Roteiro Bélgica e Holanda.
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Dia 1
Santuário de Nossa Senhora de Riba d’Ave, Taíde, Póvoa do Lanhoso
Albufeira da Caniçada
São Bento da Porta Aberta
Termas, Vila do Gerês
Dia 2
Barragem do Alto-Lindoso
Espigueiros do Soajo
Arcos de Valdevez
E depois do roteiro pelo centro da cidade, chegam os passeios bate-volta nos arredores de Viena, naquele sistema tour de 1 dia queridinho de viajantes por todo o mundo. Claro que haveria uma infinidade de locais a visitar a partir de Viena, mas eu sugiro três (aqueles que eu já fiz), todos com um perfil diferente. Começando por ordem crescente de distância à cidade.
1. HundertwasserHaus
Na verdade ainda fica na cidade, mas como saí um pouco do roteiro, não só porque ao contrário de tudo o resto não é muito interessante ir a pé mas também porque tem um estilo completamente diferente do resto da cidade, resolvi incluir aqui. Não é imperial, não é impressionista, é só muita maluco. Um complexo residencial construído nos anos oitenta por Friedensreich Hundertwasser e Joseph Krawina. Combina uma série de elementos ondulantes, irregulares e coloridos com vegetação e faz lembrar um pouco a loucura de Antoni Gaudi. Duas horas de passeio, podem lá chegar de tram, os que passam mais próximos são o O, o 1 e o 2. 2. Schönbrunn Ontem falei-vos do Hofsburg, o palácio imperial no centro de Viena, que seria o palácio de Inverno dos Habsburgo. Este é o Palácio de Verão, onde se refugiavam no campo nos dias mais quentes do ano, para aproveitar a brisa, o verde e os lagos e fugir da confusão da cidade. A Silly Season da época, provavelmente. Foi aqui que nasceu o Imperador Francisco José e aqui que passou parte da sua vida ao lado de Sissi, vale a pena a visita. É muito fácil chegar ao palácio, o linha de metro número 4 tem uma paragem mesmo em frente à entrada principal chama Schönbrunn. Os bilhetes podem ser comprados com antecedência aqui e há imensas opções disponíveis para visitar apenas o palácio, os jardins, os vários edifícios por eles espalhados. Sugiro que planeiem com tempo o que têm vontade de fazer, uma visita mais curta pode demorar apenas uma manhã, mas se forem num bonito dia de Verão talvez valha a pena investir num bilhete que inclua todas as atracções espalhadas pelos enormes jardins e perder um dia inteiro a passear por lá. Fica muito ao critério do tipo de passeio que gostam de fazer. Eu visitei apenas o circuito interno do palácio mais curto e fiz um passeio mais simples pelos jardins e já achei que valeu a pena. 3. Bratislava A capital eslovaca tem um cantinho especial no meu coração, quem me acompanha por aqui sabe que vivi lá durante dois meses, e fui bem recebida, por isso não me faltaria vontade de voltar. Mas claro que também disse por aqui e não é uma viagem que aconselhe ninguém a fazer de propósito – não andem meio mundo só para conhecer Bratislava porque efectivamente não é a capital mais incrível de sempre – mas é fofinha e simpática o suficiente para não deixar escapar a oportunidade estando mesmo ali ao lado. Há um comboio por hora a ligar as duas capitais em cerca de 50 minutos, saindo da Hauptbhanhof em Viena (perto do Belvedere – início da linha O do tram) e um bilhete por cerca de 15 euros que permite ir e voltar no mesmo dia e ainda apanhar o autocarro até ao centro em Bratislava. Já em tempos fiz um roteiro em que explicava tudo isto em detalhe. Se tiverem um dia inteiro livre poderão ir até Bratislava e conhecer o centro histórico,passear junto ao Danúbio
Kärntner Strasse
2. EuroDisney
Eu sei que à partida parece o programa ideal apenas para crianças pequenas, mas vão por mim e mesmo que viagem em modo adulto, passem um dia por lá. O parque é incrível e faz as delícias de crianças e adultos também. Já lá estive em várias idades e garanto-vos que me diverti tanto quando fui com os meus colegas do laboratório (emendando uns dias em Paris depois de um congresso em Nice) como quando os meus pais me levaram a primeira vez aos 7 anos. Há imensas actividades radicais que nem sequer permitem a entrada de crianças pequenas, mas o mundo encantado, de fantasia e das princesas vale tanto a pena como a montanha russa mais alucinante. Deixem os preconceitos