Património Colonial em Galle | Sri Lanka
Durante a nossa viagem pelo Sri Lanka, a convite do Turismo do Sri Lanka e na companhia de outros bloggers da ABVP, estivemos um dia na cidade de Galle (lê-se Gôle). Era um dos locais que mais curiosidade tinha para visitar, pelo património histórico. Foi um dos principais portos comerciais portugueses entre o início do século XVI e meados do século XVII, durante a ocupação da região. para além da presença portuguesa, o património colonial em Galle possuí ainda várias memórias da ocupação holandesa e inglesa que se seguiu.
Explorando o Forte de Galle
Situada na costa sudoeste do Sri Lanka, o coração da cidade de Galle é o seu Forte, um impressionante complexo fortificado que remonta ao século XVI e que fica estrategicamente situado numa península a norte da baía da cidade. Originalmente construído pelos portugueses em 1588, o Forte foi posteriormente expandido pelos holandeses e, mais tarde, pelos ingleses. Esta mistura única de património colonial em Galle é visível não só na arquitetura, mas também na organização urbana desta região, que se manteve com poucas alterações até aos nossos dias.
O Forte de Galle é um testemunho vivo desta confluência de culturas e da evolução histórica do Sri Lanka. As suas ruas estreitas, os edifícios coloniais bem preservados e as muralhas robustas contam histórias de um passado onde o comércio de especiarias e a navegação desempenharam um papel crucial também na história de Portugal e do Mundo. O Forte está inscrito como Património Mundial da UNESCO desde 1988.
Na chegada ao Forte, o destaque imediato fica por conta da muralha que circunda toda a península e pela presença da Torre do Relógio. Sugiro que comecem aqui a vossa visita e que comecem a percorrer a Muralha no sentido contrário aos ponteiros do relógio, as vistas para o oceano Índico são impressionantes, e a podem apreciar bem a imponencia da muralha nesta zona do forte, vão caminhando em direção ao topo da península, passando por diversos bastiões e finalmente vão encontrar outro dos simbolos da cidade muralha, o Farol de Galle. Antes de enveredarem pelas ruinhas estreitas do interior do forte, continuem a caminhada na direção da Praça dos Tribunais, aqui vão dar de frente com o edifício amarelo do Museu Marítimo – onde não entrei mas que vale vários cliques mesmo pelo seu exterior, e seguindo agora pelo emaranhado de ruelas interiores vão ainda ter a oportunidade de passar bem em frente à Igreja Holandesa, cujo interior podem rapidamente visitar.
O centro da zona do forte é composto por duas ruas principais, a Rua do Farol e a Rua Pedlar. Deixem para o final da visitar perder-se por aqui, entrar nas diferentes lojinhas que compõem estas estreitas artérias e sentar-se a tomar algo numa das esplanadas da zona.
Eu estive sentada durante algum tempo na esplanada do hotel 1710 a absorver a atmosfera da cidade e a desfrutar de uma cerveja local. É um dos programas que mais apercio em qualquer cidade, sentar-me apenas a ver a vida passar, e o Forte de Galle tem todos os requisitos para o fazerem tranquilamente. Guardem uma hora da vossa viagem – pelo menos – só para se deixarem estar por lá!
Sugestão de Alojamento
(+) Jetwing Lighthouse Hotel – Galle
Foi o último hotel onde estivemos nesta viagem e apenas não posso fazer um review do colchão porque o transfer chegou às 21:30 e não tive oportunidade de testar a cama. Mas fizemos check-in à hora de almoço e houve oportunidade para testar várias comodidades. Para começar o espaço exterior do hotel é ótimo, com duas zonas de piscina em zona verde, uma delas a dois passos da praia. Estivemos umas horas a aproveitar o sol e o mar e foi perfeito para fim de viagem.
Para além disso o serviço do hotel era bastante bom, algumas vezes pensei que os funcionários estavam a ler-me o pensamento, porque apareciam de forma bem prestável sempre que faziam falta. Durante a estadia por lá, tive ainda a oportunidade de testar o restaurante – espaço agradável com menu à carta, uma mistura de pratos tradicionais mas com uma vibe gourmet, aprovado -, e ainda de usufruir um pouco do meu quarto, que tinha uma simpática varanda com vista mar, uma secretária bem debaixo da janela, e um wc gigante com banheira, sais de banho e espuma. Foi a despedida perfeita antes de vestir a roupa de viagem e deixar o país.
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