Roteiro Bélgica e Holanda.

No final de semana prolongado do 25 de Abril deste ano, aproveitei para ir visitar a minha irmã que estava temporariamente a viver em Roterdão com uma coisa em mente, visitar os campos de tulipas na Holanda.Depois de pesquisar as melhores opções de voos, acabei por reservar uma ida para Bruxelas, no sábado de manhã bem cedo, com um regresso por Amesterdão, na segunda-feira ao fim do dia. Sobraram mais ou menos dois dias e meio por lá que tinham de ser esmiuçados até à exaustão. Como já conhecia ambas as cidades, acabei por delinear um roteiro alternativo pelos dois países que permitiu tirar o máximo de partido da viagem, tendo sempre por base a cidade de Roterdão, onde havia uma colchão para mim.No final, ficou mais ou menos assim:Dia 1 – O voo do Porto para o aeroporto internacional de Bruxelas saiu cedo e antes do almoço já estava por lá à espera de um autocarro para me levar até Antuérpia.Visitei a cidade durante a tarde e ao fim do dia apanhei o comboio até Roterdão.Dia 2 – Manhã dedicada a conhecer a incrível cidade de Roterdão. À hora de almoço apanhei um comboio até Haia, a fofíssima porém desconhecida capital Holandesa. Regresso a Roterdão de comboio ao final do dia.Dia 3 – De manhã apanhei o comboio até à pequena cidade de Leiden, o São Pedro resolveu não colaborar, mas mesmo assim ainda consegui contrariar o mundo e passear pela cidade até à hora de almoço, quando apanhei um autocarro que me iria levar até ao parque Keukenhof – o famoso jardim das tulipas. Passei parte da tarde por lá (mesmo debaixo de chuva) e ao final do dia voltei a apanhar um autocarro até ao aeroporto de Schiphol, Amesterdão, de onde partia o meu voo de volta ao Porto.Foi tempo qb para visitar tudo o que me propus, claro que sempre é possível visitar mais isto ou aquilo e principalmente Roterdão, que pareceu ter uma vida óptima para ser aproveitada com mais calma, e Haia que com mais tempo merecia um passeio até a mar, tinham merecido mais algum tempo para ser saboreados. Um fim de semana de 4 dias seria o ideal tendo um dia para cada uma delas em vez que dividirem um único dia, mas foi bom para ficar com uma óptima impressão do que vi por lá, e quem sabe um dia regressar.Se tiverem mais tempo disponível, claro que a combinação merecia incluir uns dias em Bruxelas à chegada – com um dia bate-volta a Bruges e Gent – e alguns no final em Amesterdão. Estavam prontos para se tornarem especialistas no combinado Bélgica/Holanda.Nos próximos dias virão posts mais detalhados sobre o que visitei por lá, roteiros detalhados das cidades, e todas as dicas para organizarem a vossa viagem para ver as tulipas em flor. Stay tuned!
Links já disponíveis aqui:Antuérpia, dicas práticas.Centro históricos de AntuérpiaRoterdãoHaiaLeidenOs campos de tulipas Parque keukenhof

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Parque Nacional da Peneda-Gerês, o Minho profundo.

Quando a Primavera estava a começar a dar um ar de sua graça fui passar um fim-de-semana ao Parque Nacional da Peneda-Gerês. O parque virou moda nos últimos tempos, e durante o Verão os amigos dos amigos dos amigos, toda a gente, conhecem alguém que andou por lá. Mas na Primavera o perfil de viagem é bem diferente, porque neh, não dá para pensar em ir curtir as lagoas do rio Homem nem nadar na Albufeira da Caniçada. É um passeio mais cénico e menos mergulhar na Natureza profunda, mas vale na mesma, e o Gerês é bonito todo o ano. O programa ficou dividido em dois, e no sábado fizemos a zona mais sul, entrando pelo distrito de Braga, e no domingo a zona mais norte, entrando pelo distrito de Viana do Castelo.



Dia 1
Santuário de Nossa Senhora de Riba d’Ave, Taíde, Póvoa do Lanhoso
Albufeira da Caniçada
São Bento da Porta Aberta
Termas, Vila do Gerês

Dia 2
Barragem do Alto-Lindoso
Espigueiros do Soajo
Arcos de Valdevez

A principal sugestão para este passeio, fora de época de calor é que não vão num fim-de-semana de chuva. O Gerês é mesmo aqui ao lado (até para quem vem do Algarve) e excepto no Verão não há grandes enchentes, por isso deixem as marcações para a última da hora e decidam conforme a metereologia, a paisagem natural é bonita todo o ano, mas tem outro encanto quando o sol brilha sobre ela.

