Estão a planear uma viagem à Ásia? Esta pequena ilha banhada pelo ìndico às margens do sub-continente indiano está nos vossos planos? Ficam aqui com uma pequena lista de tudo o que precisam saber sobre o Sri Lanka. Como tratar do visto, como definir o roteiro, que alojamentos devem escolher, o que visitar, o que comer, como se deslocar. Como diria o RAP – tudo e mais não sei quê.

Como tratar do visto para o Sri Lanka?

Há duas formas simples de tratarem do visto para o Sri Lanka:

1. Aquela em que não precisam de se preocupar com nada, apenas em ter algum dinheiro na carteira e chegar até ao país. É possível tirar os visto à chegada para estadias em turismo até 30 dias por 60 dólares
2. Online e com antecedência – se não gostam de deixar as coisas para a última da hora e preferem ir com tudo tratado, ainda evitam umas filas à chegada, podem tirar o visto online no site oficial do governo singalês. O processo é bastante simples e custa 50 doláres. Foi assim que tirei o meu visto e com mais umas taxas não sei bem de quê a coisa ficou por 52 doláres, sendo que em poucos minutos tinha a confirmação no meu e-mail.

Deslocações no Sri Lanka

O transporte oficial no país são os tuctucs. Diria que não há maneira mais tradicional de se locomoverem, mas infelizmente estes não estão autorizados a entrar no aeroporto, pelo que à chegada convém que chamem um táxi ou que tenham um transfer planeado.

Depois disso, quer na cidade, quer nas zonas de praia ou para pequenas deslocações no interior do país negoceiem uma viagem de tuctuc para qualquer local. É a maneira mais pratica e “autêntica” de viajar no país.

Há ainda a possibilidade de alugarem um tuctuc para vocês próprios se deslocarem mediante a realização de um mini curso de condução. É uma ideia cada vez mais utilizada pelos turistas mais aventureiros. Pode ser uma boa opção para fazer a zona da costa – e apesar de haver muito boa gente que vai para as montanhas assim também, é possível – algumas estradas são tão fracas que eu não recomendo. Aluguem um carro, contratem um transfer, apanhem transportes públicos – todas as opções são válidas mediante a carteira de cada um.

Uma opção a considerar seriamente é a deslocação de comboio no interior do país, vão poder apreciar as paisagens exuberantes, desfrutar muito mais da viagem. Especialmente entre Kandy e Ella este é o meio de transporte mais popular. Podem consultar aqui detalhes de preços e horários.

Onde ficar alojado?

Este pareceu-me um pouco fraco do país, especialmente se estivermos a comparar com o sudoeste asiático, em que conseguem arranjar otimos alojamentos por uma pechincha, o alojamento no Sri Lanka não é incrível e os preços são bem puxados. Claro que haverá sempre opções para todos os gostos e carteiras, mas no geral a relação qualidade preço é baixa. Nós ficamos em alguns hotéis que não recomendo de todo mas também em alguns bem bons pertencentes a algumas cadeias que tem representação em várias zonas do país, por isso essa será a minha solução. Escolham uma destas cadeias para marcarem o vosso alojamento, com a garantia de que terao algum conforto durante os dias em que estiverem de visita ao país.

1. Cinnamon Hotels (Cinnamon Life City of Dreams – Colombo)

Ficamos no novíssimo hotel da cadeia Cinnamon em Colombo, ainda em pre-openning, promete ser um hotel com estilo bem no coração da cidade. Ainda não estavam abertas todas as opções de entretenimento que o edifício terá, mas o que vimos vale a pena. A piscina de borda infinita com vista bar, o novíssimo Gatz Bar nas alturas e o Cloud Wine Bar conquistaram-me. Para além disso os quartos eram super confortáveis, tudo ainda cheirava a novo e adorei os simpáticos roupões com tuctucs desenhados, apeteceu-me trazer um para casa – consegui resistir. Deixo-vos com as fotos que mostram bem a sofisticação do espaço.

2. Ecko Hotels (Ekho Safari Hotel – Tissa)

Junto ao Parque Nacional de Yala, este hotel da cadeia Ecko oferece a experiência tranquila que eu estava a precisar. Situado na margem do lago, um edifício baixo, bem integrado no espaço, com quartos espaçosos e uma simpática piscina na beira do lado. Um serviço muito atencioso da parte de todos os funcionários. Um ótimo refúgio para uns dias mais calmos.

3. Jetwing Hotels (Jetwing Lighthouse – Galle)

Mesmo no último dia da nossa viagem passamos um dia em Galle com check-in neste Jetwing lighthouse hotel. Localizado a uma curta viagem de tuctuc do Forte de Galle, e mesmo na beixa do mar – com acesso a uma pequena praia privativa, o espaço exterior deste hotel era impossível de adivinhar para quem passa na fachada principal de entrada do edifício. Imensamente amplo, com duas piscinas exteriores, recantos variados para apanhar sol, ler um livro ou beber uma bebida fresca com vista para o mar. O quarto de estilo colonial era enorme e a única valência não testada foi a cama, já que fizemos check-out depois do jantar sem efetivamente pernoitar. Mas voltaria facilmente para uma noite descansada.

Preparar uma viagem Segura

Duas ações de prevenção que não devem esquecer antes desta e de qualquer outra viagem:

1. Consulta do Viajante

Viajar para a Ásia não é exatamente o mesmo que ir ali a Madrid, há doenças tropicais, cuidados para os quais não estamos alertados na Europa, algumas vacinas que podem precisar de tomar, um sem fim de coisas que podem ser a diferença entre terem uma viagem tranquila e despreocupada ou transformá-la num pesadelo se alguma coisa não sai como previsto. Durante muito anos fiz habitualmente este tipo de consultas no SNS, mas desta vez como a Dr. Andreia Castro era uma das participantes na viagem acabei por fazer a consulta com ela e posso dizer-vos que gostei bastante do serviço e da consulta. Bem mais informativa e completa que a “rotina” habitual no Centro de Saúde em Viana. Apesar de já ter feito imensas destas consultas, aprendi coisas novas e achei uma ótima opção para quem está totalmente às escuras e se está a iniciar nesta vida de viajante. Depois de conversar com ela, inscrevi-me no seu programa de afiliados e por isso a partir de agora, se quiseres utilizar o meu link para fazer uma marcação com a equipa da Consulta do Viajante Online tens acesso a um pequeno desconto.

2. Seguro de Viagem

E porque, apesar de bem preparados, os acidentes podem sempre acontecer, não deixes de fazer um seguro de viagem com cobertura de assistência médica em qualquer viagem fora da Europa onde o Crtão Europeu de Saúde não seja válido. Eu costumo usar a IATI, links abaixo ou na barra lateral, e acho o serviço bastante eficaz – felizmente nunca precisei de ativar por questões de aúde apenas por trapalhadas de cancelamentos de viagens ou atrasos de bagagem.

Outros posts sobre o Sri Lanka:

(+) Cinco coisas a não perder em Colombo

(+) Património Colonial em Galle

(+) O que ver e fazer em Ella

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