de lado e atirem-se de cabeça, não se vão arrepender. Podem comprar-se bilhetes antecipadamente pela internet aqui, normalmente há boas promoções que incluem dos dois parques num dia. Para lá chegar, não há o que enganar, apanhem o RER linha vermelha B até Marne la Valée, vão sair da estação e dar de caras com a Disney. Dá para passar vários dias por aqui, mas um dia completo – em algumas épocas do ano está aberto até de noite – será suficiente para se divertirem à grande. Deixem o fim-de-semana completo na Disney para quando houver crianças, aí sim, os ritmos são todos mais lentos e provavelmente valerá a pena. 3. La Defense Está oficialmente fora de Paris porque fica para lá do Peripherique, mas é a sugestão mais próxima da cidade, à qual podem chegar até de metro. A zona moderna, futurista da cidade merece uma visita. No enfiamento do Arco do Triunfo, a vista de arco a arco merece a pena. Para além disso é uma zona comercial enooooorme, com imensas opções de tudo e mais alguma coisa e uma avenida larga repleta de esculturas gigantes entre os prédios gigantes. Duas horas de passeio. 4. Saint-Germain-en-Laye Cidadezinha encantadora, com um ar mesmo francês. Vale a pena não só pelo ambiente mas também podem juntar a uma visita ao Castelo de Saint-Germain, local de nascimento de Luís XIV e sede da corte francesa na época, antes da mudança para Versalhes. Os jardins do castelo são abertos a visitas sem ingresso e têm uma vista óptima para Paris, apesar dos cerca de 20 km que separam as cidades. Podem chegar até lá pela linha vermelha do RER (B – direcção Saint-Germain-en-Laye). Meio dia de passeio. 5. Giverny Os famosos jardins da casa onde morou Claude Monet, e os seus lagos de nenúfares só estão abertos ao público na Primavera mas já me valeram uma deslocação a Paris só com o propósito de os visitar e não desiludiram nada. Se são fãs da obra impressionista, corram para lá. Apesar de um pouco mais longe da cidade, ainda é relativamente fácil lá chegar vindos de Paris, para isso só têm de apanhar um dos város comboios diários que saem da Gare Saint-Lazare em direcção a Vernon, e aqui apanhar a navette que faz os últimos 7 km até Giverny. Meio dia será suficiente para conhecer a casa e jardins do Monet, eu fui de carro e o plano era apenas esse, mas se viajarem de comboio (cerca de uma hora para cada lado) e quiserem ainda conhecer a cidadezinha de Vernon, facilmente se poderá tornar um passeio de dia inteiro.6. Chantilly
Dia 1: Começar logo cedo por um dos pontos mais “famosos” (por aqui são quase todos!), o Arco do Triunfo e descer nas calmas os Campos Elísios, a primeira metade é bastante mais comercial, a segunda é muito mais verde, mas vão encontrar à vossa direita o Grand Palais e o Petit Palais, dependendo das exposições temporárias que estejam por lá pode ser um boca ideia entrar. De qualquer das formas, passem entre os dois, até ao Sena, e aproveitem a ponte Alexandre III para tirar a primeira fotografia da Torre Eiffel, bem lá no fundo. De volta aos Campos Elísios, desçam até à Concordia – aí podem perder um bocadinho num dos meus museus preferidos e pequeninos das cidade, a Orangerie, e ver os seus Monet na colecção permanente – e depois tomem a direcção contrária ao rio, para se embrenharem no centro da cidade. Sugiro não perder a Place Vêndome, a Madeleine, a Ópera Garnier (que a propósito vale a entrada) e as galerias La Fayette (não pelas compras mas pelo interior arquitectónico, entenda-se.), de resto esta é a zona de alguns dos Boulevards mais famosos, percam-se a passear por aí.
Quando o dia se estiver a aproximar do fim apanhem o metro até Montmartre, a pracinha por trás da Sacré-Couer com os seus pintores vale uma visita e o pôr-do-sol da escadaria frontal já vai justificar a viagem, desçam depois até à zona do Pigalle e caminhem até ao Molin Rouge, com o dia no fim os néons vão sair ainda melhor nas fotografias.
O cidade do Luxemburgo é um Portugalzinho no centro da Europa, ouve-se falar português em tudo quanto é canto, pela rua, cafés, restaurantes, museus (passam-se algumas vergonhas até a tentar articular meia dúzia de palavras em francês e a obter um… ‘falam português?’ de volta) e até os mercadinhos de Natal tem a sua barraca Tuga.