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Passeios bate-volta nos arredores de Viena

E depois do roteiro pelo centro da cidade, chegam os passeios bate-volta nos arredores de Viena, naquele sistema tour de 1 dia queridinho de viajantes por todo o mundo. Claro que haveria uma infinidade de locais a visitar a partir de Viena, mas eu sugiro três (aqueles que eu já fiz), todos com um perfil diferente. Começando por ordem crescente de distância à cidade.

1. HundertwasserHaus

Na verdade ainda fica na cidade, mas como saí um pouco do roteiro, não só porque ao contrário de tudo o resto não é muito interessante ir a pé mas também porque tem um estilo completamente diferente do resto da cidade, resolvi incluir aqui. Não é imperial, não é impressionista, é só muita maluco. Um complexo residencial construído nos anos oitenta por Friedensreich Hundertwasser e Joseph Krawina. Combina uma série de elementos ondulantes, irregulares e coloridos com vegetação e faz lembrar um pouco a loucura de Antoni Gaudi. Duas horas de passeio, podem lá chegar de tram, os que passam mais próximos são o O, o 1 e o 2. 2. Schönbrunn Ontem falei-vos do Hofsburg, o palácio imperial no centro de Viena, que seria o palácio de Inverno dos Habsburgo. Este é o Palácio de Verão, onde se refugiavam no campo nos dias mais quentes do ano, para aproveitar a brisa, o verde e os lagos e fugir da confusão da cidade. A Silly Season da época, provavelmente. Foi aqui que nasceu o Imperador Francisco José e aqui que passou parte da sua vida ao lado de Sissi, vale a pena a visita. É muito fácil chegar ao palácio, o linha de metro número 4 tem uma paragem mesmo em frente à entrada principal chama Schönbrunn. Os bilhetes podem ser comprados com antecedência aqui e há imensas opções disponíveis para visitar apenas o palácio, os jardins, os vários edifícios por eles espalhados. Sugiro que planeiem com tempo o que têm vontade de fazer, uma visita mais curta pode demorar apenas uma manhã, mas se forem num bonito dia de Verão talvez valha a pena investir num bilhete que inclua todas as atracções espalhadas pelos enormes jardins e perder um dia inteiro a passear por lá. Fica muito ao critério do tipo de passeio que gostam de fazer. Eu visitei apenas o circuito interno do palácio mais curto e fiz um passeio mais simples pelos jardins e já achei que valeu a pena. 3. Bratislava A capital eslovaca tem um cantinho especial no meu coração, quem me acompanha por aqui sabe que vivi lá durante dois meses, e fui bem recebida, por isso não me faltaria vontade de voltar. Mas claro que também disse por aqui e não é uma viagem que aconselhe ninguém a fazer de propósito – não andem meio mundo só para conhecer Bratislava porque efectivamente não é a capital mais incrível de sempre – mas é fofinha e simpática o suficiente para não deixar escapar a oportunidade estando mesmo ali ao lado. Há um comboio por hora a ligar as duas capitais em cerca de 50 minutos, saindo da Hauptbhanhof em Viena (perto do Belvedere – início da linha O do tram) e um bilhete por cerca de 15 euros que permite ir e voltar no mesmo dia e ainda apanhar o autocarro até ao centro em Bratislava. Já em tempos fiz um roteiro em que explicava tudo isto em detalhe. Se tiverem um dia inteiro livre poderão ir até Bratislava e conhecer o centro histórico,

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Roteiro de 2 dias em Viena.

