A viagem mais louca de sempre – rickshaw em Varanasi.

Depois da Índia imperial dos sultões e marajás, que conhecemos em Jaipur e Agra, chegou a vez de embarcar na Índia espiritual e profunda. O nosso regresso a Déli depois da passagem por Agra foi apenas estratégico e o objectivo era apanhar um avião para a cidade mais sagrada do hinduísmo, Varanasi. O primeiro impacto foi avassalador, Varanasi foi sem dúvida a cidade mais autêntica e caótica por onde passamos. E pouco depois de termos chegado, pousado as nossas coisas no hotel, estávamos a sair para a viagem mais louco de sempre, que nos levaria até aos ghats. De rickshaw – porque em algumas zonas os carros não passam – e juntamente com tuc-tucs, vacas, motas e pessoas que aparecem na tua frente vindas do nada ou então em contramão.  Segurem-se que não há capacetes! 

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O outro lado de Agra.

Apesar de Agra ser o Taj Mahal, e grande parte dos turistas visitar a cidade só com o objectivo de conhecer uma das maravilhas do mundo, existem outros pontos de interesse que merecem algum tempo a mais na cidade.No nosso programa estava previsto visitarmos, no dia após a chegada (dia em que voltaríamos também a Déli), o Forte de Agra, o baby Taj (tumba de I’timād-ud-Daulah) e Sikandra (tumba de Akbar, o Grande). Acontece que nesse dia acordei ‘à morte’, mal conseguindo pôr um pé à frente do outro e a vomitar tudo que chegava ao estômago. Não foi um dia bonito – viva o IceTea de limão do Costa Café que chegou ao outro lado do mundo para me salvar. Felizmente à tarde já me encontrava melhor mas a essa hora já estávamos a caminho de Déli e tinha perdido todas as outras atracções da cidade.Posso dizer-vos que os meus companheiros de viagem gostaram do que viram e deixar-vos também algumas das fotos que eles tiraram.Agra Fort

 Little Taj

 Sikandra

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Finalmente, o Taj!

Depois de um dia inteiro de viagem, com apenas a paragem para conhecer a cidade de fathepur Sikri, chegamos a Agra a meio da tarde, mesmo a tempo de pousar as coisas no hotel e aproveitar a luz do fim da tarde para visitar uma das 7 Maravilhas do Mundo, Património Mundial da UNESCO, cartão-postal de Agra e de toda a Índia, praticamente o motivo da nossa viagem, o Taj Mahal!

Ao contrário do que muita gente pensa, o Taj não é um palácio mas sim um mausoléu construído para albergar a tumba de Muntaz Mahal.
Conta a história que em 1612 o imperador Shah Jahan casou com uma princesa persa a quem deu o nome de Muntaz Mahal (a jóia do palácio) e que esta, que não era a sua primeira esposa, foi aquela por quem se apaixonou perdidamente e se tornou a sua principal conselheira e apoiante. Muntaz deu ao imperador 14 filhos mas morreu no último parto deixando o imperador desolado e sem vontade de viver. Diz-se que o mausoléu do Taj Mahal é a maior prova de amor do mundo, uma vez que foi mandado construir pelo próprio imperador, logo após a morte da amada para depositar os restos mortais de Muntaz. Por sua ordem e desenhado por ele, foi construído ‘o mais bonito edifício do mundo’ em mármore branco incrustado com pedras semi-preciosas de diferentes cores como turquesas, lápis-lazuli e safiras.
O custo da obra foi de tal modo exorbitante que levou anos mais tarde o príncipe herdeiro e filho do imperador a prender o pai e a tomar o poder para si alegando a falta de discernimento do pai na gestão do reino. O imperador ficou em cativeiro no forte de Agra onde pelo menos lhe foi possível contemplar até ao resto dos seus dias a sua obra de homenagem à falecida esposa. read more

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Fatehpur Sikri

Depois das duas noites que passamos em Jaipur, e de todas as maravilhas que vimos por lá, fizemo-nos novamente à estrada, desta vez em direcção a Agra.Outra viagem de pouco mais de 200 km que durou grande parte do dia mas que permitiu uma paragem pelo caminho, para conhecer a cidade de Fatehpur Sikri.Esta cidade foi construída há cerca de 500 anos pelo imperador Akbar mas funcionou como capital do país durante apenas quatorze anos, devido ao surgimento de uma seca extrema na região.

