem do último dia entre Colmar e o Luxemburgo foi comprada com bastante antecedência no site da Sncf, a CP lá do sítio. Os preços já são mais puxadinhos, e acabamos por pagar quase 50 euros por uma viagem de 3h30 com troca de comboio em Estrasburgo e em Metz. Nos próximos dias virão os detalhes de cada passeio e muitas fotografias de Natal, eu sei que estamos no Verão e não parece muito a propósito… Mas é a altura ideal para programarem os feriados de Dezembro deste ano, e aproveitem que voltamos a ter dois! (+) Mercado de Natal de Colmar  (+) Mercado de Natal de Riquewihr e Kaysersberg (+) Roteiro de 1 dia em Estrasburgo (+) Roteiro de 1 dia no Luxemburgo (+) Natal em Basileia

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Stop-over em Munique, reportagem fotográfica.

Algures entre as 7h e as 9h30 da manhã, domingo de Páscoa. Conclusão: tudo fechado. nem um transeunte para contar a história. Só uns malucos que se abalaram do aeroporto, em escala para chegar a casa, para ‘esticar as pernas na cidade’. -Isartor -Viktualienmarket -Marienplatz -Odeonsplatz -Residenz -Asamkirche -Karlsplatz -Random

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Stop-over em Munique – logística e roteiro.

É difícil explicar a alguém que é possível fazer o roteiro básico de uma cidade em apenas 3 horas, mas o facto é que depois de muitas viagens, com um bom ritmo, um plano bem estudado, e uma cidade cujas atracções sejam bem centrais, tudo é possível. No regresso da nosso viagem à Índia faríamos uma escala de 7 horas em Munique, chegando às 5h da manhã e partindo de novo às 12h, num domingo de Páscoa. Pode parecer um horário péssimo e mesmo a convidar a uma soneca num qualquer banco do aeroporto, mas a verdade é que eu nunca digo que não a uma viagem atribulada e corrida. Daí que encarámos aquilo que foi mais ou menos ‘ir tomar o pequeno-almoço ao centro da cidade’. Já tinha estado em Munique há uns anos, o que ajudou a saber exactamente onde queria ir e o que queria rever. Deixo-vos aqui um plano detalhado desta aventura expresso, para que quando tiverem uma oportunidade parecida não se arrependam por ter ficado a ver as montras do dutty free no aeroporto. – Comboio Aeroporto <> centro da cidade Há duas linhas de comboio (S-Bahn) que ligam o aeroporto de Munique ao centro da cidade, a S-1 e a S-8, e demoram cerca de 45 minutos (depende da estação em que saírem). No aeroporto é muito fácil encontrar a estação do S-Bahn uma vez que as indicações são óptimas, mas podem levar já uma ideia consultando este mapa aqui. Os bilhetes podem ser comprados nas máquinas da estação indentificadas com o símbolo da rede de transportes da região de Munique (MVV) e existem duas versões: – o bilhete de uma pessoa (11,70 euros) – e o bilhete de grupo, até 5 pessoas (21,30) O preço é um bocado puxado, principalmente para o bilhete simples de quem quer apenas ir até ao centro da cidade e voltar, mas permite fazer viagens ilimitadas durante um dia e se for partilhado pode ser muito boa opção. As condições mais detalhadas podem ser consultadas aqui. -Percurso no centro da cidade Este é um roteiro básico de reconhecimento que fizemos em menos de três horas, claro que não é o ideal e implica não visitar nenhum destes locais por dentro mas apenas ir andando pelas ruas para absorver o movimento da cidade (no nosso caso o não movimento – também é interessante (!) – já que era a manhã do domingo de Páscoa). Se não forem umas lesminhas prometo que vão ter ainda uns 20 minutos relaxados numa esplanada para beber uma cerveja da Baviera. Se tiverem mais umas horinhas, algo que se pareça com um dia inteiro aproveitem para disfrutar melhor do Viktualenmarkt, para entrar no Residenz ou para subir ao topo da Rathaus na Marienplatz. Se sobrar algum tempo apanhem o metro até ao Englisher Garten, aproveitem para beber lá a cerveja prometida e imaginem que estão em pleno OktoberFest. Roteiro fotográfico amanhã.

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