Já que entramos na onda de roteiros, a pedido de várias famílias, passámos de Paris directamente para Viena. E nem é uma mudança tão abrupta, porque a cidade tem uma imponência arquitectónica e uma vida cultural que rivaliza com quem quer que seja. Preparei então um roteiro de dois dias pelo centro da cidade, para explorar os seus pontos mais turísticos que giram em torno de dois momentos chave: A permanência da corte imperial Austro-Húngara e do seu apogeu com o Imperador Francisco Fernando e a sua esposa, a mais famosa Imperatriz, Sissi. E o surgimento do movimento artístico da Secessão, em finais do século XIX, liderado por Gustav Klimt. Dia 1: Começamos numa das extremidades da RingStrasse – o nome que se dá ao conjunto de avenidas que circundam o centro da cidade -, junto à Votivkirche e da zona verde envolvente e caminhamos em direcção ao Parlamento austríaco, nessa avenida, mandada cosntruir de raiz pelo Imperador Francisco José, podemos encontrar nada mais nada menos que o antigo edifício da Universidade de Viena, a Rathaus – Câmara da cidade -, ou o BurgTheater, acabando a caminhada junto ao Parlamento onde deixámos a Ringstrasse e começamos a caminhar em direcção ao centro da cidade até encontrar o complexo do Hofsburg. O Hofsburg foi a residência oficial dos Habsburgo entre 1278 e 1918 e neste momento alberga a Escola Espanhola de Equitação, a Biblioteca Nacional – ambas permitem visitas – o gabinete do presidente austríaco e ainda uma série de alas do palácio abertas ao público como museu. Os State Apartments e a exposição que albergam sobre a vida da Imperatriz Sissi da Áustria foi uma das minhas favoritas, recomendo a entrada. Ao terminarem a visita ao palácio comecem a embrenhar-se no centro da cidade até chegarem à Stephanplatz, onde a imponente catedral, StephanDom, de telhados verdes se destaca assim como a estátua dourada no centro da praça contígua, a Wiener Pestsäule. Daqui sai novamente em direcção ao Ringstrasse uma das principais ruas comerciais, pedonal, a

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Passeios bate-volta nos arredores de Paris.

Já que, a pedido de algumas famílias, resolvi voltar à cidade luz por estes dias, fica também aqui uma compilação dos passeios nas imediações da cidade e que podem juntar, numa estadia mais prolongada pela cidade, sem terem que se alojar noutro local. 1. Versalhes É o tour incontornável para quem passa alguns dias em Paris, o famoso castelo – símbolo da monarquia absoluta francesa – mandado construir no séc XVII pelo rei-Sol, Luís XIV. Para chegar a Versalhes vindos da cidade têm de apanhar a linha amarela (C5 – Versailles Chateaux) do RER. Podem ver mais detalhes sobre o castelo, os jardins e a cidade em posts mais antigos, Meio dia de passeio, que pode ser esticado até um dia inteiro se estiver um dia bonito e quiserem desfrutar dos jardins e ainda conhecer a cidade.

2. EuroDisney

Eu sei que à partida parece o programa ideal apenas para crianças pequenas, mas vão por mim e mesmo que viagem em modo adulto, passem um dia por lá. O parque é incrível e faz as delícias de crianças e adultos também. Já lá estive em várias idades e garanto-vos que me diverti tanto quando fui com os meus colegas do laboratório (emendando uns dias em Paris depois de um congresso em Nice) como quando os meus pais me levaram a primeira vez aos 7 anos. Há imensas actividades radicais que nem sequer permitem a entrada de crianças pequenas, mas o mundo encantado, de fantasia e das princesas vale tanto a pena como a montanha russa mais alucinante. Deixem os preconceitos de lado e atirem-se de cabeça, não se vão arrepender. Podem comprar-se bilhetes antecipadamente pela internet aqui, normalmente há boas promoções que incluem dos dois parques num dia. Para lá chegar, não há o que enganar, apanhem o RER linha vermelha B até Marne la Valée, vão sair da estação e dar de caras com a Disney. Dá para passar vários dias por aqui, mas um dia completo – em algumas épocas do ano está aberto até de noite – será suficiente para se divertirem à grande. Deixem o fim-de-semana completo na Disney para quando houver crianças, aí sim, os ritmos são todos mais lentos e provavelmente valerá a pena. 3. La Defense Está oficialmente fora de Paris porque fica para lá do Peripherique, mas é a sugestão mais próxima da cidade, à qual podem chegar até de metro. A zona moderna, futurista da cidade merece uma visita. No enfiamento do Arco do Triunfo, a vista de arco a arco merece a pena. Para além disso é uma zona comercial enooooorme, com imensas opções de tudo e mais alguma coisa e uma avenida larga repleta de esculturas gigantes entre os prédios gigantes. Duas horas de passeio. 4. Saint-Germain-en-Laye Cidadezinha encantadora, com um ar mesmo francês. Vale a pena não só pelo ambiente mas também podem juntar a uma visita ao Castelo de Saint-Germain, local de nascimento de Luís XIV e sede da corte francesa na época, antes da mudança para Versalhes. Os jardins do castelo são abertos a visitas sem ingresso e têm uma vista óptima para Paris, apesar dos cerca de 20 km que separam as cidades. Podem chegar até lá pela linha vermelha do RER (B – direcção Saint-Germain-en-Laye). Meio dia de passeio. 5. Giverny Os famosos jardins da casa onde morou Claude Monet, e os seus lagos de nenúfares só estão abertos ao público na Primavera mas já me valeram uma deslocação a Paris só com o propósito de os visitar e não desiludiram nada. Se são fãs da obra impressionista, corram para lá. Apesar de um pouco mais longe da cidade, ainda é relativamente fácil lá chegar vindos de Paris, para isso só têm de apanhar um dos város comboios diários que saem da Gare Saint-Lazare em direcção a Vernon, e aqui apanhar a navette que faz os últimos 7 km até Giverny. Meio dia será suficiente para conhecer a casa e jardins do Monet, eu fui de carro e o plano era apenas esse, mas se viajarem de comboio (cerca de uma hora para cada lado) e quiserem ainda conhecer a cidadezinha de Vernon, facilmente se poderá tornar um passeio de dia inteiro.