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Jal Mahal

Jal Mahal, ou Water Palace, é um outro palácio situado no meio do lago Man Sagar na cidade de Jaipur. É apenas possível visitá-lo de barco, mas está há alguns anos fechado para obras de restauro pelo que tivemos de nos contentar em vê-lo da margem.O lago foi criado, no século XVI, de forma artificial numa época de fome e de seca através da construção de uma barragem no rio Darbhawati para permitir a irrigação dos campos de cultivo envolventes. De lá até hoje sucessivas obras tem sido levadas a cabo para conseguir manter a beleza arquitectónica do palácio construído no estilo Rajput e Mughal, mas o facto de quatro dos seus cinco pisos permanecerem constantemente abaixo do nível das águas não tem facilitado o trabalho.Deixo-vos com as fotografias possíveis, espero que no dia em que visitem a Índia já seja possível uma visita no seu interior – por mergulho, quem sabe.

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Jantar Mantar (oi?) e City Palace.

Chama-se Jantar Mantar a um conjunto de construções que funcionam como instrumentos astronómicos e que ao que parece eram muito populares entre os reis, imperadores e marajás na Índia. O observatório de Jaipur, situado nos jardins do Palácio da Cidade, é o maior e mais bem conservado da Índia sendo já considerado Património Mundial.Tem relógios de Sol incrivelmente grandes e instrumentos vários onde podem fazer as vossas cartas astrais (ou qualquer coisa semelhante a isso) em função do signo, das influências dos planetas e sei lá mais o quê – confesso que me distraí nesta parte da explicação, estava a entrar em demasia na base do oráculo – para isso só precisam saber com precisão o dia e a hora do vosso nascimento.Na cultura indiana estas informações são consideradas muito importantes e as pessoas regem parte da sua vida em função delas até na hora de escolher o noivo ou a data do casamento.

O complexo do City Palace, construído entre 1729 e 1732, é constituído por um conjunto de edíficios pátios e jardins e apesar de ter hoje várias zonas abertas ao público é ainda a residência oficial do Marajá de Jaipur.

Sala de audiências do palácio real.

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Jaipur, a cidade cor-de-rosa.

Para além dos elefantes, dos palácios e dos encantadores de serpendes, a capital do Rajastão é conhecida como cidade cor-de-rosa desde que em 1876 o Marajá Sawau Ram Singh mandou pintar toda a cidade dessa cor para a recepção ao Príncipe Albert, o herdeiro inglês. De lá para cá a cor da cidade foi mantida no zona antiga da cidade e tornou-se num dos seus cartões postais.

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Amber Palace.

A poucos quilómetros de Jaipur, fica o forte ou palácio de Amber, a segunda atracção turística a visitar no nosso primeiro dia de passeio no Rajastão. Situado no topo de uma colina, foi mandado construir pelo Raja Man Singh I. Mistura um interessante estilo árabe e hindu e é sem dúvida um ponto a não perder na passagem pela cidade.A subida da colina é tradicionalmente feita de elefante, e lá fomos nós experimentar, e uma vez lá dentro é possível ver as diversas construções com uma decoração lindíssima, uma vista fantástica e vários pátios e jardins interessantes. Um local onde duas horas passam a correr.Praça de elefantes, começa aqui a corrida. A paisagem envolvente. Os edifícios do palácio e os jardins interiores.

 Os incríveis detalhes dos interiores do Palácio.

Como podem ver não é a toa que esta é a mais famosa atracção da cidade e justifica incluir a deslocação a Jaipur em qualquer roteiro pela Índia.


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Palácio dos Ventos – Jaipur

Eu sei que tenho de começar os posts sobre a Índia, mas está bem difícil. A verdade é que são taaaantas fotografias que eu nem sei bem por onde começar. Tenho ainda que conseguir reunir no meu computador todas as fotos da viagem, coisa que também ainda não fiz, porque só máquinas eram três, tirando uns iPhones, iPads e afins. Mas para vos ir abrindo o apetite e deixar a minha preguiça de lado começo com o cartão postal de Jaipur, a primeira cidade que visitamos – o Hawa Mahal, ou Palace of Winds.Foi construído, em pedra de areia vermelha e branca, em 1799 e é parte do Palácio da Cidade, esta zona estava reservada à rainha e às mulheres do palácio e a forma como as suas 953 pequenas janelas foram construídas permite não só a circulação do ar e o arrefecimento do interior do palácio mas também que as mulheres pudessem acompanhar o dia-a-dia das ruas da cidade sem que pudessem ser vistas.Ficam algumas fotos, à luz do Sol e ao cair da noite.

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