6. Chantilly

Para quem não vai ter tempo de ir até ao Vale do Loire visitar os famosos castelos de Chambord ou Chenonceaux (o meu caso, que tenho esta viagem na lista há que tempos mas ainda não saiu do papel), Chantilly é uma óptima opcção na Picardia e a meia hora de comboio de Paris a partir da Gare du Nord. A Mairie também disponibiliza uma navette desde a gare até ao castelo, que fica a uma caminhada de cerca de 15 minutos e vão poder visitar um castelo giríssimo nas margens de um lago com os seus jardins enormes e bem cuidados, mesmo com ar de chateaux francês.

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Roteiro de 3 dias em Paris!

Pois é minha gente, tanta perna batida pela capital francesa, tanta hora passada a percorrer os seus boulevards e 30 mil posts depois sobre alguns locais mais específicos na cidade ainda não tinha saído um roteiro clássico, para quem vai pela primeira vez e está mais ou menos desesperado sem saber por onde começar. Provavelmente porque desde que criei o blogue nunca mais fui a Paris como a turista clássica, conheço a cidade há que anos e todas as últimas viagens são um pouco sem programa fixo, com apenas um ou outro objectivo mais específico, como visitar uma exposição temporária ou assistir a um espectáculo e depois passear livremente por onde a vontade me levar. Mas como antes de chegar a esta fase têm primeiro de conhecer bem a cidade, aqui fica a minha sugestão de roteiro com todos os pontos turísticos principais da cidade. Espero que seja útil para turistas de primeira viagem 🙂

Dia 1: Começar logo cedo por um dos pontos mais “famosos” (por aqui são quase todos!), o Arco do Triunfo e descer nas calmas os Campos Elísios, a primeira metade é bastante mais comercial, a segunda é muito mais verde, mas vão encontrar à vossa direita o Grand Palais e o Petit Palais, dependendo das exposições temporárias que estejam por lá pode ser um boca ideia entrar. De qualquer das formas, passem entre os dois, até ao Sena, e aproveitem a ponte Alexandre III para tirar a primeira fotografia da Torre Eiffel, bem lá no fundo. De volta aos Campos Elísios, desçam até à Concordia – aí podem perder um bocadinho num dos meus museus preferidos e pequeninos das cidade, a Orangerie, e ver os seus Monet na colecção permanente – e depois tomem a direcção contrária ao rio, para se embrenharem no centro da cidade. Sugiro não perder a Place Vêndome, a Madeleine, a Ópera Garnier (que a propósito vale a entrada) e as galerias La Fayette (não pelas compras mas pelo interior arquitectónico, entenda-se.), de resto esta é a zona de alguns dos Boulevards mais famosos, percam-se a passear por aí.
Quando o dia se estiver a aproximar do fim apanhem o metro até Montmartre, a pracinha por trás da Sacré-Couer com os seus pintores vale uma visita e o pôr-do-sol da escadaria frontal já vai justificar a viagem, desçam depois até à zona do Pigalle e caminhem até ao Molin Rouge, com o dia no fim os néons vão sair ainda melhor nas fotografias.
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Um dia, uma cidade, um país – o Luxemburgo.

O Luxemburgo foi um belo extra à viagem que me levou à Alsácia em Dezembro de 2015. Voos de regresso com horários e preços pouco interessantes, quando a lembrança das novas rotas low cost me veem à cabeça. Encaixa perfeitamente no roteiro… Nem é tarde, nem é cedo para incluir a cidade/país nos planos e adicionar uma bandeirinha ao mapa ‘been there‘.A viagem de comboio entre Colmar e a cidade do Luxemburgo durou cerca de 3h com duas trocas pelo caminho, Estrasburgo e Metz e por volta da hora de almoço estávamos a desembarcar na cidade de malas às costas. Há cacifos na estação dos comboios, em frente à qual também saem depois os autocarros até ao aeroporto, portanto esse problema estava resolvido.O passo seguinte foi pegar num mapa e perceber qual a melhor maneira de começar a descobrir a cidade. A estação está ligada ao centro da cidade por uma rua comercial principal pela ponte … que liga à colina onde fica a parte alta da cidade.O roteiro ficou mais ou menos assim, e foi feito nas calmas numa tarde, já que por volta das 19h estávamos a caminho do aeroporto para regressar a casa. Como todas as terrinhas, das maiores cidaes às mais pequenas aldeias, da região, as decorações de Natal estavam em alta por aqui, e não faltavam os típicos mercadinhos de Natal. Tanto na Place Guillaume II, perto da catedral, para onde fomos logo à chegada e onde o forte eram os comes e bebes, como na Place du Theatre, onde vendiam de tudo um pouco, inclusivamente produtos portugueses, ou na Place de la Constituition (ainda conseguem ver o “uition” no canto inferior esquerdo do zoom – um aplauso para os meus dotes gráficos!) onde estava montada uma verdadeira feira popular versão Natal com direito a roda gigante e tudo. De resto vale a pena passear um pouco, nas calmas pelo centro histórico com as suas igrejas, palácio ducal, ruas simpáticas e belas vistas para a zona baixa da cidade. O passeio junto às casamatas du Bock é o que rende melhores fotografias da cidade. Durante a tarde ainda houve tempo para visitar o Musée National d´Histoire et d’Art du Luxembourg, cuja exposição permanente é gratuita, portanto aqui fica também a sugestão, a visita não é muito grande nem aborrecida, tem algumas obras interessantes e pode ser uma boa alternativa caso estejam cansados de bater perna à chuva, ao frio ou ao calor (dependendo da época da viagem, claro está). Ficam as fotos possíveis, infelizmente o Sol impediu de retratar bem o que os nossos olhos viam no Grund (a zona mais baixa da cidade), a suas casinhas típicas eram bem giras, mas a luz de frente não o mostra convenientemente, terão mesmo que lá ir e ver com os próprios olhos. 

O cidade do Luxemburgo é um Portugalzinho no centro da Europa, ouve-se falar português em tudo quanto é canto, pela rua, cafés, restaurantes, museus (passam-se algumas vergonhas até a tentar articular meia dúzia de palavras em francês e a obter um… ‘falam português?’ de volta) e até os mercadinhos de Natal tem a sua barraca Tuga.

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Roteiro de 1 dia no Natal de Estrasburgo.

Depois de conhecer as cidadezinhas mais pequenas como Colmar, Kaysersberg e Riquewihr, passamos o dia seguinte na capital da região, Estrasburgo. Fomos e voltamos de comboio, não chegamos super cedo, nem partimos super tarde. Estivemos talvez das 11h às 17h e foi o tempo perfeito para conhecer o centro da cidade, a zona dos canais, a catedral, a Plaza Kléber e passear um pouco sem destino só para absorver o espírito de Natal (que também se apoderou da cidade) e fazer algumas compras. Na cidade pode ainda ser visitada a zona onde se encontram as instituições europeias – a sede do Parlamento Europeu é em Estrasburgo, apesar de passar mais tempo em Bruxelas -, mas não fica exactamente no centro do cidade, por isso acabou por ficar fora do nosso roteiro. Um bom motivo para voltar um dia mais tarde.

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Mercados de Natal no centro da Europa, o Roteiro!

Esta viagem começou a ser planeada em volta de um objectivo, o mercado de Natal de Colmar, em França. É um dos mais conhecidos da região, pois abrange todo o centro duma das mais típicas pequenas cidades da Alsácia. Que mesmo fora da época natalícia já merece um visita pelo elevado nível de fofura. A partir daí foi optimizar ao máximo os quatro dias da ponte do 8 de Dezembro e voilá… 4 dias, 4 países, 7 cidadezinhas, e muitos mercados de Natal. Colmar não tem aeroporto, mas há vários nas imediações que podem ser usados para chegar/partir da região. O mais óbvio será talvez Estrasburgo, a capital da Alsácia, mas há vários outros, Basileia, Estugarda, Karlsruhe… É uma questão de perder tempo a pesquisar preços e horários. A opção que melhor optimizou a nossa viagem foi chegar a Basileia e regressar do Luxemburgo, e em torno disso e sempre com base em Colmar o roteiro da viagem ficou assim: Dia 1: Voo até Basileia, visita a Basileia (Suiça) e ao Vitra Museum em Weil am Rhein (Alemanha), comboio até Colmar. Dia 2: Colmar, Kaysersberg e Riquewihr (França). Dia 3: Passeio de 1 dia a Estrasburgo (França), de comboio. Dia 4: Comboio de Colmar até à cidade do Luxemburgo, dia inteiro por lá, voo de regresso a partir do Luxemburgo. O aeroporto de Basileia apesar de pequeno é o mais internacional de sempre, apesar de estar em território Francês, tem fronteira/alfândega de três países diferentes (francesa, suiça e alemã) e terá post próprio junto com as instruções de como se locomoverem por lá, entre as três fronteiras que não existem (hello Schengen!). O comboio entre Basileia e Colmar, bem como a viagem de ida e volta a Estrasburgo foram compradas directamente na estação no próprio dia (apesar de poderem ser compradas com antecedência), já comboios mais regionais com imensas opções de horários e comprar na hora permite mais liberdade de movimentos e horários. Os arredores de Colmar foram explorados de carro, existem transportes públicos na região, mas a não ser que tenham um mês para explorar tudo com tempo, o carro será mesmo a opção. A viagem do último dia entre Colmar e o Luxemburgo foi comprada com bastante antecedência no site da Sncf, a CP lá do sítio. Os preços já são mais puxadinhos, e acabamos por pagar quase 50 euros por uma viagem de 3h30 com troca de comboio em Estrasburgo e em Metz. Nos próximos dias virão os detalhes de cada passeio e muitas fotografias de Natal, eu sei que estamos no Verão e não parece muito a propósito… Mas é a altura ideal para programarem os feriados de Dezembro deste ano, e aproveitem que voltamos a ter dois! (+) Mercado de Natal de Colmar  (+) Mercado de Natal de Riquewihr e Kaysersberg (+) Roteiro de 1 dia em Estrasburgo (+) Roteiro de 1 dia no Luxemburgo (+) Natal em Basileia

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Porto ❤️

O Porto foi a minha casa durante 10 anos, e apesar de não continuar a viver por lá, vai ter sempre um lugar especial no meu coração. É um daqueles casos de primeiro estranha-se e depois entranha-se. E o que mudou nos 10 anos que passei por lá, a cidade está muito mais viva e cada recanto tem ainda mais encanto. A Ribeira do Porto é, desde 1991, Património Mundial da UNESCO, e hoje trago-vos um roteiro a pé que permite conhecer o mais importante e mais bonito do centro histórico do Porto.  Apesar da velha rivalidade Porto-Gaia não há como negar que as melhores vistas do Porto são precisamente de Gaia, por isso o trajecto começa e acaba aqui, começa no Jardim do Morro, com acesso ao tabuleiro superior da Ponte Luís I e acaba no Cais de Gaia, com acesso a partir do tabuleiro inferior. Já tinha desde há alguma tempo post mais detalhado sobre dois dos principais atractivos da cidade, a Torre dos Clérigos e o Palácio da Bolsa, espero em breve escrever algo sobre As caves do Vinho do Porto, outro ex-libris da região que conheci apenas no ano passado e sobre o passeio de barco pelo Rio Douro. Ao tentar escrever este post, percebi que quase não tenho fotografias da cidade, e de tudo que queria mostrar. Uma pessoa vai carregada de tecnologias para o outro lado do mundo porque não pode perder um único registo de viagem, e depois não tem registos da sua própria cidade. Ficam algumas das fotos possíveis.

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